Jornal GGN – A escolha de Jair Bolsonaro para um assento do Brasil no Tribunal Penal Internacional de Haia, a desembargadora Mônica Sifuentes, não conseguiu votos suficientes e ficou fora da disputa. A derrota representa a imagem internacional negativa do país sob a gestão Bolsonaro.
De acordo com o colunista Jamil Chade, a falta de chances de Sifuentes, fazendo-a sair da disputa por não conseguir votos suficientes, trata-se de uma derrota diplomática e de um Itamaraty isolado politicamente.
A votação era para 6 vagas de juízes na Corte Internacional e 18 candidatos do mundo concorriam. Os votos são dados pelos países até que 6 nomes consigam dois terços da votação. A América Latina conseguiu eleger dois nomes: Sergio Ugalde, da Costa Rica, e Maria del Socorro Flores, do México.
Outros três assentos ficaram para representantes do Reino Unido, Sierra Leoa e Geórgia. Ainda uma vaga estava disponível e a desembargadora brasileira poderia tentar, mas decidiu abandonar a disputa, porque até a última etapa, havia somado somente 14 votos. A título de exemplo, os representantes do México e da Costa Rica somaram 87 apoios cada um.
A escolha de Mônica Sifuentes foi, ainda, uma decisão do governo Bolsonaro ignorando as indicações de juristas brasileiros. O governo escolheu um nome fora da lista sugerida por juízes brasileiros de instâncias internacionais.
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