Países produtores de petróleo concordam em congelar produção

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Países como Rússia, Venezuela e Arábia Saudita concordaram em congelar a produção de petróleo em seus níveis de janeiro. A decisão foi divulgada pelo presidente rotativo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e ministro de Energia e Indústria do Catar, Mohammed Saleh al Sa’adah.

Em entrevista coletiva, al Sa’adah disse que a medida busca estabilizar o mercado de petróleo, e a medida “não só beneficiará os países produtores e exportadores de petróleo, mas a economia global”. Segundo dados da agência de notícias EFE, ele ressaltou que espera que outros países adotem tal iniciativa, sejam ou não integrantes da Opep – tanto que reuniões com países como Irã e Iraque estão nos planos da entidade. Também estiveram presentes na reunião o ministro de Petróleo e Recursos Minerais saudita, Ali al Nuaimi; o titular de Energia russo, Alexander Novak, e o ministro de Petróleo venezuelano, Eulogio del Pino.

“A razão pela qual concordamos com um potencial congelamento de produção é simples: é o começo de um processo que iremos avaliar nos próximos meses e decidir se precisaremos outros passos para estabilizar e melhorar o mercado”, disse Naimi a repórteres, segundo informações da agência de notícias Reuters, ressaltando que eles querem atender a demanda e estabilizar o preço do petróleo mas que, para isso, é preciso dar um passo por vez.

Contudo, o Irã é considerado um obstáculo para tal trâmite. Rival regional da Arábia Saudita, o país tem prometido ampliar sua produção nos próximos meses como forma de recuperar mercado após ficar anos sob embargo de sanções internacionais. O ministro iraniano do Petróleo, Bijan Zanganeh, já sinalizou que não concordaria em congelar a produção, dizendo que o país não vai abrir mão de sua fatia no mercado global.

 

 

(com Reuters e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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