Putin autoriza manifestações nos Jogos Olímpicos de Inverno

Sugerido por Assis Ribeiro

Da Carta Capital

Putin autoriza manifestações durante Jogos Olímpicos

Cedendo às pressões do COI, presidente russo assina decreto, mas estabelece restrições a protestos

Cedendo às pressões do Comitê Olímpico Internacional (COI), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu autorizar a realização de manifestações durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, anulando uma decisão de agosto que as proibia.

De acordo com o decreto assinado neste sábado 4, Putin permite as manifestações desde que sejam realizadas em uma área especial e em coordenação com as autoridades de Sochi entre os dias 7 e 23 de fevereiro, quando acontece o evento esportivo. As autoridades podem também limitar o número de participantes nos protestos.

Em agosto de 2013, Putin assinou um decreto que proibia manifestações nas áreas próximas do balneário do Mar Negro a partir de 7 de janeiro. Mas em dezembro, o presidente do COI, Thomas Bach, já tinha revelado que as autoridades russas concordavam em estabelecer zonas de protestos durante os jogos de inverno.

Nos dias 29 e 30 de dezembro, dois atentados suicidas atingiram a cidade de Volgogrado, levantando dúvidas quanto à segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno. O primeiro ocorreu na principal estação de trem de Volgogrado, localizado a 700 quilômetros de Sochi. O segundo, foi em um trólei, meio de transporte público comum nas cidades russas. Os atentados deixaram 34 mortos.

Redação

8 Comentários

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  1. Brasil se dobra à Rússia

    [Enquanto o ufanismo celebra a ‘independência externa’. Só que não.]

    http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,texto-russo-na-onu-nao-tem-referencias-aos-direitos-dos-gays,1079209,0.htm

    Texto russo na ONU não tem referências aos direitos dos gays

    Copatrocinador do documento, Brasil foi duramente criticado por ativistas por não tentar impor seus valores

    GENEBRA – A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores.

    Isinbayeva fez declarações favoráveis às políticas russas - Danis Balibouse/Reuters

    Danis Balibouse/ReutersIsinbayeva fez declarações favoráveis às políticas russas

     

    A resolução foi apresentada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, defendendo que os grandes eventos esportivos fossem plataformas para a promoção dos direitos humanos. O problema é que Moscou, que organiza em fevereiro os Jogos de Inverno, em Sochi, vem sendo atacado por adotar leis antigay. Atletas americanos chegaram a levantar a possibilidade de promover um boicote, enquanto o COI e mesmo entidades como a Fifa vem insistindo com o presidente Vladimir Putin que a lei deve ser derrubada. Entre vários pontos, a lei permite a prisão de quem promover o homossexualismo.

    No texto original enviado à ONU, nenhuma referência a direitos dos gays. “Gostaríamos de ver uma linguagem dura, combatente à discriminação, em todos os sentidos”, disse André du Plessis, representante da ILGA, uma ONG que defende direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.

    A esperança de ONGs e mesmo de governos europeus era de que o Brasil, por ter sido um dos apoiadores do projeto russo, usaria sua influência para colocar no texto o fato de que ninguém deveria ser discriminado por sua orientação sexual. Mas o Itamaraty não agiu.

    Coube à Noruega propor que o texto falasse claramente sobre o direito dos gays. Mas os russos foram buscar apoio nos países islâmicos, que prometeram apoio à resolução contanto que não fizesse referências à orientação sexual.  No texto final, a única menção incluída foi a promessa de que a “discriminação” seria combatida, em “todas suas formas”. Momentos antes da aprovação, a embaixadora dos EUA, Eileen Donahoe, alertou que a Casa Branca votaria a favor, mas com o entendimento de que a referência a “todas as formas de discriminação” incluiria o respeito aos gays.

    Já o governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse. “Não sei como ficou o texto”, disse. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que “os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles.” 

  2. 36 Fotos da Russia que todos deveriam ver

    http://www.buzzfeed.com/mjs538/photos-from-russia-everyone-needs-to-see

    36 Photos From Russia That Everyone Needs To See

    It’s a scary place for LGBT people in Russia right now.

    Matt StoperaBuzzFeed Staff

    1. St. Petersburg Gay  Pride, 2013:

    Image by Dmitry Lovetsky / AP        2. Image by OLGA MALTSEVA / Getty Images

    3. What began as a peaceful march… What began as a peaceful march...Image by OLGA MALTSEVA / Getty Images

    4. …ended up turning incredibly violent as anti-gay protesters overtook the rally.

    ...ended up turning incredibly violent as anti-gay protesters overtook the rally.

    Image by OLGA MALTSEVA / Getty Images

    5. A gay rights supporter is beaten to the ground.

    A gay rights supporter is beaten to the ground.

    Image by OLGA MALTSEVA / Getty Images

    6. A man bleeds from his head…

    A man bleeds from his head...

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / Reuters

    7. …as he tries to escape the grasp of an anti-gay protester.

    ...as he tries to escape the grasp of an anti-gay protester.

    Image by Dmitry Lovetsky / AP

    8. A woman runs from the crowd.

    A woman runs from the crowd.

    Image by Dmitry Lovetsky / AP

    9. Two men flee…

    Two men flee...

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / Reuters

    10. …but are eventually detained.

    ...but are eventually detained.

    Image by Dmitry Lovetsky / AP

    11. In the end, police officers detained several of the gay activists.

    In the end, police officers detained several of the gay activists.

    Image by OLGA MALTSEVA / Getty Images

    12. The 2012 parade ended the same way.

    The 2012 parade ended the same way.

    An anti-gay protester clashes with a gay rights activist.

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / Reuters

    13. That event was also overrun by anti-gay protesters.

    That event was also overrun by anti-gay protesters.

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / Reuters      14.Image by ANTON TUSHIN / Getty Images

    15. Moscow, May 2013:

    An unknown anti-gay activist hits Russian gay and LGBT rights activist Nikolai Alexeyev during an unauthorized gay rights activists rally in central Moscow.

    Image by ANDREY SVITAILO / Getty Images

    16. An unauthorized protest turns violent.

    An unauthorized protest turns violent.

    Image by ANDREY SMIRNOV / Getty Images

    17. Gay activists end up being detained.

    Gay activists end up being detained.

    The sign says, “Love is stronger than homophobia.”

    Image by KIRILL KUDRYAVTSEV / Getty Images

    18. The 2012 Moscow gay pride was filled with more of the same…

    The 2012 Moscow gay pride was filled with more of the same...

    Image by Mikhail Metzel / AP

    19. …more detained gay rights activists.

    ...more detained gay rights activists.

    Image by Mikhail Metzel / AP

    20. June 2013: Gay rights activists hold a kiss-in in Moscow.

     Gay rights activists hold a kiss-in in Moscow.

    Image by KIRILL KUDRYAVTSEV / Getty Images

    21. The activists were protesting a new “gay propaganda” law. The law would introduce steep fines and jail terms for people who promote homosexual “propaganda” to minors.

    The activists were protesting a new "gay propaganda" law. The law would introduce steep fines and jail terms for people who promote homosexual "propaganda" to minors.

    Image by KIRILL KUDRYAVTSEV / Getty Images

    22. That event also ended violently.

    That event also ended violently.

    Image by KIRILL KUDRYAVTSEV / Getty Images

    23. Russian police detained more than 20 gay rights activists…

    Russian police detained more than 20 gay rights activists...

    Image by MAXIM SHEMETOV / Reuters

    24. …as gay rights activists were pelted with rotten eggs.

    ...as gay rights activists were pelted with rotten eggs.

    Image by VASILY MAXIMOV / Getty Images      25.Image by ANDREY SMIRNOV / Getty Images

    26. The same thing happened at a “kissing protest” in January.

    The same thing happened at a "kissing protest" in January.

    Image by SERGEI KARPUKHIN / Reuters

    27. That event also turned bloody.

    That event also turned bloody.

    Image by ANDREY SMIRNOV / Getty Images

    28. More violence.

    More violence.

    Image by Ivan Sekretarev / AP

    29. An Orthodox activist pulls a gay rights campaigner’s hair.

    An Orthodox activist pulls a gay rights campaigner's hair.

    Image by Ivan Sekretarev / AP

    30. Unknown assailants attack a gay rights activist.

    Unknown assailants attack a gay rights activist.

    Image by SERGEI KARPUKHIN / Reuters

    31. Meanwhile, Russian lawmakers passed a bill barring same-sex foreign couples from adopting Russian children.

    Meanwhile, Russian lawmakers passed a bill barring same-sex foreign couples from adopting Russian children.

    Image by SERGEI KARPUKHIN / Reuters

    32. The anti-gay propaganda bill became a law.

    The anti-gay propaganda bill became a law.

    Via: newsinfo.inquirer.net

    33. And just this past week, four Dutch citizens were tried in Moscow for a “gay propaganda” crime.

    And just this past week, four Dutch citizens were tried in Moscow for a “gay propaganda” crime.

    Via: themoscowtimes.com

     

     

     

    34. Still, activists keep on fighting.

    Still, activists keep on fighting.

    This photo is from this year’s International Day Against Homophobia. This sign says, “I’m 17 years old. Government says I do not exist. Nazi say, I need to be killed, But I will live!”

    Image by Dmitry Lovetsky / AP

    35. This one says, “Homophobia kills!”

    This one says, "Homophobia kills!"

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / Reuters

    36. And this one says, “Love is stronger than hate.”

    And this one says, "Love is stronger than hate."

    Image by ALEXANDER DEMIANCHUK / ReutersRussia is hosting the 2014 Olympic games in Sochi. What does this mean for gay athletes and spectators? Is the US Olympic Committee okay with this?

     

  3. Socialista Morena: o único blog com coragem

    Pelo menos é o único que conheço que fura o silêncio oficial da ‘blogosfera progressista’ em relação ao mundo de fantasia da Rússia.

    http://mairakubik.cartacapital.com.br/2013/09/09/um-beijo-para-putin/

    Um beijo para Putin

    BEIJO

    Foto: Maíra Kubík Mano

    Acostumado a não poder protestar, Roman abre um sorriso para falar da manifestação que acaba de testemunhar. “Eu admiro o que está acontecendo aqui”, diz. “Estou surpreso que as pessoas apóiem os gays, lésbicas e trans* da Rússia. É importante fazer isso no estrangeiro para ser mais visível”.

    Era um domingo ensolarado de outono quando cerca de 150 pessoas se beijaram diante da sede da embaixada russa em Paris, um grande cubo de concreto de estilo arquitetônico stalinista. O protesto era contra a lei que proíbe propagandas homossexuais. Aprovada recentemente por Putin, ela representa mais um capítulo da extensa perseguição institucional a gays, lésbicas e trans*.

    Foto: Felipe Milanez

    O ativista russo trans* Roman (Foto: Felipe Milanez)

    Roman, que é trans*, acaba de fugir da Rússia e está pedindo asilo político à França. Processado em sua terra natal, ele, cujo sexo designado ao nascer era feminino, corria o risco de ser enviado para uma prisão masculina. “Na Rússia, uma pessoa homossexual ou trans* não sobrevive muito tempo na prisão. A pessoa é violentada, violada, ameaçada e até mesmo morta ou se suicida por não aguentar. É por isso que ele decidiu partir”, explica a tradutora da entrevista – por enquanto, Roman ainda não fala francês.

    Agora, Roman parece à vontade e, talvez, aliviado. Jornalista, ele trabalhava como copydesk e foi detido durante um protesto. “O esforço do Estado é de impedir que as pessoas possam lutar por seus direitos”, comenta Roman.

    “Na Rússia é proibido fazer manifestações se você estiver em duas ou mais pessoas. Então a saída é protestar sozinho. Você se posta em um lugar com um cartaz e, 50 metros depois, outra pessoa também, e assim vai. Isso é o que se pode fazer. E Roman estava protestando assim, mas foi preso do mesmo jeito. Ele ficou 8 horas detido e foi aberto um processo contra ele”, revela a tradutora. “E mesmo antes do julgamento ele já seria preso”.

    Homofobia francesa

    Só de pensar em uma situação como a vivida por Roman, Wilfred de Bruijn fica arrepiado. Em abril, época em que a discussão sobre o casamento igualitário estava fervendo na França, ele foi agredido por um grupo de homofóbicos em Paris, junto com seu companheiro Olivier. “Estávamos simplesmente andando de braços dados pela rua”, relata Wilfred, que ficou desfigurado. O socorro veio de policiais. “Agora, imagine que você é agredido e torturado porque você é homossexual e depois a polícia acha isso uma boa ideia e seu presidente está de acordo com isso. Imagine o clima de medo”, pondera, tentando colocar-se na pele dxs ativistas russos.

    “Nós estamos falando de uma homofobia de Estado”, ressalta. “Isso afeta não só aos homossexuais, mas a toda a sociedade. Isso tem a ver com as mulheres que querem ser libertas, com os intelectuais e jornalistas, que são colocados nas prisões. É aterrorizante. Nós não somos ingênuos em acreditar que tudo vai mudar, mas precisamos começar por alguma parte. Fazer pressão, mostrar esses fatos graves”.

    Aliás, a pressão durante o ato não era só em cima de Putin, mas também do Comitê Olímpico Internacional (COI). Xs manifestantes exigiam que os organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno, que ocorrerão em Sotchi, na Rússia, em fevereiro de 2014, tomassem uma posição contrária a perseguição sofrida pelxs LGBT*.

    “É importante estar aqui para denunciar as torturas e o clima anti-LGBT na Rússia, LGBT-fóbico”, diz Amandine Miguel, integrante de uma associação feminista. Agitada e com um megafone na mão, ela era uma das líderes da manifestação. “O mesmo ato – denominado ‘Global Kiss-in’ – aconteceu em mais de 50 cidades do mundo, sempre às 15h”.

    Feliciano

    Quando questionado sobre o que acontecia no Brasil, xs entrevistadxs demonstravam surpresa. Wilfred era um dos que não sabia que temos como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal um deputado conhecido por atitudes racistas e homofóbicas. Ao ouvir sobre os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, ele resumiu muito bem a situação: “nossa, parecido com a Rússia!”.

    À esquerda, Wilfred no protesto de ontem; à direita, após a agressão em abril (Fotos: Maíra Kubík Mano e Facebook/Divulgação)

    À esquerda, Wilfred no protesto de ontem; à direita, após a agressão em abril (Fotos: Maíra Kubík Mano e Facebook/Divulgação)

    Apenas Claudia, uma portuguesa da associação Acceptess-t, de pessoas trans*, parecia estar mais inteirada da atuação da bancada evangélica brasileira e de ataques homofóbicos em São Paulo. “Aqui nós temos gays na política e isso tem nos ajudado”, avalia. “Mas na França as pessoas trans* ainda são associadas a drogas, prostituição etc. Antes isso acontecia com os gays, mas não mais. Depois foi a vez de as lésbicas não serem mais vistas assim. Um dia seremos nós”.

    Feliz, Claudia aponta para Roman e comenta como “é impressionante a transformação dele, não é?” Ela começa a balbuciar sobre as dificuldades da fuga dele, da travessia da fronteira, mas acha melhor interromper a narrativa. “Não posso nem comentar…”. Parece que o medo do governo Putin não tem limites territoriais.

    (Com a colaboração de Felipe Milanez)

     

  4. Exagero

    Os exageros homofóbicos mundo afora se aproximam da barbárie. O tal “Putinho” só concordou com os protestos (cheios de restrições) porque a grita foi geral e e o mesmo já estava mais sujo que praia depois do reveillon. Essa intolerância que vemos nas agressões mostradas nas fotos não tem graça nenhuma. Coisa de bandido pura e simplesmente.

    1. Com certeza

      Mas de Putin já sabíamos.

      Há muitos blogs no exterior acompanhando tudo, os pedidos de exílio no ocidente, as demissões de professores e jornalistas, as repressões policiais. Sem falar nas gangues anti-gay (que é algo que existe em outros países.)

      A surpresa foi o silêncio cúmplice, em muitos países, da imprensa de esquerda. Mas principalmente onde governa a ‘esquerda beata’. Na Europa Ocidental não, jornais como o The Guardian também noticiavam. A um ponto que houve manifestações oficiais de funcionários de alto nível, até chanceler, de vários países.

      Mas no Brasil não… A fonte de informação, fora blogs LGBT, era ‘O Globo’…

      Tirando uma matéria (acho que traduzida) no Opera Mundi, uma no blog Socialista Morena e uma relutante e tímida matéria traduzida na Fórum, houve um silêncio total no “progressismo” brasileiro. Progressismo esse tão disposto a denunciar violações de direitos civis e humanos… Ou que se diz disposto.

      A mesma blogosfera que nunca quis noticiar (sabemos pela FSP e portal Terra) as condições reais do porquê de o Escola sem Homofobia ter sido suspenso. A mesma blogosfera que não comenta um psiu sobre o engavetamento do PLC 122. A mesma blogosfera que não comentou a revogação da lei antihomofobia no DF. E que não fez um artigozinho sequer comemorando a vitória histórica do Casamento Gay (claro, foi projeto de Barbosa no CNJ…)

      Matérias que vimos no Estadão, nas várias mídias das organizações Globo, no Terra, na FSP 

      Aí vemos que nada disso é coincidência. A tal da blogosfera é useira e vezeira em esconder quase qualquer coisa que diga respeito a LGBTs. Quase como uma invisibilização à la 1984 da questão.

      Mas que acompanha com grande empenho as ‘desventuras em série’ de Putin. Como celebrou a carta dele publicada no New York Times! Ah, mas aí a mídia norte-americana vira “do bem…”

      É por tudo isso que não tenho confiança nenhuma na chamada blogosfera. Nem sigo mais, vez por outra até leio uma matéria, mas por ter recebido o link, pois já deu para notar que blogosfera é apenas uma máquina de propaganda travestida de ‘imprensa alternativa’.

      Eu junto as peças.

      As medidas tomadas pelo governo. Os projetos engavetados. As omissões interessadas na blogosfera. Os comentários das pessoas em redes sociais. As estratégias políticas estilo ‘Tea Party’. Os discursos de políticos no Equador, Bolívia, Venezuela. A posição do Brasil na ONU em set./2013.

      Mas enfim, é isso. Processos antiéticos não acontecem só na Rússia não.

       

       

       

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