PIB dos Estados Unidos cresce 2,4% no ano de 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A economia dos Estados Unidos encerrou o ano de 2014 com um crescimento de 2,4%, pouco acima dos 2,2% contabilizados em 2013, segundo levantamento divulgado pelo Departamento do Comércio do país. Os números foram divulgados dois dias depois de o Federal Reserve (o Banco Central do país) ter declarado que a economia tem avançado em um “ritmo sólido”, um quadro melhor do que o mantido pelo Fed em seu caminho de ajuste dos juros.

Contudo, o ritmo perdeu força no quarto trimestre diante dos gastos empresariais fracos e o déficit comercial maior ofuscando os gastos dos consumidores, que marcaram o melhor resultado desde 2006. De acordo com os dados divulgados, o PIB trimestral cresceu em ritmo anual de 2,6% após a taxa de 5% apurada no terceiro trimestre. Apesar da queda, a desaceleração deve durar pouco por conta dos preços mais baixos da gasolina.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, avançaram a um ritmo de 4,3% no quarto trimestre, o mais forte desde o primeiro trimestre de 2006 e uma aceleração ante os 3,2% do terceiro trimestre.

Segundo os dados do governo, os preços da gasolina despencaram 43% desde junho, fazendo com que os norte-americanos ficassem com mais dinheiro para outros gastos. O fortalecimento do mercado de trabalho, apesar do fraco crescimento dos salários, também ajuda.

Apesar disso, os gastos foram ofuscados pela queda nos gastos de capital: os gastos empresariais com equipamentos recuaram a uma taxa de 1,9%, a maior contração desde o segundo trimestre de 2009. Os gastos empresariais com equipamentos haviam avançado a uma taxa de 11% no terceiro trimestre.

O aumento do déficit comercial, devido ao impacto do menor crescimento global sobre as exportações e a forte demanda doméstica, retirou 1,02 ponto percentual do crescimento do PIB no quarto trimestre. Além disso, a reposição de estoques por empresas contribuiu com 0,82 ponto percentual do indicador.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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