Comentário ao post “As nuances do voto de Marco Aurélio“
Maria Rodrigues,
O que o Dr. Luiz Flávio defende é que o Min. Joaquim Barbosa não poderia ser o relator do processo porque participou na apuração de provas.
Contudo, pela nossa legislação processual, o juiz – no caso, o ministro relator – não tem função investigativa, mas de condução do processo. A investigação é feita pela polícia judiciária e/ou pela MP.
O Dr. Luiz Flavio Gomes teria razão em suas observações, se o processo penal brasileiro fosse, por exemplo, à semelhança do norte americano, onde a investigação é feita pelo chamado juízo de instrução.
Portanto, a tese de nulidade no processo da ação penal 470, sob a condução do Min. Joaquim Barbosa, não prospera em nenhum tribunal, como defendida pelo ilustre professor Luiz Flávio.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.