Revolta popular num estadio de futebol em Moscou

Como um ato aparentemente banal pode se transformar numa revolta popular quase incontrolável!

Os vídeos abaixo foram gravados na capital da Rússia durante uma partida de futebol em 30 de Outubro de 2013!

Novamente a atuação de jovens, mascarados e dispostos a qualquer coisa! É parar pra pensar! Já vi isso, sem tanta enfase, na Arena do Grêmio em Porto Alegre!

http://www.youtube.com/watch?v=XfPzD1KdBR0#t=609 align:left]

 

[video:http://www.youtube.com/watch?v=E4f-PVXE_10#t=422 align: left

Redação

20 Comentários

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    1. Não Anarquista!

      Não sou teu amigo do portal, mas também sou um bom rapaz e, apesar das nossas divergências, acompanho tuas colocações com atenção. Assinava ‘Marco T’ e em respeito ao teu amigo vou mudar meu nick de novo. 🙂

  1. Corrigindo

    No 1º vídeo está escrito que foi em Iaroslav, e não em Moscou. A torcida que se revoltou com o jeito como a polícia tratou o gaiato é a do Espartaco.

    1. Bem observado, o sujeito era

      Bem observado, o sujeito era um gaiato, mas apanhou da polícia quando já estava fora de campo ( vai ver esqueceu que além de polícia, era russa) . Pelo que dá para ver, sem estar lá, foi reação à violência policial.

    2. Correto!

      Realmente a partida foi em Yaroslavl (cerca de 160km de Moscou), o titulo está errado, obrigado pela correção Luiz!

      “Russia shamed by new hooliganism scandal as 30 fans held after Spartak Moscow fans cause football riot”

      (fonte: The Telegraph)

      http://goo.gl/KGnJUK

      A proposito: encontrei pelo caminho como a policia russa delicadamente trata os holigans naquele pais:

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=H5KRz7Vk3Kw align:center]

  2. Quem financia?

    ‘Black bloc’ viaja para participar de manifestações

     

    O governo federal já identificou que alguns manifestantes envolvidos em atos de violência participaram de diferentes protestos em mais de um Estado no país, e está investigando o que pode estar por trás desta atuação.

    Segundo a Folha apurou, a área de inteligência do governo federal filmou os protestos contra o leilão do campo de Libra, realizado no Rio no dia 21 de outubro, e localizou entre os manifestantes um que já atuou em ações violentas em outro Estado.

    A partir desta descoberta, assessores do Ministério da Justiça disseram à reportagem que agentes de inteligência do governo investigam se um grupo nacional poderia estar agindo de forma coordenada para estimular violência nas manifestações.

    A investigação ainda está na fase preliminar, mas é considerada importante pelo governo para tentar evitar eventuais usos políticos ou criminosos destas ações.

    Um assessor presidencial disse que um “infiltrado” contratado por setores políticos mais radicais ou por grupos do crime organizado pode fazer um “grande estrago” em manifestações para atingir seus objetivos.

    AÇÃO CRIMINOSA

    O governo teme, principalmente, que a tática “black bloc”, que consiste em praticar atos violentos como forma de protesto, seja “capturada” por líderes de organizações criminosas, na busca de camuflar seus ataques como se fossem praticados por manifestantes defensores de causas públicas.

    Isto já teria ocorrido, segundo as primeiras investigações, nas manifestações desta semana na zona norte de São Paulo, quando criminosos tiveram comportamento semelhante em alguns atos aos praticados por adeptos da tática “black bloc”, incendiando caminhões, interditando a rodovia Fernão Dias e fazendo saques na região.

    OPERAÇÃO CONJUNTA

    O governo aposta no acordo fechado entre o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e os secretários de Segurança Fernando Grella (São Paulo) e José Mariano Beltrame (Rio) para combater a atuação de baderneiros e conter os “black blocs”.

    Na quinta-feira, eles acertaram que os serviços de inteligência do governo federal e dos dois Estados vão passar a atuar em conjunto para mapear, identificar e reprimir este tipo de tática e ação.

    Na avaliação do governo, os serviços de segurança federal e estadual já estão preparados para atuar nas grandes manifestações pacíficas, mas precisam se coordenar e se organizar para lidar com grupos de vândalos que passaram a agir mais fortemente depois de junho.

    O Ministério da Justiça acredita que a atuação conjunta da União com São Paulo e Rio vai criar um padrão unificado mais eficaz de combate a atos de violência nas manifestações.

    Para o governo, a ação organizada servirá, inclusive, para proteger e tranquilizar aqueles que vão aos protestos de forma pacífica.

    O governo avaliou que os últimos episódios em São Paulo –as agressões sofridas pelo comandante da PM Reynaldo Simões Rossi por mascarados e as cenas de violência na zona norte da cidade– acenderam o sinal amarelo, mostrando a necessidade de uma atuação conjunta para evitar uma crise nacional na área de segurança.

    Principalmente no próximo ano, quando o país sediará a Copa do Mundo e terá ainda a eleição presidencial.

  3. Citei em tom de brincadeira

    Citei em tom de brincadeira em  em outro “post” sobre o fato de BBs serem iscas., inclusive já há BBs

    bem cientes disso.

  4. pior de tudo é que a maioria se divertiu…

    visão sugere que futuramente teremos de volta um coliseu em cada cidade importante……………..

     

    seria tolice dizer que já temos?

     

    caça aos policiais ainda vai fazer parte do espetáculo

  5. Mas…

    Putin é a pessoa mais poderosa pela Forbes…

    E “salvou a democracia universal” para todo o sempre com o asilo (temporário) a Snowden…

    E é o único que enfrenta a máfia gay-sionista.

    E não há problemas com racismo e xenofobia.

    Então tá.

    (Não tem a ver com os videos que nem assisti, mas em solidariedade à Rússia capaz de produzir tantas maravilhas artísticas e científicas ao longo da história e à parcela da população local que ainda não se deixou levar pelo discurso populista-midiático-manipulativo.)

  6. sempre haverá uma dificuldade maior…

    trunfo de certas organizações………………….

    já identificados, acredito, desde a primeira depredação do consulado americano completamente sem lógica(?)

     

    mas voltemos ao trunfo: como fazer para que não fique parecendo perseguição a certos partidos?

     

    mas com jeito, inteligência e calma tudo se consegue

      1. Não considero nem um pouco os

        Não considero nem um pouco os BBs uma ameaça ou qualquer avanço mesmo porque conheço “alguns”

        fico lendo  as teses..e acho interessante , preocupo  sim com os  “pos black bloc” e eles estão se preparando

        muito, apesar de bem monitorados, por vários seguimentos. Mãe Dinah? Claro que não ! É a lógica simples

        e histórica que se mantem.

        1. se é o que você aponta no final…

          teses mais do que provadas………………………………..

           

          sorte deles que hoje a preocupação principal é a de proteger nossos jovens

          1. Isso tudo  é um jogo, um

            Isso tudo  é um jogo, um  jogo de poder.

            É preciso pensar  de onde virá o primeiro defundo ? Policial ou BBs?

            Se existe P2 vai existir B 2, a coluna do meio é o perigo, não acho BBs  grande coisa

            assim como acho a polícia militar uma excrecência e há muitos pontos em comuns 

            entre eles que ninguem se engane, não há herois ai, mas..temos que esperar o

            circo pegar fogo.

    1. Depende.
      O alckmim não é

      Depende.

      O alckmim não é petista, alguns do Pstu ou Psol  até já foram a questaõ é perguntar a um “black bloc

      o que ele acha dele mesmo.

  7. Antônio David: Quanto mais

    Antônio David: Quanto mais perseguir os Black Blocs, mais eles crescerão

    publicado em 2 de novembro de 2013 às 20:13

    por Antônio David, especial para o Viomundo 

    Este artigo só poderá ser compreendido por quem entende a diferença entre justificar e explicar. O objetivo desses parágrafos não é justificar a ação dos Black Blocs, mas tentar explicar por que os Black Blocs existem e por que agem como agem. Não tem por objetivo defender que os Black Blocs estejam certos ou errados, muito menos que sejam bons ou maus. Se os Black Blocs têm razão ou não têm razão, deve-se, antes, procurar suas razões, sejam elas justas ou não.

    Aqui, parte-se de um pressuposto: se os Black Blocs ganham cada vez mais corpo e projeção (é uma hipótese), deve haver razões para tanto, razões que estão inscritas na sociedade e que, portanto, vão além desse ou daquele indivíduo. Não se trata aqui de dizer que os Black Blocs não devam ser criticados. Trata-se de dizer que, para criticar, é preciso antes entender.

    Partindo de impressões empíricas e elocubrações especulativas, meu objetivo não é estabelecer a verdade, mas estabelecer hipóteses, a fim de ensejar a discussão.

    1. Black Blocs são majoritariamente moradores de periferia de grandes centros urbanos. São jovens, não raro muito jovens. Muitos são negros. Em sua maioria, trabalham ou dividem seu tempo entre trabalho e estudo. Não são marginais, mas trabalhadores.

    2. Os Black Blocs sentem um profundo ódio. Sua conduta é sintoma da experiência de vida, marcada pela violência e opressão rotineiras na escola, no trabalho, no contato cotidiano desde a infância com todo tipo de impulso ao consumo (isso também é violência!), no relacionamento com a PM, que sistematicamente comete todo tipo de abusos sob o amparo do Estado e a certeza da impunidade. Não há como entendê-los ignorando sua experiência de vida.

    3. Black Bloc não é uma organização. Tampouco reduz-se a mera tática. É, antes de tudo, expressão da agudização do nível de revolta de uma fração da classe trabalhadora no Brasil. Fruto em última instância das transformações recentes do capitalismo e do Estado no Brasil, trata-se de um produto histórico.

    Não faz sentido enquadrar os jovens nele engajados em categorias como “aspirantes”, “militantes”, “quadros intermediários”, “dirigentes”. Eles não foram “recrutados”. Se o movimento não é espontâneo na medida em que tem uma história, é espontânea a atitude de quem nele se engaja: vestir-se de preto, tomar as ruas e agir. Qualquer um pode ser Black Bloc na manifestação de amanhã.

    4. Por isso, os Black Blocs não devem ser encarados pelas organizações de esquerda como se fossem outra organização concorrente, mas sim como uma fração da própria classe trabalhadora que, espontânea e livremente, colocou-se em ação.

    5. Se os Black Blocs são o que supostamente não deveriam ser, ou se lhes falta o que supostamente deveriam ter, a existência de um número não inexpressivo e, ao que tudo indica, crescente de jovens da classe trabalhadora que se sentem atraídos pela estética Black Bloc está ligada ao fato de que estes jovens olham para a esquerda e nada vêem ou, se vêem, sentem desprezo. Se eles estão certos ou errados, é outra coisa. O que importa é que eles têm suas razões. Cabe a esquerda procurar compreendê-las.

    6. Senão todas, muitas das críticas que as organizações de esquerda fazem aos Black Blocs, se levadas à radicalidade, deverão conduzir a uma autocrítica. Do ponto de vista da esquerda, a existência dos Black Blocs é sintoma das limitações de suas organizações tradicionais, que em tese deveriam organizá-los – pois, tendo estratégia e programa, tais organizações supostamente sabem responder à pergunta “como organizar a revolta?” -, mas ou não conseguem (algumas têm razões para tanto), ou não têm interesse. A esquerda não os organizou; eles se auto-organizaram (numa não-organização).

    7. Por isso, soam patéticas e ridículas todas as críticas aos Black Blocs que postulam o que eles “deveriam” ou “não deveriam” fazer, o que “deveriam” ou “não deveriam” pensar, o que “deveriam” ou “não deveriam” ser.

    8. Com ou sem Black Blocs, manifestações de rua no Brasil são potencialmente violentas porque a PM pratica sistemática e deliberadamente todo tipo de abuso em manifestações, inclusive infiltrando agentes (P2) para provocar tumulto – embora as semanas que sucederam os acontecimentos de junho tenham criado a aparência (mera aparência!) de uma mudança de atitude por parte da PM. A novidade é que, agora, há reação(*).

    9. A força da burguesia está no dinheiro, na mídia e na polícia. A força dos trabalhadores está no número. Se a força dos Black Blocs ainda é muito pequena, na medida em que ainda não passam de algumas dezenas, esse dado pouco importa diante de seu potencial de crescimento. A questão é: os Black Blocs tendem a crescer rápida e continuamente? Não se deve duvidar disso.

    10. Repleta de limitações, contradições e desvios, a Democracia é uma conquista da classe trabalhadora. Mas a presença dos Black Blocs, atraindo cada vez mais adeptos e simpatizantes, é sintoma das limitações da democratização da sociedade e do Estado no Brasil, no que se inclui a impermeabilidade de um sistema repressivo herdado da ditadura.

    A sociedade brasileira é recortada de cima a baixo pela violência, uma violência costumeira e brutal, com a qual nossa Democracia convive bem. Na ausência de outros meios para fazer frente à violência no sentido de suprimi-la, criam-se espontaneamente meios (violentos) e com eles se reage (com violência) à violência sofrida. A estética Black Bloc é, pois, um destes meios.

    11. Só a violência pode fazer frente à violência? Não.

    Também a política pode fazer frente à violência. Mas se é verdade que a política não está impossibilitada, o fato é que os jovens engajados na estética Black Bloc, percebem a política como estando bloqueada.

    O ponto é que são muitos os que compartilham dessa percepção – e estes são Black Blocs em potencial. Certos ou errados, inteligentes ou ignorantes, bons ou maus, o ponto é que eles todos têm suas razões. Aqui, novamente, a crítica das organizações de esquerda aos Black Blocs por conta de sua recusa à política, se levada à radicalidade, deverá conduzi-las à autocrítica.

    12. Há uma enorme verdade no clamor do ex-presidente Lula: “façam política”. Ao mesmo tempo, a recomendação não deixa de soar como uma autocrítica, afinal, seus oito anos de governo não foram exatamente mobilizadores. Mas logo se vê que a intenção parece ser diametralmente oposta à autocrítica, pois “fazer política” não é outra coisa senão baixar as armas, filiar-se a um partido e engajar-se na luta eleitoral. Bem vistas as coisas, o imperativo “façam política” participa do esforço latente generalizado de ignorar as razões que levam tantas pessoas à recusa da política.

    13. A crítica de que os prejuízos causados pela ação dos Black Blocs são insignificantes só pode vir de quem não entendeu nada. Os Black Blocs não destroem o patrimônio privado com o intuito de causar prejuízo. A natureza de suas ações é estética. A luta é sobretudo simbólica e ideológica. O objetivo é pedagógico: alimentar na sociedade o ódio de classe e a reação aos abusos promovidos pelo Estado.

    É como se, ao quebrar o vidro de um banco, um recado fosse dado: “Reajam!”. Mas, como já se comprovou em outros momentos históricos, a realização desse objetivo encontra limitações em determinações culturais ligadas à formação do Brasil. Também a classe dominada guarda traços conservadores profundamente enraizados.

    14. As situações de conflito derivadas da presença dos Black Blocs na conjuntura tende a legitimar, aos olhos da população, inclusive entre os trabalhadores, a repressão policial e a ideologia da ordem. Sobretudo a considerar o aparato de propaganda controlado pela mídia televisiva, da qual, paradoxalmente, de alguma maneira os Black Blocs dependem. É provável que o esforço de alimentar o ódio de classe funcione para uma parte da sociedade; o efeito colateral é que o fascismo também sairá fortalecido.

    15. A considerar a correlação de forças atual, o enfrentamento provavelmente terá um resultado desfavorável para a classe trabalhadora, ao menos no curto e médio prazos.

    As ruas, espaço vazio deixado pela esquerda e ocupado pelos Black Blocs, já está sendo ocupado também pela direita. A sociedade brasileira carrega traços protofascistas, e a classe média não terá pudor em assumir abertamente sua veia fascista, acompanhada de amplo setor popular. A tendência é a rotinização administrada da revolta. Se no curto prazo a repressão desregulada vencer, corre-se o risco de no longo prazo sobrarem apenas cacos para serem reunidos.

    16. Mas se a luta eleitoral e parlamentar não são suficientes e o enfrentamento da abissal desigualdade no Brasil exige polarização nas ruas, e se a polarização nas ruas parece ser inevitável, o fato é que os Black Blocs disputam e cada vez mais disputarão o espaço (vazio) de vanguarda da polarização nas ruas. Sobretudo quando se considera que os Black Blocs atraem o elo mais fraco da cadeia do trabalho e são um dos únicos sujeitos políticos que têm coragem de enfrentar a polícia.

    17. Quanto mais o sistema os perseguir, intimidar, criminalizar, mais os Black Blocs crescerão, pois a causa de sua força é o ódio e o desejo de justiça, e essa fonte tornou-se nos dias atuais fecunda e inesgotável, pelo encontro entre a administração fascista das periferias, as expectativas criadas pela ascensão social promovida na última década e a intensificação da exploração do trabalho.

    18. Experiência é aprendizado. Os acontecimentos recentes têm sido um aprendizado para os Black Blocs. Talvez a contragosto, mas sob a necessidade de se defenderem, não surpreenderá se os Black Blocs se organizarem. Com isso, poderão assumir conscientemente uma estratégia. Suas energias poderão ou não convergir com as das organizações de esquerda.

    19. Provavelmente os Black Blocs crescerão. Mas, crescendo ou não, e mesmo que os Black Blocs não cresçam, mesmo que sumam, de uma maneira ou de outra os jovens hoje engajados na estética Black Bloc inevitavelmente formarão quadros importantes para a luta social no Brasil. Não importa que escolha façam, se acertarão ou errarão, o fato é que terão relevância na conjuntura política.

    Em tempo: recentemente, a presidente Dilma afirmou ser uma “barbárie” a violência dos Black Blocs. Nas décadas de 60 e 70, não se falava em ”barbárie”, mas em “terrorismo”. Seguramente, haverá os que dirão: “mas os que pegaram em armas lutaram por Democracia”. E pelo que lutam os Black Blocs, senão pelo que entendem ser uma real Democracia, contra o que percebem ser uma falsa Democracia?

    (*) Relato de uma pessoa que estava no momento do conflito em São Paulo, no ato do Passe Livre do último dia 24 de outubro:

    “Eu estava pouco antes desse momento, realmente deplorável, tentando falar com o Coronel, arrogante. Ele e outro soldado estavam pegando e anotando o RG de todos os manifestantes que passavam e de quem chegava perto só pra perguntar o que estava acontecendo ou para quem perguntava por que tinham detido uma menina que não estava fazendo nada: qualquer manifestante era “fichado” por eles. Apresentei-me como advogada e perguntei o motivo e finalidade desse fichamento. O coronel foi debochado e recusou-se a responder. Insisti e logo em seguida ele largou os RGs e partiu para cima de um garoto vestido de black bloc que passava segurando um mastro, tipo pau de bandeira. Avançou pra cima do garoto e começou a bater, mas acho que não contava que todos que estavam em volta se revoltassem e partissem pra cima dele pra ele largar o garoto. Depois disso não vi mais porque estourou a confusão e saí de perto /…/” (publicado pelo Black Bloc SP).

     

  8. Eu devo estar cego, pois não

    Eu devo estar cego, pois não consegui enxergar nenhum mascarado no meio daquela multidão de torcedores. Também quero entender, porque além de cego devo ter me tornado muito burro, qual a relação existente entre esse incidente, ocorrido em um estádio de futebol lá do outro lado do mundo, e as manifestações que estão ocorrendo no Brasil, principalmente no Rio e em São Paulo.

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