UKIP pode causar terremoto no Parlamento Europeu

Enviado por jns

Do News.com.au

UK Independence Party poderá causar um terremoto político nas eleições para o Parlamento Europeu

Eles se opõem o casamento do mesmo sexo, querem reduzir a imigração e acreditam que a mudança climática provocada pelo homem é um mito.

Partido União anti-europeu da Grã-Bretanha presidente UKIP Nigel Farage fala com a mídia via av

Presidente do partido anti-União Europeia da Grã-Bretanha UKIP Nigel Farage fala com a mídia através de um link de vídeo da Grã-Bretanha. Fonte: AP

Agora, pela primeira vez na história, o partido de extrema-direita UK Independence Party (UKIP), está prestes a ganhar uma eleição, uma vez que assumiu a liderança nas eleições do Parlamento Europeu na Grã-Bretanha.

O ‘partido eurocéptico’ acredita que a Grã-Bretanha seria melhor sem a União Europeia controlando e impondo regras sobre questões como emprego, finanças, energia e comércio.

Mas, o partido, que é acusado de racismo e estar fora de contato na moderna Europa, está a caminho de causar um “terremoto” político de acordo com o líder do partido Nigel Farage.

“O UKIP vai ganhar esta eleição e será um terremoto, porque nunca antes na história da política britânica um partido, visto como insurgente, liderou as urnas em uma eleição nacional”, disse ele.

A festa choque de tomar o poder na Europa

O líder do UKIP, Nigel Farage, considera que o seu partido está no caminho para provocar um terremoto político. Fonte: AFP

O seu partido, que deseja a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, conquistou 12 lugares levou a eleição na Grã-Bretanha, após a contagem dos votos da metade das 12 regiões, três lugares à frente do partido conservador do primeiro-ministro David Cameron.

Se o UKIP ganhasse, seria a primeira vez, em mais de um século, que uma eleição nacional britânica não foi ganha por um dos tradicionais partidos conservadores ou trabalhistas.

E parece UKIP não é o único partido de direita extrema que está provocando impacto na Europa.

A Frente Nacional da França também tem crescido nas pesquisas para o Parlamento Europeu, enviando ondas de choque em todo o bloco europeu.

A Frente Nacional conquistou cerca de 25 % dos votos, batendo facilmente o UMP de centro-direita, que conquistou 20 %, enquanto os socialistas do presidente François Hollande foram humilhados com apenas 15 %.

A FN, assim como outros partidos de extrema direita na Europa, promovem políticas anti-imigração e, muitas vezes,  antissemitas.

Se confirmado, seria o voto que nunca havia conquistado a maioria ao apoiar nacionalmente a política anti-imigração do partido anti-UE, liderado por Marine Le Pen, que prometeu sacudir o país e a União Europeia.

Apesar dos ganhos dos ‘eurocépticos’, os partidos pró-UE se estabeleceram e deverão ocupar a maioria do parlamento. A bancada conservadora, conhecida como EPP, tem previsão de ganhar 211 assentos, abaixo de 274, mas o suficiente para manter-se como o maior grupo do Parlamento Europeu.

A ALTERNATIVA

NY Times

Nigel Farage falou aos jornalistas perto de Biggin Hill, na Inglaterra, na sexta-feira. O seu UK Independence Party fez campanha para a saída britânica da União Europeia e elevar os controles de imigração.Crédito   Peter Macdiarmid / Getty Images

O Partido da Independência já provou ser uma alternativa para o status quo,colocado à direita dos conservadores, mas tentando evitar ou reprimir o racismo dos partidos de extrema direita, como o Partido Nacional Britânico. O United Kingdom Independence Party tocou no ponto nevrálgico dos britânicos, que acreditam que os empregos estão sendo levados por imigrantes de países como a Roménia, a Bulgária e a Polônia, que têm o direito de viajar e trabalhar livremente na União Europeia, mas estão dispostos a trabalhar por salários mais baixos.”

http://www.nytimes.com/2014/05/24/world/europe/britain-elections.html

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TRECHOS EXTRAÍDOS DA MATÉRIA DO DW DA ALEMANHA

O Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) ganhou popularidade na Grã-Bretanha com a sua retórica sobre a Europa e a liberdade de movimento.

A picture of UKIP party chief, Nigel Farage making the thumb's up signal to express pleasure or success.

UKIP surfou na onda anti-UE e do sentimento anti-imigração nas eleições locais do ano passado, crescendo mais rápido do que qualquer outro dos três principais partidos da Grã-Bretanha desde 2 ª Guerra Mundial.

“Somos o único partido que realmente é patriótico. Os outros partidos não são patriotas, porque venderam a nossa soberania para a União Europeia”, afirmou John Bickley, do UKIP.

“Só o UKIP está realmente dizendo que queremos representar o povo britânico e para isso temos de ser totalmente soberanos. Isso significa que não podemos  fazer parte da UE. A UE quer ser os Estados Unidos da Europa e certamente não é do interesse do povo britânico ser parte de algo que acaba parecendo a URSS, potencialmente”, acrescentou ao DW, John Bickley,

“O UKIP está fazendo os partidos tradicionais refletirem sobre algumas das principais questões em torno da imigração, em toda a Europa, e em torno particularmente do que a a sociedade britânica considera ideal”, disse Andy Mycock.

O líder do partido do UKIP, Nigel Farage, disse ao Congresso do partido na primavera que a maior ameaça para a Grã-Bretanha era o que ele percebeu ser a incapacidade do país para controlar a imigração.

“Nós enfrentamos a perspectiva de termos a maior onda migratória que já chegou a este país e nós temos três partidos políticos que não estão dispostos a fazer qualquer coisa sobre isso”, disse Farage aos delegados do seu partido.

“Se você acredita que devemos governar as nossas fronteiras, se você acredita que devemos controlar a imigração, se você acredita que deveríamos ter uma política sensata de imigração, onde não temos controle quantitativo, nem o de qualidade, se você acredita que devemos modelar o nosso sistema de imigração ao longo das linhas de um país como a Austrália – então vote no  UKIP”, disse ele.

“Marine Le Pen e Geert Wilders foram cortejar Farage muito fortemente, em busca de alianças à frente do que é esperado para ser um forte conjunto de resultados favoráveis para a direita radical na Europa. Eles gostariam de maximizar sua influência no Parlamento Europeu”, afirmou o Dr. Rob Ford.

http://www.dw.de/ukip-britains-winning-ticket-in-europe/a-17501699

 

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RESULTADOS PARCIAIS DA VOTAÇÃO NA INGLATERRA

THE GUARDIAN | 26 de Maio de 2014 22,16 BST

A mais recente apuração de votos mostra os Lib Dems empurrados para baixo, em quinta posição, atrás do Partido Verde (os números são da BBC ):

 

UKIP – 27,5%  [ com 23 deputados ]

Trabalhistas – 25,4  [ com 18 deputados ]

Conservadores – 23,94%,  [ com 18 deputados ]

Verdes – 7,87%  [ com 3 deputados ]

Liberais Democratas – 6,87%  [ com um MEP ]

(Ainda estamos aguardando os resultados da Irlanda do Norte e parte da Escócia.)

 

Nigel Farage reacts on stage after announcement of the results of the European parliament election for the south east region, in Southampton.

Nigel Farage reage após o anúncio dos resultados da eleição do parlamento europeu para a região sudeste, em Southampton. Foto: Luke MacGregor / Reuters

http://www.theguardian.com/politics/blog/2014/may/26/european-election-r…

 

“Nigel fuma e bebe muito, mas ele não é racista”, diz a Sra. Farage …

Huffington Post

ukip Nigel Farage wife Kirsten

http://www.huffingtonpost.co.uk/2014/05/27/ukip-nigel-farage-wife-kirste…

 

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 ELE NÃO MENTE, Sra. FARAGE?

 

UK Independence Party (UKIP) leader Nigel Farage reacts during a media interview outside the Marquis of Granby, Westminster in central London

Redação

18 Comentários

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  1. O Blog do Nassif têm lado

    Mas ganharia em credibilidade e utilidade se permanecesse isento, na minha humilde opinião.

  2. Claro…

    Ao contrário do que é “vendido” por aí, a história vive se repetindo a pelo menos 150 anos, seja na política, seja na economia. Parece que os ricos do planeta, aqueles que “operam” sabendo que dinheiro e poder não tem pátria, querem (ou necessitam) de uma nova guerra. Depois da transferência de patrimônio público para grandes empresas, a cartelização e financeirização da economia, ferindo princípios básicos do próprio capitalismo, culminando no maior “golpe do papelório” entre vários já dados (o segundo pior foi o de 1929), resultando na perda de qualidade de vida das classes médias, prostando a esquerda em suas próprias contradições (e covardia no caso dos social-democratas, pois chegaram ao poder e não tiveram “peito” de enfrentar as teses fascistas concentradoras de poder e dinheiro). Parece que o próximo passo é ideologizar, principalmente via grande imprensa (mas não só ela), que a perda de renda e “esperança”, foi ocasionada por uma “ineficiência econômica” e “insuficiência política” oriunda do próprio populacho, alegando-se é claro, que tiveram todas as informações necessárias, “democráticas” e principalmente “isentas” (o patriot act não me deixa mentir). Estes fatos visam favorecer a tomada das decisões via.valorização eleitoral dos partidos fascistas e todos os grupos radicais. Isso permitirá a aceitação da perda de liberdades civis em nome de um pretenso retorno ao passado economico. Como não conseguirão, assim como não conseguiram antes, chegará a hora de cortar custo humano via “assassinato permitido” em nome de causas contra países ou líderes…. Trocando em miúdos, guerra em grande escala.

    Um abraço.

    1. Sem colônias mas agora com

      Sem colônias mas agora com mídia massiva, sem espíões mas com vassalos

      atuantes em seus paises de origem ( vide retornados da crise..), havendo guerra

      a ideia de limpeza e recomeço  por cima tem muitas chances de dar errado.As

      coisas mudaram , eles não quererm perder a coroa..mas já perderam.

       

      “Um pais se faz como homens , livros e bombas atômicas”

  3. Sem querer ser maldoso, mas

    as “lideranças” da União Europeia rezam diariamente para uma vitoria das teses do UKIP, e ver o UK pelas costas.

    O lado engraçado é que os escoceses a favor da saída do UK usam a permanência na União Europeia como um dos seus mais fortes argumentos.

    Mas a City, que de fato manda no UK não tem interesse na saída da UE. Portanto se deixou crescer o UKIP para ver se ganha algo com isso. Mas acho que vão ligo cortar as asas do UKIP.

    1. Não é só UKIP

      Lionel, ton pays d’origine n’est pas beaucoup plus brillant, avec les 25% de Marine Le Pen.

      Lionel, teu país de origem não está muito melhor, com os 25% de Marine Le Pen. O meu, por sinal, também não é nenhuma maravilha, com o N-VA, independentistas, ganhando mais de 30% dos votos na parte flamenga do país.

      É só ver o que aconteceu em quase todos os paises da UE : os extremistas, tanto de esquerda, mas sobretudo e direita, fizeram a festa. Coincdentemente houve atendados na Bélgica e na França contra a comunidade judáica.

      Infelizmente UKIP está longe de ser um ponto fora da curva.

  4. A União Europeia balança (caira ?)

    Nas eleições para o parlamento Europeu de domingo, deu Front National na França. O mesmo na Dinamarca, que economicamente vai bem, obrigado, e na Grã Bretanha. Logo, os que pedem o fim do Euro, imigração, diminuição dos serviços sociais estão satisfeitos por hora. 

    De quebra na França, logo apos as eleições, explodiu o caso Bigmalyon, onde o presidente do UMP, Copé, Sarkozy e mais alguns estão envolvidos até o pescoço com fraudes nas contas eleitorais, desvios de fundos…. Ontem Jean-François Copé pediu demissão e o escândalo é grande. 

    O resultado disso, acho que veremos o partido da ultra-direta francês outra vez no segundo turno nas proximas eleições presidenciais. 

  5. Ser humano e ilha…

    Engraçado: uma ilha onde nem o Euro apita se torna o epicentro da ascenção do euroceticismo? Então tá.

    Eu não tomaria as últimas eleições para as cadeiras de Bruxelas como sinal de qualquer mudança. Compra quem quiser. Lógica política 101 (básica): quem se elegeu para representar seu país naquele parlamento não o fez para implodir sua própria cadeira.

  6. FN, Ukip, AFD, FPÖ …

    O Crescimento da Extrema Direita na Europa

    Os partidos anti-UE poderão eleger mais de 140 eurodeputados.

    Não é o suficiente para bloquear a construção da Europa, mas é o suficiente para perturbar os partidos tradicionais.

    Les élections européennes du 25 mai 2014. FRED DUFOUR / AFP

    Eleições europeias em 25 de Maio de 2014. FRED DUFOUR / AFP

    A Europa ficou, na segunda-feira, dia 26 de maio, em estado de choque após o terremoto político causado pelo triunfo da Frente Nacional na França e dos eurofóbicos do Ukip  na Grã-Bretanha, refletindo as rejeições nacionais contra a União Europeia e às elites de Bruxelas.

    Apesar desta forte subida da extrema-direita e dos eurocépticos no velho continente, a direita conservadora, no entanto, mantém a maioria, com 28 membros eleitos ao Parlamento.

    As primeiras lições desta votação histórica, provocaram o chamado do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, nesta segunda-feira, para uma “reorientação” da União Europeia. “Estou convencido de que a Europa pode ser reorientada para continuar a apoiar  o nível de emprego e o crescimento, como não é feito há anos”, disse ele.

    Os eurofóbicos do UKIP  chegaram bem à frente no Reino Unido, com uma pontuação histórica de 29% e, agora, tem 23 deputados entre os 74 do país.

    Na França, aproveitando-se da impopularidade dos socialistas no poder, a Frente Nacional de Marine Le Pen tornou-se o primeiro partido com uma histórica pontuação de 24,96%. A FN tomou 24 assentos dos 74 concedidos à França, um dos membros fundadores da União Europeia, de acordo com uma contagem da AFP.

    Marine Le Pen, Présidente du Front National (SIPA)

    Marine Le Pen, presidente da Frente Nacional (SIPA)

    “Organizar novas eleições”

    A FN ficou bem à frente do partido de oposição de direita, a Union pour un Mouvement Populaire – UMP  que obteve 20,8% dos votos, enquanto o Partido Socialista sofreu mais uma derrota, contando com menos de 14% dos votos. Marine Le Pen imediatamente pediu ao presidente François Hollande para “organizar novas eleições.”

    “Terremoto político” foi o título do Frankfurter Allgemeine Zeitung segunda-feira. O diário alemão de negócios fez a sua avalição, como quase toda a mídia germânica e a imprensa europeia, sobre o triunfo da Frente Nacional.

    O Ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que estava “preocupado” com a vitória da FN. Perguntado se ele era um “partido racista”, ele respondeu: “Sim, e eu acho que nós deveríamos estar preocupados com tais desenvolvimentos no resto da Europa.”

    De acordo com os resultados parciais reportados pelo Parlamento Europeu, na manhã de segunda-feira, o conservador Partido Popular Europeu (PPE) está liderando com 212 assentos, contra 186 dos socialistas – em um total de 751. Os deputados Liberais obteriam 70 assentos, seguidos pelos Verdes com 55. Os quatro partidos pró-europeus contam com 523 a 612 assentos.

    Eurofóbicos conquistam 140 assentos no Parlamento Europeu

    Os eurofóbicos de diferentes partidos, que não constituem um grupo homogêneo, contariam com mais de 140 membros no Parlamento Europeu.

    Na Alemanha, que envia o maior contingente de eleitos do Parlamento Europeu (96), de acordo com as sondagens, os conservadores do (CDU / CSU), da chanceler Angela Merkel, estão na liderança da lista da contagem de votos.

    Mas, pela primeira vez na sua história, o partido neonazista alemão NPD fará a sua estreia no Parlamento Europeu. Creditado com cerca de 300.000 votos, o NDP foi eleito com uma pontuação de 1%.

    O novo partido antieuro a AFD, que apela para uma dissolução da moeda única, também entrou no Parlamento com uma pontuação de cerca de 7%.

    Na Áustria, o Partido da Liberdade da extrema-direita, que espera formar um grupo com a FN, aumentaria significativamente e chegaria ao terceiro lugar, com quase 20% dos votos, um aumento de mais de cinco pontos percentuais em relação a 2009.

    Na Dinamarca, o Partido do Povo, anti-imigração, venceu com quase 27% dos votos e conquistou 13 lugares em 4 países.

    Uma pequena parte de polacos eurofóbicos, o Congresso da Nova Direita (KNP), ganhou 7,2% dos votos e poderia enviar quatro deputados ao Parlamento. Na Hungria, a votação foi amplamente dominada pelo partido conservador Fidesz, liderado por Viktor Orban, mas o partido de extrema-direita ultranacionalista Jobbik ficou em segundo lugar com cerca de 15% e conquistou três lugares.

    O forte aumento da extrema-direita na Europa também se reflete na entrada do partido neonazista grego Aurora Dourada, no Parlamento. Creditado com 9 a 10% dos votos, ele poderia enviar três eleitos em Estrasburgo.

    Na Grécia, os resultados do eurocepticismo é encimado pelo partido de esquerda SYRIZA, de Alexis Tsipras, que recebeu seis assentos, contra cinco do partido da direita Nova Democracia (direita), o partido no poder.

    Na Espanha, dois grandes partidos tradicionais, o direitista Partido Popular e o Partido Socialista, sofreram uma derrota para o benefício de pequenos grupos como Puedomos, nascido do movimento Occupy, que ganhou cinco assentos.

    Na Itália, o populista Beppe Grillo foi amplamente ultrapassado pelo Partido Democrata, com formação de centro-esquerda, do líder do governo Matteo Renzi, que ganhou 41,5% dos votos.

    A esquerda também venceu na Romênia e em Portugal.

    A grande maioria pertence ao bloco pró-europeu

    A ascensão da extrema direita é conquistada quando a participação do fundo de estabilização se encontra em um nível baixo: 43,09%, contra o seu nível mais baixo de 43% atingigo em 2009. O aumentou significativo do extremisno ocorreu em vários países importantes, como França e a Alemanha. Mas em vários países do Leste Europeu, no entanto, a participação, insignificante, caiu ainda mais.

    No total, o aumento das forças anti-UE “não vai mudar a forma como o Parlamento funciona” como um bloco pró-Europa que continua a ser uma grande maioria. Mas haverá consequências “na cena política nacional e sobre como os líderes nacionais vão agir dentro da UE”, disse Jan Techau, diretor do grupo de reflexão (think tank) do Carnegie Europe.

    A batalha para a presidência da Comissão Europeia já está emergindo.

    O candidato do PPE, Jean-Claude Juncker reivindicou a presidência do executivo da UE, mas o candidato socialista, Martin Schulz, questionou as projeções do Parlamento Europeu, a que preside, achando que elas eram “não são verdade.”

    Nenhum partido possui a maioria e isso poderia encorajar os líderes europeus a encontrar uma outra personalidade aceitável pelos seus membros. Eles se reunirão na terça-feira à noite em Bruxelas para a discutir esta questão.

    http://www.challenges.fr/economie/20140525.CHA4219/front-national-ukip-afd-fpo-la-forte-poussee-des-extremes-se-confirme-en-europe.html

    Madame Le Pen quer a “dissolução da Assembleia Nacional”

    [video:http://youtu.be/ukECRG9A8f4%5D

  7. A Ucrânia está entregando a alma ao diabo pela UE

    Enquanto a vitória do Ukip está forçando David Cameron a fazer um plebiscito na Inglaterra.

    “A ascensão de grupos eurocépticos, como o Partido da Independência do Reino Unido dificulta a cooperação que tem mantido o continente em paz por décadas”, disse o chanceler da Alemanha.

    Frank-Walter Steinmeier, acrdita que foi um golpe para a tentativa de David Cameron de reformulação do acordo de adesão à União Europeia, o que sugere que a Alemanha e a Grã-Bretanha não estavam “puxando exatamente na mesma direção.”

    Da Alemanha, ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier fala durante uma coletiva de imprensa com o ministro das Relações Exteriores, William Hague, da Grã-Bretanha

    Ministro das Relações Exteriores da Alemanha,, Frank-Walter Steinmeier, fala durante uma coletiva de imprensa com o ministro das Relações Exterioresda Grã-Bretanha, William Hague.  Foto: REUTER

    Falando durante uma visita a Londres para se reunir com William Hague, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha disse que estava preocupado com a tendência para o cepticismo que tem contribuido para o crescimento do Ukip, da AfD da Alemanha e da Frente Nacional da França, levando Cameron a oferecer um referendo IN / OUT sobre a União Europeia.

    “Em vez de moverem-se mais distantes, os países europeus devem cooperar cada vez mais próximos”, disse Steinmeier, acrescentando que a história tem mostrado que, quando os países europeus não têm relações estreitas, pode surgir um conflito militar. “A História antes da Primeira Guerra Mundial foi uma história de não falar uns com os outros e dos nacionalismos que não podiam mais ser domados por vários motivos. Estes riscos devem ser, para sempre, banidos.”

    http://www.telegraph.co.uk/news/politics/ukip/10615869/Ukip-is-a-threat-

  8. Os europeus votam na extrema

    Os europeus votam na extrema direita de leste a oeste e de norte a sul, extrema direita que acha que são os imigrantes que produzem o desemprego e não um sistema controlado pela banca internacional e nós aqui ao sul do Equador é que não somos civilizados, segundo a mídia nacional e os vira-latas de plantão. Tá certo…kkkkkkk

    1. Querido Oswaldo, eles já

      Querido Oswaldo, eles já estão fazendo o caminho de volta.

      Estão descobrindo a duras penas que a social-democracia é um engodo.

      Nada a comemorar por aqui.

      1. Onde?

        Meu caro Pachecão, fiquei curioso em saber o motivo pelo qual a social-demoracia é um engodo, a ponto de migrantes africanos morrerem todos os dias tentando participar desse engodo, sem contar latinoamericanos e asiáticos.

        O que o crescimento da extrema-direita tem a ver com o “engodo” da social-democracia? Não seria justamente porque a crise está destruindo as políticas sociais implantadas pelos governos social-democratas que as pessoas se voltam para o populismo – e nada melhor do que a extrema-direita para surfar sobre o discurso da culpa do outro, do estrangeiro,do judeu, e de quem não é um bom cidadão?

        Perguntar não ofende…

         

        1. Olá Nicolas, claro que não

          Olá Nicolas, claro que não ofende.

          A social-democracia já nasceu como um engodo, uma isca.  Após a derrocada da Alemanha na I grande guerra e o estabelecimento do comunismo pela via revolucionária na Russia. o povo alemão encontrava-se em ponto revolucionário e caso não se apresenta-se ao povo alemão uma solução palatável próxima ao socialismo mas longe do fim do capitalismo, fatalmente o KPD de Rosa Luxemburg e Liebknecht chegariam ao poder pela revolução. Foi então que os sociais-democratas apareceram com a solução da República de Weimar, mataram, literalmente ( como é do seu feitio ), os mentores do comunismo alemão e estabeleceram-se no poder. O resultado todos sabem. Como a crise econômica alemã era muito profunda e foi consideravelmente agravada pelo crash de 29,  logo a extrema-direita totalitária e nacionalista tomou o poder e deu no que deu. Ou seja, se os comunistas tivessem vencido no pós I guerra na Alemanha, provavelmente nem teria havido a II. 

          Logo após a II guerra, com o crescimento da influência da União Soviética, em parte pela sua própria participação na mesma, sendo a libertadora de muitos povos nos Balcãs e região, e pela natural adesão desses povos ao regime comunista e a abolição do capitalismo, a social-democracia é lançada pela segunda vez como um engodo, uma isca, para o povo do oeste europeu. – Ok, daremos-lhes melhor educação, saúde e bens materiais, mas manteremos o controle. Assim, não precisamos de revolução e ninguém morre. E viveremos em paz para sempre, os burgueses, os pequenos burgueses e vocês trabalhadores que nos sustentam – .  Até nos uniremos, ricos de diversos países e nacionalidades para garantir que todos tenham essas benesses, a qual chamaremos de “bem-estar social.

          Durou uns trinta e poucos anos, até que, finalmente, através de boicotes e da ação deliberada de manter os países comunistas sob pressão ininterruptamente, sempre lançando sobre seus povos a isca da social-democracia, conseguiu-se o intento de derrubar a ameaça comunista, quando finalmente o povo do leste europeu e da Rússia fisgou a isca social-democrata. 

          A partir de então, a tal da social-democracia poderia mostrar sua nova faceta. Poderia não, deveria, ou seria definitivamente banida do espectro político europeu, visto que havia se tornado desnecessária. O ponto da virada aqui, por assim dizer, poderia ser exemplificado pela sintomática renúncia do Labour Party a sua luta, através da altaração da emblemática Cláusula Quarta. 

          A partir daí, povo europeu devidamente domesticado, comunismo do oeste-europeu devidamente abatido por 4 décadas de esbofeteamento contínuo pela promessa social-democrata e pela queda do leste comunista na luta contra a socia-democracia, o caminho estava definitivamente aberto para que a luta política da burguesia se tornasse apenas uma questão de cores partidárias, sem qualquer ideologia. Como podemos perceber em alguns governos pretensamente sociais-liberais que se seguiram a isso, como o de Tony Blair, Zapatero na Espanha ou agora Hollande na França. De social democratas não tem mais nada, são fantoches servindo a banca.

          Agora, evidente, com o povo desiludido por essa luta política de seis contra meia-dúzia, se agarra a novos partidos e movimentos nacionalistas e ultra-direitistas ou de extrema-esquerda.

          Por aqui, ainda estamos comendo iscas, com programinhas de distribuição de renda, cursinhos profissionalizantes e coisas do gênero. Tudo para aliviar qualquer tensão sobre aqueles que detém o poder, afinal, aqueles caras do MST estavam meio bravos e perigosos há uns 15 anos atrás, e ficar massacrando eles como fizeram em Eldorado dos Carajás, ia acabar dando em merda.

  9. Na verdade, quem ganhou as

    Na verdade, quem ganhou as eleições européias foi a rejeição.  A rejeição as instituições. A rejeição aos partidos tradicionais que há décadas se revezam no poder.

    Infelizmente em alguns lugares essa rejeição se transformou em votos na extrema-direita, em outros, na extrema esquerda, como o Syryza na Grécia ou o Podemos na Espanha.

    Seja por qual lado for, todos renegam a união Européia.

    A União Européia, que jamais deveria ter acontecido, está definitivamente inviabilizada e a separação será certamente letigiosa, ou melhor, bélica.

    Ventos separatistas soprarão mais fortes pelo mundo afora no tempo vindouro. Soprarão mais forte por aqui também.

     

     

     

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