Acampamento do MST em Chapecó deve sofrer ação de despejo a qualquer momento

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação

Jornal GGN – O acampamento do MST Marcelino Chiarello, em Chapecó, deve sofrer uma ação de despejo a qualquer momento. Isso porque a juíza federal da região concedeu o pedido de esvaziamento da área que pertence ao Incra, Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária. Segundo o MST, o despejo rompe com a tentativa de negociação em favor das 180 famílias estão morando na área há um ano e meio.
 
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Por Juliana Adriano
 
Da Página do MST
 
A juíza federal de Chapecó concedeu a execução da liminar para despejar as famílias que vivem no Acampamento Marcelino Chiarello. O aparato militar esta sendo mobilizado para realizar despejo a qualquer momento. Trata-se de uma área pública que está em nome do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que a empresa Sementes Prezzotto havia tomado posse.
 
Há um ano e meio 180 famílias estão morando na área, que possui mais de 1.000 hectares. As famílias trabalham na área, plantam cerca de 200 ha. São alimentos voltados para subsistência: milho, feijão, hortaliças, além de animais. As crianças estão estudando na escola próxima, é final de ano escolar e correm o risco de perder o ano letivo.
 
As famílias buscam uma terra para morar e reproduzir suas vidas. O MST realizava pacificamente as negociações. A ordem de despejo vai no contra-fluxo das negociações sobre área, pois uma audiência para tratar do caso está agendada para o dia seis de dezembro em Brasília.
 
Nesta terça-feira (28/11) completam-se seis anos da morte de Marcelino Chiarello, que dá nome ao acampamento. Nesse período de acirramento, a luta pela terra segue ainda mais dura e necessária, avaliam os coordenadores do Movimento.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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