Jornal GGN – Além de Lula, a força-tarefa da Lava Jato atacou e buscou conspirar contra Ciro Gomes (PDT) para o tornar alvo de alguma acusação. É o que revelou reportagem da CartaCapital em trechos inéditos de diálogos da VazaJato.
Em reportagem assinada por Gleen Greenwald e Victor Pougy, a revista trouxe diálogos inéditos dos procuradores da Lava Jato tentando encontrar indícios e suspeitas contra adversários políticos e críticos da Lava Jato.
Além de Ciro Gomes, que em dezembro foi alvo de uma Operação conduzida pela Polícia Federal, também foram alvos dessa conspiração o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o editor da revista Consultor Jurídico, Marcio Chaer.
A força-tarefa chegou a criar um nome para as tentativas de incriminar de forma proposital e direcionada: “arrastão cível”.
Nos diálogos, os membros do MPF perguntam explicitamente se havia algo que pudesse ser usado contra Ciro Gomes nas investigações. A procuradora Laura Tessler afirma que estava “louquinha pra fazer uma visita pra ele”.
“Pessoal, na linha da ideia do ‘arrastão cívil’, alguém lembra de colaborações que envolvam Ciro e Cid Gomes? Lembro do Ciro falando que nos esperaria a bala…”, disse a procuradora.
Foi o mesmo o tom usado contra o jornalista Márcio Chaer, editor do site jurídico ConJur. “Márcio Chaer – diretor da revista Consultor Jurídico, conhecem?”, perguntou um procurador.
“Pilantra”, respondeu o promotor Paulo Galvão, insinuando um material já vazado que poderia incriminar o jornalista e que poderia ser vazado novamente: “acho até que vale a pena divulgar novamente, no momento certo.”
Contra o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, crítico de Sergio Moro e da Lava Jato, o procurador Orlando Martello sugeriu que o ex-juiz iniciasse uma campanha nas redes sociais contra Maia. “Moro poder vir[ar] o jogo, jogar a sociedade contra Maia.”
Em seguida, o procurador Antônio Carlos Welter sugeriu que a campanha nas redes não seria suficiente e que seria necessário mobilizar o Ministério da Justiça e a Polícia Federal, indicando algum ato de investigação: “Ele tem que virar o jogo trabalhando com MJ. Se a briga for pelas redes sociais, vai ser outra m. Tem que criar uma pauta positiva. Botar a PF para trabalhar.”
Em resposta à Carta, Ciro respondeu que se trata de “mais uma prova de que a organização criminosa comandada por Moro e Dallagnol transformou a estrutura da justiça em um covil de milicianos”.
E relacionou à recente Operação contra ele com a postura da Lava Jato: “A operação abusiva que sofri recentemente é um reflexo tardio deste lavajatismo que ainda sobrevive”.
Chaer alertou para a “desonestidade de policiais, procuradores e juízes que adotaram a mentira como ferramenta de trabalho”.
Maia disse que “o que vemos é que foi montada uma organização criminosa para avançar em cima das instituições para que esse grupo tomasse o poder” e que “a filiação do ministro Moro, e principalmente a do Deltan, é a prova disso”.
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BANDO DE CRIMINOSOS, TINHAM QUE ESTÁ TODOS NA CADEIA.
BANDIDOS
Aí veio Moro e acabou com a festa. Não vamos melindrar um aliado tucanoide. Isto é encheção de linguiça, para tentar colocar Ciro entre os perseguidos pela farsa! Me diz o que efetivamente Ciro sofreu da farsa? Quem ficou 580 dias como preso político sem provas foi Lula! O resto é chorumelas