A sentença que suspendeu Baltazar Garzon

Baltazar Garzon foi um juiz que marcou época na Espanha, um dos primeiros a pretender jurisdiução internacional para crimes contra a humanidade. Com o poder adquirido, gradativamemente passou a atropelar os limites legais. Terminou processado pela alta corte, acusado de grampear ilegalmente pessoas.

Abaixo, a íntegra da sentença que o afastou da magistratura

 

Luis Nassif

7 Comentários

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  1. Sem comparação.

    Aquele excedeu e em nome da justiça e contra bandidos; este nosso comete crime e confessa, entre vários outros. E libera os chamdos corruptos depois de uma delação conveniênte e inválida.

  2. O triste fim de Sergio

    O triste fim de Sergio Moro. 
    É o que acontece com todos que querem passar a carroça adiante dos bois, como ele.

     

     

     

     

     

     

     

  3. O triste fim de Sergio

    O triste fim de Sergio Moro. 
    É o que acontece com todos que querem passar a carroça adiante dos bois, como ele.

     

     

     

     

     

     

     

  4. “…Terminou processado pela

    “…Terminou processado pela alta corte, acusado de grampear ilegalmente pessoas…”

    Como dizem, dou minha cara a tapas, caso o stf haja nessa linha, com o juiz Moro.

  5. Comparação não muito adequada

    Nassif,

    Por coincidência estudava na Espanha à época do processo contra o juiz Garzón. Posso dizer que esse processo e a punição que dele adveio foram bastante polêmicos, para dizer o mínimo. O caldo entornou para ele quando passou a investigar crimes contra a humanidade praticados pelas Falanges, viúvas do Franquismo.

    A transição política para a democracia foi muito parecida com a do Brasil no que tange ao gradualismo, negociação e governos de transição. O que pegou para Garzon foi teoricamente violar o “acordão” que resultou no equivalente espanhol à nossa Lei da Anistia. Naquele contexto, apesar de o governo ser dos socialistas, havia uma clara maioria de Ministros indicados e ligados ao PP (direita). Esses juízes tinham um comportamento bem “Gilmariano”, usando a trincheira do Tribunal Constitucional para detonar diversas iniciativas do PSOE para reconciliação nacional (como colocar na clandestinidade partido nacionalista basco sucessor do ETA-P, detonar o entendimento do governo central com os nacionalistas catalães para uma repactuação “federativa” nas linhas do arranjo que existe com o país basco, entre outros).

    Não é surpresa que ao ir pra cima do Franquismo a aventura de Garzon tenha sido interrompida pela Corte Constitucional engajada. A sensação majoritária era de perseguição, com diversas demonstrações de apoio. Tanto é assim que ao ser afastado da magistratura foi convidado para atuar junto ao Tribunal Penal Internacional.

  6. La como ca

    Não acredito muito que o STF faça algo para coibir os excessos do senhor Sérgio Moro, enquanto este estiver sob proteção do grupo Globo e da imprensa em geral. Infelizmente, é esse o exemplo que temos tido do STF pelo menos desde o fatidico julgamento do tal mensalão. 

  7. Senhores, em nome da lógica

    Senhores, em nome da lógica não interessa se é de direita ou esquerda, bandidos ou não, franquistas, petistas. Fato é que o devido processo penal deve ser observado. E ponto. O juiz Moro juntamente com o ministro Gilmar se excederam, atropelaram as salvaguardas. Gilmar após os varios episódios de pre-julgamento, devia ser posto sob suspeição neste caso, .

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