Um troll na chancelaria de Israel

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Durante a entrevista do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, além afirmar que desproporcional é perder um jogo de futebol de 7 a 1, ele afirmou que também seria “deixar centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel”.

Do Terra
 
Enviado por Rodolfo Machado
 
 
Ministério das Relações Exteriores condenou as críticas feitas pelo governo brasileiro à ofensiva israelense
 
O orta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, condenou as críticas feitas pelo governo brasileiro ao “uso deproporcional da força israelense” em entrevista ao Jornal Nacional e ironizou o termo empregado pelo Brasil ao lembrar da derrota sofrida pela seleção brasileira para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. 
 
“A reposta de Israel é perfeitamente proporcional, de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional, e quando é 7 a 1 é desproporcional”, declarou Palmor.
 
O porta-voz de Isarel também disse na entrevista, exibida nesta quinta-feira, que desproporcional “seria deixar centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel”.
 
A dura resposta israelense foi dada depois de o Brasil ter chamado para consultas o seu embaixador em Tel Aviv, classificado de “inaceitável a escalada da violência em Gaza” e condenado “energicamente o uso desproporcioanl da força por Israel na Faixa de Gaza”.
 
O governo israelense já havia criticado a postura do governo brasileiro antes de Yigal Palmor falar ao Jornal Nacional. O mesmo porta-voz israelense havia dito ao jornal Jerusalem Post que o Brasil é um “anão diplomático”.
 
Em meio a troca de farpas, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu dizendo que “o Brasil é um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU” e “um histórico de cooperação pela paz internacional”.
 
Mais de 750 palestinos já morreram desde o início da ofensiva israelense em 8 de julho.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

32 Comentários

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  1. Loucos e assassinos

    Quanto mais a gente escuta os argumentos dos dirigentes israelenses mais se compreende a selvageria que tomou conta daquele povo.

    E não adianta a conversa mole de que o povo não tem culpa pelo que seus dirigentes fazem. Tem sim, e muita. Os loucos que estão no poder só praticam terrorismo de Estado porque o povo apóia.

    Israel optou em utilizar os mesmos métodos do nazismo.

    Portanto, a história está nos dizendo que a criação de Israel pode não ter sido uma ação em prol da civilização. Esse país está nos dizendo que apesar dos apelos dos povos ao redor do mundo ele quer o extermínio dos palestinos. E da forma mais selvagem que o ser humano pode empregar.

    Israel (com o aval dos EUA) está nos provando que os terroristas são do bem.

  2. Imbecil……………………….

    Esta notícia já etá cansando, e dando muito ibope a quem não merece nenhum!!!

    Este individuo tem mais que ser banido dos orgãos de relações internacionais, e o governo brasileiro deveria  considera-lo  persona non-grata, e impedi-lo de entrar no mais definitivamente!!!

    Carniceiros por carniceiros, chega os que bombardeiam crianças, mulheres e velhos na Palestina!!!!

    Um pais sem exército, sem armas, a não ser pedras, e para citar a maior barbaridade, os pilotos que bombardeiam estes infelizes, são considerados heróis em Israel!

    A humanidade realmente está podre por aqueles lados!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  

  3. “Quando chega neste ponto a melhor resposta é o silêncio”

    O que seria de se esperar de um país que matou até Jesus Cristo?

     

    “Acho que quando chega neste ponto a melhor resposta é o silêncio. “

     

  4. Para início de conversa, que

    Para início de conversa, que ele apresente as provas de que há “centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel”. 

  5. O pais mais democrático do Oriente Médio??????

    Vejam o link do anúncio:

    https://www.youtube.com/watch?v=qcTbMOabFhg

    Rede israelense proíbe anúncio com nomes de crianças mortas em Gaza

    24/07/2014 na edição 808 do OI.

    Tradução e edição: Leticia Nunes. Informações de Harriet Sherwood [“Israel bans radio advert listing names of children killed in Gaza”, The Guardian, 24/7/14] e de Gili Izikovich [“Israeli agency bans radio clip naming children killed in Gaza”, Haaretz, 24/7/14] 

     

    Um anúncio de rádio da ONG de direitos humanos B’Tselem foi banido da programação da Autoridade de Radiodifusão de Israel (IBA) por ser, segundo a rede estatal de rádio e TV, “politicamente controverso”. O anúncio listava os nomes de algumas das crianças mortas em Gaza no mais recente conflito entre palestinos e israelenses, que teve início há pouco mais de duas semanas.

    A ONG israelense pretende levar a questão à Suprema Corte, já que seu apelo para que a proibição fosse revertida foi negado. A IBA alega que não permite a veiculação de anúncios de cunho político.

    A B’Tselem questionou o que seria controverso sobre a peça. “É controverso que as crianças não estejam vivas? Que elas sejam crianças? Que estes sejam seus nomes? Estes são fatos que nós gostaríamos de levar ao conhecimento do público”, dizia o pedido de apelação.

    Sem cobertura

    A organização lembrou ainda, em declaração, que mais de 600 pessoas foram mortas em bombardeios em Gaza, e mais de 150 delas eram crianças. “Mas, com exceção de uma breve divulgação do número de mortes, a mídia israelense abstém-se de cobri-las”. Sobre a proibição do anúncio, a B’Tselem afirmou que, ao considerar controverso listar os nomes das crianças mortas, a IBA sugere que “o alto preço pago pelos civis em Gaza, muitos deles crianças, deve ser censurado”.

    De acordo com números de organizações humanitárias internacionais, mais de 70 mil crianças já foram obrigadas a deixar suas casas por causa do conflito. O número de partos prematuros dobrou na região, por conta do medo e de distúrbios psicológicos provocados pela ofensiva militar.

     

  6. Não há nenhuma novidade,

    Não há nenhuma novidade, Israel é imune a criticas, eles não dão qualquer importancia a Pais algum e muito menos ao Brasil, se consideram acima do bem e do mal, o povo eleito, o que falam ou pensam deles lhes é absolutamene irrelevante, desprezam não só o Brasil, tambem os EUA, não fazem questão alguma de serem admirados, bem vistos ou respeitados,  conseguiram dominar completamente os EUA, porque darão alguma importancia ao Brasil?

    A arrogancia deles já é bem conhecida de séculos, porque será que não existe no mundo anti-arabismo? Os arabes dominaram por 700 anos a Peninsula Iberica e ninguem fala mal deles, ao contrario, são admirados até hoje.

    Os arabes são geralmente cordiais, amistosos, respeitosos e nuna se cosideraram melhor que os outros.

    Ja os outros, deixa pra lá, todo mundo sabe ha seculos.

  7. O ouro do tolo

    Eh inacreditavel esse senhor fazer parte da diplomacia israelense. Se continuarem assim, comparando uma guerra à jogo de futebol, vão acabar detruindo a si mesmos. 

  8. Tomaram as terras dos palestinos e . . .

    Tomaram as terras dos palestinos e agora querem exterminá-los? Isso pega muito mal para um povo que  quase foi exterminado por Hitler e pelos nazistas. A primeira coisa que tinham que fazer é devolver as terras dos palestinos tomadas em guerras anteriores e depois sentar para negociar a paz.

      1. Palestinos =

        Palestinos = índios

        Judeus=Ingleses= portugueses=espanhois=franceses=holandeses?

        Ahh..não devemos criticar a questão e civilizatória com deus por traz.

        Quanta indigência justificada.

  9. Este assunto já deu,

    O Brasil contemporizou e não manteve o debate.

    Como sempre, né. 

    O Itamarati precisa largar um pouco essa de ser mineiro e ficar em cima do muro.

    Principalmente depois de ter tomado uma atitude decente e corajosa. Tinha que continuar, pô!!!

    Afinou.

  10. Num momento desse, lembrar de

    Num momento desse, lembrar de Brasil 1 X Alemanha 7 é demasiadamente estranho, doentio… talvez por algum trauma, ainda, mal resolvido.

  11. Somos agredidos por um

    Somos agredidos por um nazi-sionista e fica por isso mesmo?

    Diplomacia tem limites, e a barbárie desumana e higienista do Estado de Israel contra a Palestina já há muito tempo não merece mais tapinha nas costas e reuniões enfadonhas onde somente o lado palestino é criminalizado e acusado de promover a matança de civis israelenses.

    Alguém deveria dizer a esse troglodita que a criação do seu tal Estado deve muito aos diplomatas brasileiros no passado não muito distante, e que o mínimo de eduçação é requerida para pessoas que pretendem seguir carreira digna no trato com outras nações.

  12. Reciclagem no Instituto Rio Branco

    O que o Ministério das Relações Exteriores podia fazer é oferecer cursos de reciclagem no Instituto Rio Branco à chancelaria do Estado de Israel. Um cursinho intensivo de uns 6 meses, exclusivamente para aprender – porque nunca souberam ou exercitaram – a forma civilizada de se comunciar com países com quem se mantém relacionamento diplomático. 

  13. Será que um dia esse sujeito

    Será que um dia esse sujeito vai sentir vergonha das atrocidades cometidas pelo seu país e apoiada por ele?

    Será que veremos indenizações pelo HOLOCAUSTO cometido por I(US)rael, num futuro próximo, tal e qual eles recebem até hoje dos alemães?

    Parece que a única coisa que eles aprenderam com o próprio sofrimento, é fazer sofrer outros seres humanos…

  14. O pior não é o que os

    O pior não é o que os representantes de Israel dizem mas o comportamento de nossa mídia. No Jornal da Cultura dois imbecis, uma tal de Basso e outro com sobrenome judeu (aí até dá prá entender) concordaram inteiramente com os representante de Israel. Quanto ao genocídio, a Sra. Basso achou que não faz nenhum sentido o termo “proporcional”. A prof. de direito internacional não entende que a guerra é totalmente desproporcional. Asqueroso.

     

  15. Simples de resolver

    Corta relações diplomáticas e pronto.

    Impede remessa de dinheiro para Israel.

    congela negócios e expulsa diplomatas.

    Só queria ver a gritaria dos judeus daqui.

    Só que tem que ter peito e esse governo do PT sempre põe o galho dentro.

    Me desculpem os Dilmistas, voto até nela, mas é fraquíssima.

     

  16. Tática intencional

    Americano diz que porta-voz que atacou
    o Brasil é da ‘escola do ódio judeu’

    Roberto Lopes

     26 de junho passado, o jornalista Walter McDaniel, correspondente do site de notícias canadense Digital Journal no estado americano da Carolina do Sul,escreveu uma reportagem sobre o estilo “elefante em loja de louça” adotado por Yigal Palmor, para defender as posições de seu governo.

     O título da matéria era sintomático: “ ‘Nós não fazemos com finesse’ diz o porta-voz israelense Yigal Palmor” (‘We don’t do finesse’ says Israeli Spokesman Yigal Pamor”)

    Ainda segundo o articulista, Palmor admite: “Nós não fazemos nuances; nós não fazemos [o trabalho] com finesse”.

    Sua vocação para a defesa das posições israelenses parece, contudo, toldada por um convencimento de que o mundo discrimina o Estado judeu. É dele, por exemplo, a seguinte frase:

    “A coisa mais perigosa para nós [israelenses] não é o que vão pensar mal de nós, mas que não venham a pensar em nós”.

    “Ele [Palmor] é da escola do ódio judeu, e isso só existe para [Israel] ser notado, que é melhor do que ser ignorado”, explica o jornalista do Digital Journal.

    ————————————-

    Na verdade, esta “escola do ódio” não se destina fazer Israel ser simplemente notado ou comentado, más sim criticado e odiado…! Más porquê?? Para manter a coesão e unidade interna entre os judeus.

    Citando o rabino/cabalista/judeu, Michael Laitman, que por sinal, não faz parte desta “escola do ódio”…:

    Comentário: A Internet está repleta de ataques hostis em nossa direção. Nós estamos rodeados de ódio universal e sob o ataque de foguetes.

    “Nós ainda estamos sendo mantidos juntos pela pressão que o ódio dos nossos inimigos exerce sobre nós. Mas se não fosse pelos vizinhos que nos cercam por todos os lados com espadas, ansiando em nos destruir em nosso próprio país, nós teríamos começado a nos matar.

    Nós só podemos agradecer a todos aqueles que nos odeiam pelo fato de que eles estão nos mantendo juntos, como nozes num saco. Caso contrário, nós teríamos nos dispersado há muito tempo, sem deixar memória da nação de Israel que é capaz de subir. Nós só não desaparecemos ainda entre os sete bilhões de pessoas graças ao ódio externo.”
     

  17. Pelo menos no “massacre” de

    Pelo menos no “massacre” de 7X1 não houve mortos nem feridos em nenhum dos lados. Todos deixaram o estádio sãos e salvos. A única vítima foi o orgulho nacional que ficou chamuscado.

    Mas o que esperar do porta-voz de um ministério cujo ministro é Avigdor Lieberman, russo de nascença, ex-leão de chácara de boate. Ele é a demonstração viva de que Israel não tem interesse em manter boas relações diplomáticas com nenhum Estado soberano. Nem a diplomacia americana suporta esse cara, e olha que eles suportam quase tudo que vem de Israel. 

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