Parlamento Europeu discutirá homofobia na Rússia

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do Gay Star News
 
European Parliament: Olympics has chosen Russia’s side in gay hate
 
Europe will discuss the rise of homophobia and xenophobia in Russia in Strasbourg
 
JOE MORGAN
 
The International Olympics Committee has chosen Russia’s side in the crackdown of the LGBT community, according to a leading member of the European Parliament.
 
The European Parliament discuss the rise of homophobia and xenophobia in Russia in Strasbourg tomorrow (10 October).
 
Sophie in ‘t Velt MEP, vice president of the LGBT Intergroup, has said: ’The recent decree by president Putin banning demonstrations and rallies for two and a half months in Sochi around the 2014 Winter Olympics should be a wake-up call to the International Olympic Committee.

 
‘The IOC has also banned all expressions of support, including rainbow nail polish.
 
‘Clearly, the Committee has chosen Russia’s side by shielding them from criticism. I call upon the new IOC President Thomas Bach to take appropriate measures and fiercely condemn these laws.’
 
Michael Cashman, MEP, co-president of the Intergroup of LGBT rights, added: ‘Behind the smokescreen of “traditional values”, Russian authorities turn increasingly authoritarian, limiting freedom of expression and violating human rights—not only against LGBT people, but against all minorities.
 
‘In this worrying context, we’ll ask the Commission and the [European External Action Service] what they’ve done to stand straight up for human rights.’
 
During the debate tomorrow, the MEPs will be discussing the legal and social situation of non-governmental organizations – mainly charities – that are working to end human rights abuses in Russia.
 
According to the LGBT Intergroup, nine Russian organizations are under legal charges, 18 have received official orders to ‘eliminate violations’ by registering as ‘foreign agents’ and 53 have received ‘warnings’ not to violate the law.
Redação

17 Comentários

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  1. Longe de mim querer

    Longe de mim querer desvirtuar o debate ou tirar o foco do problema russo. Mas é de se perguntar se o “mundo ocidental” vai discutir só a Rússia ou vão dar bola para esse tipo de caso aqui também? 

     

    Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/31676/kuwait+quer+fazer+exame+medico+para+identificar+gays+e+impedir+entrada+deles+no+pais.shtml

    Kuwait quer fazer exame médico para identificar gays e impedir entrada deles no país

    Proposta será avaliada por comitê central e visa impedir a entrada de não cidadãos homossexuai 

    O Kuwait está desenvolvendo um teste médico para “detectar” homossexuais e preveni-los de entrar em seu território e no dos outros países membros do grupo Cooperação do Golfo – Bahrein, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes. A medida foi anunciada pelo diretor de saúde pública do Kuwait, Yousouf Mindkar, em entrevista divulgada nesta segunda-feira (07/10) ao jornal local Al Rai.

    “Nós vamos tomar medidas mais duras para nos ajudar a detectar gays que vão ser, então, barrados de entrar no Kuwait ou em qualquer outro Estado-membro do GCC”, afirmou, segundo agências internacionais.

    Mindkar explicou que a ideia é incorporar o novo teste à avaliação médica realizada pelos centros de saúde para conceder o visto para não cidadãos dos países. A proposta será avaliada por um comitê central no dia 11 de novembro, acrescentou.

    Atos homossexuais já são proibidos nesses países, com a pena podendo chegar a 10 anos de cadeia caso o réu seja menor de 21 anos, no caso do Kuwait. Na Arábia Saudita, a punição é ainda mais severa: homossexuais podem ser condenados à morte, dependendo das circunstâncias. De acordo com informações do jornal Gulf News, em 2011, o Bahrein prendeu 127 pessoas por participar de uma festa “depravada e decadente”, relacionada a atos homossexuais.

    Além da explícita repressão, os governos desses países censuram filmes, artigos e livros que abordem o tema da sexualidade. No início desse mês, um jornal de Oman foi censurado por conter um artigo considerado “simpático” aos homossexuais, informou a BBC. Em 2010, os países do GCC baniram o filme egípcio Beddon Rakaba (“Sem Censura” na tradução em português) com a justificativa de “encorajar a depravação”. O longa tratava da vida de jovens usuários de drogas e que travavam relações homossexuais.

    Segundo organizações LGBTs da região, casais homossexuais procuram viajar para legalizar sua união, podendo ter represálias de volta ao país natal.

    1. Só com a Rússia, porque faz

      Só com a Rússia, porque faz parte da jogada geoestratégica e da deslegitimação da Rússia. Da mesma maneira que têm feito com o Irã. Ou alguém já viu esse tipo de campanha em relação àquela campeã dos direitos das minorias sexuais, a Arábia Saudita.

      Aliás, lembro, alguns anos atrás, que entidades do movimento “gay”, protestando, no Brasil, contra a visita do presidente iraniano Ahmadinejad (que acabou não ocorrendo), quando, ao mesmo tempo, havia um fórum econômico com lideranças das “democracias sexuais” da Península Arábica sem nem um protestinho sequer.

      É o mesmo caso da situação das mulheres do Afeganistão, que serviu de desculpa para a invasão imperialista, mas que foi descartada quando não interessou mais. Desnecessário dizer que nada mudou na situação das mulheres afegãs após a derrubada do governo socialista. 

       

       

        1. Eu só uso sem aspas

          Tem palavras estrangeiras que são tão usadas, como sushi, gay, ombudsman ou realpolitik que mais confunde se pôr entre aspas.

          Queer também uso sem aspas.

          1. O ideal seria colocar em

            O ideal seria colocar em itálico, mas eu não consigo me ajustar com esses efeitos da página. Se eu coloco em itálico ou em negrito, depois, não consigo fazer o resto do texto voltar ao normal (idem quando colo textos com outros formatos, copiados de outras páginas). Por isso, uso o recurso de máquina de escrever, aspas para as palavras estrangeiras não aportuguesadas.

          2. Olha, já tentaram…

            usar guei como grafia para português, assim como gaie em francês ou schwul em alemão.

            Mas não colou. E no espanhol também não. Pelo menos não que eu tenha visto.

            Vai por mim… Relaxa!

            Deixa um anglicismo entrar na vida!

            Um não, dois, posto que queer também é legal.

          3. Aliás, em português, temos um

            Aliás, em português, temos um arcaísmo que é etimologicamente correlato ao “gay” inglês, de origem franco-normanda. Trata-se de gaio, com igual significado original:

            http://www.priberam.pt/dlpo/Gaio

            Por exemplo, na tradução do livro de Nietzsche – A Gaia Ciência!

      1. Menos, menos…

        A Rússia tem muitas coisas criticáveis, já é deslegitimada por si só. Apenas mantêm poder dissuasivo militar. Há a concentração de riqueza em oligarcas, desde que coniventes com Putin; a tentativa de manter o Oriente Médio em polvorosa para que não caiam os preços de gás e petróleo; a perseguição a jornalistas. A questão de manipular a ignorância religiosa contra LGBTs para facilitar a reeleição de Putin em 2018 é apenas mais um atraso.

        As petromonarquias idem, mas mesmo a imprensa ‘informada’ não cita que Arábia e Catar são dos maiores financiadores do Hamas. E os EUA da OLP condescendente na Cisjordânia. Algo que sabemos pela imprensa neoliberal…

        E Irã e EUA idem, todos cheios de esqueletos em armários.

        Mas vamos aprender a separar algumas coisas.

        Pode-se defender simultaneamente o direito a autodeterminação dos povos sem deixar de expressar a opinião de que quanto mais cedo deixarem de ser sexistas, melhor.

        Pode-se ser antiamericano (quem quiser, eu não sou) sem precisar fechar os olhos ao ressurgimento fascista na Rússia.

        Basta focar em ideias e conceitos, sem buscar herois, que de resto não existem, em pessoas, partidos e países.

        x-x-x-x-x-x-x

        Os imperialistas não derrubaram o governo socialista do Afeganistão, derrubaram o governo tampão do Taliban. E de modo mal sucedido, tanto que o governo Karzai resume-se basicamente à capital.

        Não lembro da visita de Ahmadinejad que não houve. Lembro da que houve, no final de 2009, e lembro do protesto de LGBTs no Rio de Janeiro. Totalmente dentro da lei.

        Mas no Brasil, pelo menos por ora, protesta quem quer. Não há nada que impeça pessoas, ongs ou partidos protestarem contra a Arábia Saudita. Porque não ‘feministas de esquerda’ fazendo isso, não é? 

        Isso me lembra a questão do MPL. Tantos questionaram que afetasse a imagem desse ou daquele partido e pessoas nas redes sociais pedindo “protestem contra fulano também”. Ora, porque partido A deve pedir para partido B influenciar um movimento de protesto contra partido C? Devia era protestar diretamente.

        Se o ‘mainstream ocidental’ carrega nas críticas à Rússia, irã, etc, o ‘mainstream progressista’ é não só omisso em relação a direitos humanos nesses países como também é omisso em relação aos próprios aliados estratégicos ocidentais.

        Se um lado peca por ser parcial, outro lado peca pior, é omisso em quase tudo.

        Para me provar que estou equivocado, basta apresentar artigos na imprensa progressista criticando a Putin em direitos humanos ou o governo brasileiro nos recuos em relação ao combate à homofobia. Mas nem artigos criticando a situação das mulheres nas petromonarquias fazem…

        Terei o maior gosto de compartilhar artigos assim no meu facebook.

        E uma outra leitura é possível: protesta-se quando há um fio de esperança de que as coisas melhorem. 

         

        1. A questão é que a homofobia

          A questão é que a homofobia da elite reacionária russa só tomou as páginas da imprensa imperialista no contexto do asilo político a Snowden e na disputa geopolítica no Oriente Médio (e só um cego pensa que é a Rússia que mantém o Oriente Médio em polvorosa – é preciso que se esqueça a sustentação do Estado racista de Israel e seu projeto colonial contra o povo nativo palestino, a derrubada de Mossadegh, a invasão do Iraque, a sustentação das monarquias feudais da Península Arábica, o apoio à invasão do Líbano por Israel, a sustentação dos terroristas da Al-Qa’ida, na Síria, da destruição da Líbia, etc., etc.). A questão dos direitos dos homossexuais, na Rússia, é como a questão das mulheres no Afeganistão: objeto da propaganda de guerra (fria ou quente) do imperialismo, que é, hipocritamente, descartada, quando não serve aos interesses imperiais.

          Dizer que o imperialismo estadunidense não está por trás da derrubada do governo socialista do Afeganistão é botar para baixo do tapete o apoio dos EUA ao golpe de Zia ul-Haq, no Paquistão, a islamização atroz que se seguiu e a sustentação dos grupos terroristas que viriam a formar a Al-Qa’ida e o Talibã (palavra árabe que quer dizer estudantes, no caso, estudantes das madrassas paquistanesas criadas por ul-Haq para treinar os terroristas que os EUA e a Arábia Saudita treinavam para lutar contra o governo socialista do Afeganistão).

          Ligar a luta pelos direitos dos homossexuais russos ao imperialismo estadunidense é míope e contraproducente, porque permite aos reacionários, como Putin, pintar a elite desses movimentos como traidores da pátria. Possivelmente, o homossexual da classe operária, que não tem grana para emigrar, seja até prejudicado. A questão é construir uma política de base com alianças com movimentos progressistas, não com o oportunismo imperialista (as mulheres afegãs, como as que militam na RAWA, por exemplo, Malalai Joya, têm isso bem claro).

          Quanto à acusação de antiamericanismo, ela só se sustenta se se faz, de maneira sofística equivaler os interesses da burguesia estadunidense com o da maioria trabalhadora do país. Eu sou tão antiamericano quanto o Noam Chomsky, o pessoal da Monthly Review ou o pessoal dos Black Panthers (um deles morreu esta semana, depois de passar 40 anos em solitária por conta da elite assassina, terrorista, genocida e manipuladora, que alguns inocentes úteis – ou nem tanto – acham que são aliados).

          http://www.diarioliberdade.org/281-galiza/resenhas/9640-representante-da-rawa-definiu-em-ferrol-o-regime-pro-imperialista-afegao-como-narco-corrupto.html

           

           

          1. Mas então…

            Há quem é só antiamericano, há quem é só antiimperialista, há quem seja os dois. Não fiz uma acusação, é só mais uma estereotipação.

            Mas a homofobia russa – que não é só da elite –  não entrou em pauta só por Snowden e tal, isso é querer dourar a pílula.

            Já foi muito comentado em anos passados a proibição de adoção de crianças, também de anos passados a proibição de paradas gays, os processos contra Madonna e Lady Gaga.

            A onda atual é em função da lei anti-gay. E dos problemas que haverá nas Olimpíadas de Sochi.

            Simplesmente é impossível justificar-se essa lei tosca, não há um único artigo sequer tentando fora da Rússia.

            Mas acredite no quiser, eu desencano.

          2. Gunter,
            É evidente que, de

            Gunter,

            É evidente que, de minha parte, não se trata de justificar essas leis. É transparente o esforço de Putin de se legitimar através do apelo para as parcelas mais reacionárias da sociedade russa através da vinculação com a igreja ortodoxa (que, aliás, não é tão influente quanto parece, se desprovida do apoio estatal que a camarilha do Putin).

            A questão é que a mídia corporativa se meteu de cabeça na ofensiva antirrussa assim que o Snowden desembarcou na Rússia. E se intensificou com a questão da Síria. Esse relevo jamais foi dado a casos muito mais graves de atentados contra a integridade – física, inclusive – de homossexuais em países aliados do imperialismo, como a Arábia Saudita. E se há protestos contra isso, por parte das entidades de defesa dos direitos dos “gays”, eles, praticamente, não têm eco. Por exemplo, você pode me citar uma reunião do parlamento europeu para discutir ações contra a execução de “gays” na Arábia Saudita? Uma iniciativa para censurar o governo francês pelos negócios com armas para a fazenda petrolífera da família Sa’ud? Isso nunca ocorreu porque “seu mestre não mandou”. Enquanto isso, os fantoches europeus impedem até o pouso do aviãozinho do Evo Morales! Sem falar na prisão arbitrária do David Miranda pela “democrática” Grã-Bretanha (aliás, sem um comentariozinho dos militantes “gays”).

            A maioria das entidades de defesas dos direitos dos homossexuais sem perfil de esquerda acaba pautada pela agenda da mídia corporativa e do imperialismo.

            É óbvio que os “gays” russos – como de qualquer lugar – não são somente uma elite econômica. Os homossexualismo está representado em todas as camadas sociais. O que acontece é que os movimentos identitários que não fazem pontes com os movimentos sociais, que não fazem uma análise mais ampla, político-social-econômica, acabam defendendo quase que somente os direitos das elites da minorias. É por isso que podemos ter negros milionários, nos EUA, apoiando a agenda neoliberal e o imperialismo (Obama, Collin Powell, Condoleezza Rice), enquanto a maioria negra enche a prisões e as estatísticas das piores condições de vida. E a reação do “house Negro” Obama é de passar pito nas famílias negras com o mesmo discurso da direita racista de que as condições de vida dos negros são resultado exclusivo de suas escolhas individuais. O mesmo se aplica ao movimento feminista e ao movimento “gay”. Estamos vendo chegar uma era em que os casais “gays” que se enquadram nos padrões de consumo e de “bom gosto” sancionados pela sociedade burguesa serão bem aceitos, enquanto que aqueles que não se enquadram nesse perfil, e a maioria que ocupa as camadas menos aquinhoadas, continuarão sofrendo discriminação, opressão e exploração. É o que vemos em relação às mulheres. A dupla jornada recai sobre a mulher pobre, pois a madame sempre pode contar com a opressão da sua empregada para se livrar da dupla jornada.

          3. Sim, é transparente

            que Putin se ancora no que de mais reacionário e fascista a Rússia pode produzir.

            Mas também é visível que setores autodenominados progressistas evitam ao máximo criticar Putin, visto como aliado.

            Se a mídia corporativa ocidental critica as mazelas russas, ora tem todo o direito. Não se critica a todo o momento os EUA e o Ocidente? Às vezes até com estatísticas falsas?

            O fato do parlamento europeu não criticar a Arábia Saudita é lamentável. Mas criticar a Rússia é correto. E é este o foco. Em algum momento representantes da Rússia, China, etc denunciaram em fóruns internacionais aliados ocidentais? Não. Porque quem tem telhado de vidro nessa área de sexismo não são as potências ocidentais, mas seus aliados. Já do lado de seus antagonistas políticos são as próprias potências.

            Simétrico, então, seria o Parlamento Europeu criticar a homofobia dos EUA. Tem como?

            O que você argumenta, portanto, é apenas na direção de que críticas devem ser estendidas a mais países, com o que eu concordo totalmente.

            Só que esses países são criticados sim. Não esqueça que vários (Tanzânia, Zimbabue, Camarões) não recebem ajuda externa de Canadá, EUA e Reino Unido em função de homofobia. Mas recebem do Brasil e isso também não está sendo criticado, certo? É uma outra omissão conveniente.

            Em reunião recente na ONU o Brasil foi o único país importante que apoiou a legislação anti-gay da Rússia. E isso também é omitido por aqui.

            As petromonarquias não precisam de ajuda externa. Mas ajudam o Hamas e OLP a resistir ao reconhecimento do Estado de Israel, o que poderia desatar o nó local. Quando alguém escreve sobre questão palestina sempre omite isso, não é?

            E esses países do Oriente Médio e África, ainda mais homofóbicos que a Rússia, não têm assento no Conselho Permanente de Segurança da ONU, não se oferecem para enetos internacionais, não posam de desenvolvidos. Já a Rússia de Putin é extremamente presunçosa.

            Muitos países são poupados na mídia não por serem aliados dos EUA, mas por desimportância mesmo. São 78 países com legislação homofóbica, boa parte com laços comerciais e estratégicos com a Rússia e também não aparecem na mídia ocidental por sua dimensão relativa.

            Disseminem-se as críticas a todos então. Quem julgar que deve redigir ou protestar contra violações de Direitos Humanos nos EUA e seus aliados deve fazê-lo. Mas faz? Não. Fica reclamando das críticas a Putin para blindá-lo. (Não me refiro a você, claro, acompanhe mais os posts para perceber o processo.)

            A estratégia dos aliados de Putin é justamente não criticar os “ocidentais” para depois tentar usar o argumento de que as críticas à Rússia são assimétricas…

            Mas isso não cola. Também não cola falar de Snowden ou Síria. Se não existissem esses dois eventos, que vieram a calhar para o edulcoramento da imagem de Putin, a imprensa ‘progressista’ estaria disposta a criticar Putin? Também não.

            Quem quiser criticar machismo, sexismo, etc em países ocidentais e seus aliados, deve fazê-lo e contará com meu apoio para isso. Mas uma eventual omissão, por esse lado, da parte da mídia ocidental, não justifica que a mídia autodenominada progressista se omita em relação à Rússia.

            Até porque seria a mídia dos ‘bonzinhos’. Mas está se portando de modo negligente e oportunista agora.

    2. Provavelmente vão dar bola também

      Tanto que essa notícia apareceu em vários lugares estes dias, não só no Opera Mundi. E que faltam 9 anos mas já há gestões para que o Catar descriminalize a homossexualidade.

      Não são apenas as petromonarquias que discriminam a torto e a direito. Ontem também teve a notícia de que o Líbano censurou dois filmes em um festival de cinema.

      Aparecem menos porque delas não se espera nada. Já são internacionalmente criticadas pela não participação de mulheres na política (em algumas não podem sequer dirigir), por trabalhadores estrangeiros serem confinados como mão-de-obra escrava, etc. Sem falar nas incontáveis críticas à prática de casamentos forçados de meninas e circuncisão feminina.

       

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