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A pouca repercussão das denúncias de encenamento do atentado de Boston, pela mídia quasi-alternativa nacional, espanta mais que o silêncio da grande mídia. Esse já era esperado, afinal só se publica nos grandes meios o que interessa a eles, seus patrões, além de anunciantes e do establishment. Sua subserviência a tudo que vem da matriz (EUA) também é notória. Mas os blogs ditos ‘progressistas’, em sua ânsia, incompreensível, de tentar se colocar com a mesma ‘credibilidade’ que criticam na mídia internacional tem me incomodado sobremaneira.
Em todos os blogs e sites ‘alternativos’ que frequento, o termo “Teoria da Conspiração” suplantou de longe a expressão “False Flag Atack” (ataque de falsa bandeira, quando um ato é cometido com a intenção, por parte dos autores, de atribuí-lo a terceiros). Estaria o jornalismo alternativo querendo, cada vez mais, se parecer com o que critica?
Desde que percebi incongruências gritantes entre a narrativa oficial, distribuída em larga escala pela mídia tradicional, tanto estadunidense quanto doméstica, traduzi e escrevi vários artigos que colocavam em dúvida toda a versão oficial. Tudo documentado com fotos que o próprio FBI publicou para intensificar a ‘caça aos suspeitos’. As imagens não deixavam dúvidas de que havia algo de muito suspeito rolando em Boston. Vários desses artigos foram enviados a outros sites que já haviam publicado textos meus, nem um sequer foi publicado. Prevaleceu a narrativa oficial, ou simplesmente o silêncio, onde a gritaria seria de se esperar.
Muitos dos artigos que traduzi eram de blogs conhecidos nos EUA, e lá acusados, como somos aqui, de serem fontes de pouca credibilidade. O impressionante é que, atualmente, a mídia alternativa doméstica é chamada de chapa branca pelos grandes meios de comunicação. É claro que alguns sites nacionais (que já foram blogs) amealham uma quantia considerável (para quem nada ganha, como eu) de propaganda governamental, além de outras formas de financiamento. Nada contra, são sites com milhares, quiçá milhões de acessos diários; o que interessa aos anunciantes oficiais (além de um certo ‘chapa branquismo’) ou não, é o contador de visitas, traduzido em público leitor, desejável a qualquer anunciante. Mesmo as reclamações recentes de concentração de renda nos gigantescos conglomerados de mídia e entretenimento tem lá sua razão de ser. A verba publicitária governamental é altamente concentrada nos 4 ou 5 grupos que conhecemos bem. Podia ser mais pulverizada, isso aumentaria a ‘cartela de cor’ de versões para o que por aqui acontece, melhorando assim a cobertura jornalística e a análise de cenários, políticos, econômicos e sociais com um maior, e mais realístico colorido. Mas o problema é que parece que a mídia dita alternativa está mais interessada em morder uma fatia dessa verba milionária, que em atender aos anseios por verdade e transparência da parte do público a quem deveria defender e informar.
Público para isso parece haver. Meu humilde bloguinho, que levou 4 anos para alcançar a representativa marca de 400.000 acessos, teve, só nos últimos trinta dias, mais de 150.000 visualizações de páginas, algumas matérias chegaram a marca de 5.000 visualizações. Abandonados na orfandade da informação pelos blogs e sites de maior expressão, se voltaram para esse humilde ‘arrivista’, que dedicou boas horas de seu tempo analisando fotos, filmagens e traduzindo artigos de blogs estadunidenses.
Não sou jornalista, sou só um artista plástico desiludido com o mercado de arte. Alguns diriam fracassado, um termo forte num mercado onde a permanência e verdadeiro reconhecimento e consagração, só são alcançados quando o tempero do tempo penetrou fundo na obra, geralmente após a morte do artista. Decidi criar meu blog (blog do AmoralNato) como uma forma de aliviar o estresse e a indignação de ter que ficar gritando com a tv quando via algo que era a mais descarada mentira, ou manipulação dos fatos. No início não pretendia ser levado muito a sério, daí o nome. Sou (ou fui) sobrinho do falecido ‘jornalista’ que deu origem ao apelido, o Amaral Neto, o repórter, o próprio. Desde a mais tenra idade percebi (com ótima intuição e juízo de caráter) que era um canalha. Meu pai era jornalista, esse sim de verdade, tanto que nunca ficou famoso, também, na época em que trabalhou, e com a dignidade que tinha, não é de se espantar. Mas isso não vem ao caso.
O caso aqui é que não se pode ignorar fatos gritantes que, afinal de contas e infelizmente, afetam o mundo inteiro, por vir de onde vieram. A mídia tradicional doméstica já começou com o velho cantochão. Estou assistindo agora a um programa da GLOBONEWS sobre o atentado e sua relação (?) com os eventos que se aproximam no Brasil. Não vi o nome do programa, mas podia bem se chamar, Terrorismo em Boston, Imagina na Copa!
Por conta de toda essa atitude de cegueira da mídia dita alternativa, procurei relatos que viessem de fontes mais bem acreditadas por todos, e cheguei nesse artigo do The Gardian que traduzi e pode ser lido aqui (http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/o-ex-agente-do-fbi-que-mudou-de-ideia_30.html). Espero estar contribuindo para, mesmo sem ser jornalista, melhorar um pouco a qualidade de nossa produção de conteúdo jornalístico alternativo, e aprofundar a busca pela verdade.
abaixo os links para as matérias em questão:
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/enquanto-todos-olhavam-para-boston.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/digitais-do-fbi-em-todo-o-atentado-de.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/enquanto-isso-em-boston.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/uma-quinzena-explosiva.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/liberdades-civis-em-perigo-nos-eua.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/teorias-de-conspiracao.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/mae-dos-acusados-pelos-atentados-fala.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/evidencias-fotograficas-de-fraude-no.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/mais-mentiras-de-boston.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/mais-fotos-inexplicaveis.html
http://amoralnato.blogspot.com.br/2013/04/midia-de-boston.html
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