Ademar Vasconcelos, juiz da Vara de Execuções Penais de Brasília, é substituído

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

da Folha

Juiz de execução penal do mensalão é substituído

SEVERINO MOTTA
DE BRASÍLIA

 

O juiz da VEP (Vara de Execuções Penais) de Brasília Ademar Vasconcelos não é mais o responsável pelo processo do mensalão. Em seu lugar ficará o substituto Bruno André Silva Ribeiro.

A ida do ex-presidente do PT José Genoino para a casa de um familiar na manhã deste domingo logo após receber alta do hospital em que estava internado já foi comandada por Ribeiro.

Ele inclusive estabeleceu uma série de condicionantes para a permanência de Genoino em casa.

Conforme a Folha apurou, Genoino não poderá sair nem dar entrevistas no período em que estiver na casa de familiares em Brasília. Ele deve permanecer no local até que a junta médica que o examinou dê um parecer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e o presidente da corte, Joaquim Barbosa, decida se ele cumprirá pena na Papuda ou em prisão domiciliar.

A substituição de Vasconcelos, de acordo com fontes do STF, teria acontecido ainda na sexta-feira. Isso porque, nos últimos dias, diversas ações do juiz teriam irritado Barbosa, que deixou clara sua insatisfação para o TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).

Desde o início das prisões, Vasconcelos já não havia recebido de Barbosa as determinações para comandar o processo. No dia anterior à expedição dos mandados, o presidente entrou em contato justamente com o juiz substituto Ribeiro, e enviou para ele os documentos relativos às prisões.

Como estava em férias, Ribeiro tentou entregar a documentação para Vasconcelos. AFolha apurou que ele se negou a receber o material e isso teria criado um mal-estar dentro do TJDF.
Vasconcelos ainda chegou a dar entrevistas dizendo que não havia recebido o material e por diversas vezes destacou que este era um caso do STF. As declarações contrariaram Barbosa e foi preciso que o presidente do TJDF, Dácio Vieira, entrasse no circuito para que Vasconcelos iniciasse os procedimentos relativos à execução penal dos condenados.

Após isso, com os sentenciados já presos e a situação de saúde do ex-presidente do PT sendo questionada, Vasconcelos informou Barbosa que não havia a necessidade de internação do preso.

No dia seguinte, o próprio Vasconcelos entrou em contato com o presidente do Supremo para dizer que o caso era perigoso e que o melhor seria levar Genoino ao hospital.

No despacho que autorizou o tratamento fora da Papuda, Barbosa fez questão de destacar a situação, dizendo que havia recebido de Vasconcelos informações conflitantes sobre a saúde de Genoino.

O despacho de Barbosa, conforme a Folha apurou, fez com que colegas de TJ de Vasconcelos também passassem a criticá-lo e a questionar sua permanência na execução penal do mensalão.

Outro fato que chamou a atenção de Barbosa foi a publicação de uma entrevista na revista “IstoÉ” com Genoino. Este tipo de procedimento só pode ser feito com autorização expressa da Justiça.

Procurado, Vasconcelos disse que não daria entrevistas e que qualquer informação deveria ser solicitada à assessoria de comunicação do tribunal.
A assessoria, por sua vez, disse desconhecer críticas à atuação de Vasconcelos e não esclareceu se a substituição por Ribeiro era temporária ou permanente.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

21 Comentários

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  1. Enquanto o dono da justiça maltrata o ilibado Genoino…

     

    22/11/2013 16h00 – Atualizado em 22/11/2013 16h00

    Justiça manda soltar milicianos no RJ e deixa delegado em risco

    Beltrame diz temer pela vida da única testemunha do caso ainda viva.
    Decisão garante liberdade a 23 criminosos acusados de integrar o grupo.

     

    Do G1 Rio

     76 comentáriosDelegado Alexandre Capote diz que a operação continua (Foto: Mariucha Machado / G1)Delegado Alexandre Capote (à direita) é única
    testemunha viva (Foto: Mariucha Machado / G1)

    A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade a condenados por envolvimento em uma milícia que atua na Baixada Fluminense, em decisão publicada nesta quinta-feira (21). Dos 23 alvos da operação Capa Preta 2, 10 ainda estava presos e nove deles foram soltos com a decisão de desembargadores da 7ª Câmara Criminal, que deixou a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) em alerta.

    O secretário José Mariano Beltrame está preocupado com a vida do delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Alexandre Capote. Ele é única testemunha viva da atuação do grupo criminoso.

    “Respeito a decisão da Justiça, mas agora estou muito preocupado em cuidar da vida do delegado Capote da Draco, que é a única testemunha viva do caso”, declarou Beltrame. O G1 tentou contatar o delegado, mas a Seseg informou que ele não irá se pronunciar a respeito.

    saiba maisSecretaria de Segurança e MP fazem operação contra milícia de Caxias, RJ

    Segundo o Tribunal de Justiça (TJ), nenhum desembargador comentará o caso. O processo sobre a atuação da quadrilha corre em sigilo e, por isso, o órgão disse que nenhuma informação a respeito será divulgada. No entanto, adiantou, sem revelar o nome, que um dos criminosos permanece preso.

    Treze foragidos
    A Operação Capa Preta 2 foi realizada em 31 de outubro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) em conjunto com agentes da Draco, da Seseg e da Polícia Militar. Foram expedidos 23 mandados de prisão, dos quais 10 foram cumpridos. Segundo a Seseg, 13 criminosos permaneceram foragidos. O MP disse que não iria se pronunciar nesta sexta sobre a decisão que garante a soltura dos presos.

    Em 2010 foi realizada a primeira operação Capa Preta. De acordo com a Polícia Civil, 30 pessoas foram presas. Porém, mais da metade dos presos foi solta logo em seguida. Dois anos depois houve a Operação Purificadora e, novamente, todos os que foram presos ganharam a liberdade. Na sequência, segundo a polícia, todas as testemunhas foram executadas, exceto o delegado Capote.

    Milícia movimentava R$ 400 mil por mês
    Conforme a Seseg, a milícia alvo da operação Capa Preta é uma das mais violentas do Estado. Ela atua, desde 2007, na cobrança de taxas para serviços clandestinos de segurança, venda de cestas básicas com valores elevados, tráfigo de armas de fogo, agiotagem, exploração do chamado “Gatonet” (TV a cabo pirata) e de jogos de azar, além da prestação de serviços de transporte alternativo e venda ilegal de botijões de gás. Segundo a Draco, o grupo criminoso chegava a movimentar R$ 400 mil por mês.

    As investigações mostraram ainda que a milícia é responsável por uma série de homicídios, ocultação de cadáveres, torturas, lesões corporações, extorsões e ameaças. Os 23 membros que tiveram a prisão preventiva decretada durante a operação são acusados de formação de quadrilha para a prática de crimes hediondos (veja os 23 na imagem abaixo).

      1.  
        Voce não percebe que tem

         

        Voce não percebe que tem alguma coisa fora da ordem neste judiciário ?

        Creio que voce e o barbosão nem imaginem o quanto os pobres das periferias desacreditam ( e estão revoltados) com este judiciário apodrecido .

  2. DA ISTOÉCARDOZO, DONATO E A

    DA ISTOÉ

    CARDOZO, DONATO E A FABULA DA CLASSE DOMINANTE

    Já está em curso acelerado articulação para inverter papéis e responsabilidades no propinoduto tucano e na máfia dos fiscais

    Por Paulo Moreira Leite
    24/11/2013

    Determinados episódios tem o poder de revelar toda estrutura da sociedade em que vivemos, mostrando quem tem o poder de verdade – e quem tem acesso, somente, a brechas e migalhas. 

    Estou falando da denúncia sobre o propinoduto do PSDB. O caso ficou adormecido quinze anos nas gavetas do Ministério Público e da Justiça de São Paulo. Pedidos das autoridades do paraíso fiscal suíço foram arquivados. Inquéritos eram abertos e fechados logo em seguida. Ninguém era incomodado pelas autoridades brasileiras, nem mesmo Robson Marinho, homem de confiança do ex-governador tucano Mário Covas, titular de uma fortuna em contas secretas. Mesmo a iniciativa internacional de uma das maiores empresas do mundo, a Siemens, parecia não dar em nada. Até que, uma década e meia depois da primeira denúncia, as investigações começam a andar. Surgem nomes de governadores de Estado, parlamentares, tesoureiros, operadores financeiros e dezenas de envolvidos. 

    Aparece, então, o vilão da história: José Eduardo Cardozo, o ministro da Justiça que entregou à Polícia Federal papeis que circulavam nos bastidores de políticos e empresários do país. Se tivesse engavetado o documento, Cardozo poderia ser acusado de prevaricação. Hoje, é acusado por participar de uma “trama sórdida” ao lado de um deputado estadual do PT e do presidente do Conselho Administrativo de Direito Econômico. 

    Na verdade, Cardozo deve ser elogiado. Mandou investigar uma denúncia de crime. Se há uma crítica a ser feita é outra: por que demorou tanto? 

    O episódio parece estranho mas não é. Faz parte de uma desigualdade política típica de uma sociedade dividida em 99% e 1%, na qual o acesso ao topo sempre foi muito estreito e difícil do que sugere a lenda de que vivemos numa terra de oportunidades. Para resumir, nosso subdesenvolvimento não foi improvisado. É obra de séculos, ensinava Nelson Rodrigues. Classe dominante numa sociedade subdesenvolvida é assim: domina mesmo quando não governa. As condições mudam, as facilidades se tornam menos óbvias. Mas através de mentes e fios invisíveis, mantém a capacidade de refazer os fatos, mudar a narrativa, inverter os papéis e alterar o fim da história enquanto ela está acontecendo. 

    O atraso econômico, a desigualdade social e a concentração de poder político se superpõem, conversam e se alimentam, atravessam gerações, se acasalam e se reproduzem. Dominam todas as instâncias políticas que não dependem do voto popular, a única forma de poder na qual, vez por outra, é possível expressar uma vontade resistência – frequentemente derrotada pelas baionetas, pela porrada e pelas regras eleitorais que autorizam o aluguel do Estado pelo poder econômico privado, que faz o possível para seduzir todos que queiram render-se a seus interesses. 

    Esse universo inclui as instituições que não dependem da vontade do povo, como as grandes universidades, a Justiça, o setor privado no sentido econômico, sejam sócios e parceiros internacionais, e também no sentido político, a começar pelos grandes grupos de comunicação. A verdade é que o 1% nem precisa conspirar para fazer valer seus interesses e vontades. Funciona no piloto automático, por um sistema de senhas, eufemismos e códigos ideológicos. Aquilo que se diz aqui se repete mais adiante, através de vozes que falam na mesma melodia e compasso. É onipresente a ponto de confundir-se com a natureza, num encantamento que só é possível quando se possui o monopólio da palavra – exercido como orquestra pelos meios de comunicação.

    Neste ambiente, o escândalo do propinoduto é uma sombra inesperada no esforço de criminalização do condomínio Lula-Dilma em 2014. Manda calar a boca. Mostra que, além de dedicar-se a práticas lamentáveis, numa escala contínua e gigantesca sem paralelo conhecido na história brasileira, o PSDB paulista construiu uma blindagem sólida, que torna ainda mais difícil apurar e investigar qualquer denuncia – o que só agrava qualquer ilegalidade que já foi cometida. São varias raposas para tomar conta do galinheiro das verbas do metrô e dos trens urbanos. 

    E é por isso que até imagino que Cardozo pode ser chamado a explicar-se, no Congresso, ou lá onde for, antes mesmo que qualquer tucano emplumado, com o futuro político a beira do precipício, seja obrigado a dar explicações verdadeiramente necessárias e urgentes. 

    O esforço é elevar o clima de indignação, falar em aparelhismo sem constrangimento mesmo depois que se soube que o ministério público de São Paulo engavetou oito pedidos de informações internacionais do ministério publico da Suíça – elevando para um padrão internacional um comportamento patenteado pelo inesquecível Geraldo Brindeiro, aquele que engavetou até confissões de venda de votos na emenda que permitiu a FHC 
    disputar a reeleição. 

    É ridículo mas veja bem o que ocorreu na máfia dos fiscais da prefeitura. 

    Nenhum alto responsável por oito anos de descalabro e cobrança de propina, em São Paulo, foi localizado, investigado nem punido. O cerco se fechou em torno de Antônio Donato, o secretário da prefeitura de Fernando Haddad. Donato era um adversário notório e combativo das gestões anteriores, inimigo de qualquer aproximação com o então prefeito Gilberto Kassab. Só aceitou uma trégua por disciplina partidária, após uma luta interna renhida e pública. Só assumiu funções executivas depois que a turma já havia sido desalojada de seus postos, como resultado de uma campanha eleitoral na qual teve um papel fundamental. São credenciais que dão o direito de duvidar de qualquer uma das insinuações feitas contra ele por cidadãos em busca desesperada de uma boia de salvação, a quem a lei confere até o direito de mentir em legítima defesa. Já vimos este filme em 2005. 

    Depois que um protegido seu foi gravado em vídeo quando recebia propinas no Correio, Roberto Jefferson foi aos jornais, a Câmara e a TV falar do “mensalão.” A turma de 1% abençoou aquele delator benvindo e mudou a história. Quando Jefferson se desdisse, dizendo que era “criação mental,” a história já fora modificada e reescrita. Sabe o que aconteceu com a turma dos Correios? Nada. O caso está parado até hoje. 

    O espetáculo do poder nessa escala é conhecido. Só não é preciso bater palmas. Basta abrir os olhos.

      

     

    1. O cinismo dos tucanos é uma coisa assombrosa

      Tá vendo como eles são? Em caso de adultério, tira o sofá da sala. A tucanada tem uma cara de pau invejável. Eles aprontam, roubam como ninguém e quando são pegos, gritam: “Pega o ladrão!” Posam de probos ofendidos. Querem que o Ministro prevarique só para proteger o ninho deles. Quem esses tucanos pensam que são? Deuses caídos na terra?

  3. http://fernandorodrigues.blog

    http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2013/11/24/novo-juiz-dos-mensaleiros-e-filho-de-ex-deputado-do-psdb/

    Novo juiz dos mensaleiros é filho de ex-deputado do PSDB

     O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Brasília

    O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Brasília (reprod. TV Justiça)

    O juiz que ficará responsável pela execução penal dos condenados do mensalão, Bruno André da Silva Ribeiro, tem 34 anos e é filho de Raimundo Ribeiro, que foi deputado distrital em Brasília pelo PSDB.

    Bruno assume as funções, como informa o repórter Severino Motta, na Folha, em substituição ao  juiz titular da Vara de Execuções Penais de Brasília, Ademar Silva de Vasconcelos, que se desentendeu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Detalhes no post abaixo.

    O juiz Bruno Ribeiro estava em férias desde o final do mês de outubro. Ele retornaria ao trabalho no dia 21 de novembro, mas antecipou a volta para assumir o processo de execução penal de mensaleiros condenados. Foi com ele que Joaquim Barbosa tratou no dia 14 de novembro da prisão dos primeiros sentenciados –até porque nessa data o presidente do STF tentou contato com Ademar Vasconcelos, mas não o encontrou.

    Raimundo Ribeiro, pai do juiz Bruno, nasceu em Piracuruca, no Piauí. Fez carreira na política de Brasília, onde se elegeu deputado distrital em 2006 (com 8.303 votos), pelo nanico PSL, e em 2010 (com 12.794 votos), pelo PSDB. No momento, não exerce o mandato porque sua posse ficou pendente por causa de um outro candidato que conseguiu a vaga por meio de decisão judicial.

    Ribeiro foi durante quase um ano (de janeiro a outubro de 2007) secretário de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania de Brasília, na gestão do governador José Roberto Arruda (ex-PSDB e ex-DEM), que perdeu o mandato durante um escândalo de recebimento de propinas que ficou conhecido como “mensalão do DEM”.

    Raimundo Ribeiro e sua mulher, Luci Rosane Ribeiro, têm páginas na rede social Facebook. Ela coloca no seu álbum de fotos uma imagem do presidente Joaquim Barbosa com a seguinte frase: “Eu me matando para julgar o mensalão e você vota no PT? Francamente!”. Eis a imagem, na qual Luci deixou um comentário: “Uma andorinha só não faz verão, acorda meu povo”:

    Imagem publicada pela mãe do juiz Bruno no Facebook

    Imagem publicada pela mãe do juiz Bruno no Facebook

    No perfil de Raimundo Ribeiro no Facebook, ele “curte” a página do PSDB do Distrito Federal. Num álbum de fotos de seu aniversário, aparece ao lado do filho juiz (que não está na rede social). Eis a foto:

    Raimundo-e-Bruno-Facebook

     

  4. Barbosa coloca um juiz que é filho de um dirigente do PSDB

    JUIZ ESCOLHIDO POR BARBOSA É FILHO DE DIRIGENTE TUCANO

    :

     

    O plenipotenciário presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, já decidiu: vai tirar das mãos do juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Ademar Vasconcelos, a condução das prisões da Ação Penal 470, para entregar o caso ao substituto Bruno Ribeiro. O problema: Bruno é filho de Raimundo Ribeiro (foto), ex-deputado distrital pelo PSDB, dirigente tucano no Distrito Federal e apresentador de um programa, o Tribuna Livre, onde, regularmente, ataca os réus da Ação Penal 470; presidente do STF parece decidido a matar ou morrer

     

    24 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 09:29

     

    Brasília 247 – Aos poucos, Joaquim Barbosa se converte em dono do Poder Judiciário no Brasil. Neste fim de semana, a revista Veja o retrata como sinônimo da própria lei (leia aqui). E ele, animado com esta condição de plenipotenciário da Justiça, avança cada vez mais o sinal. Reportagem de ontem do jornal Estado de S. Paulo informa que Barbosa decidiu substituir o juiz titular da Vara de Execuções do Distrito Federal, Ademar de Vasconcelos, por considerá-lo benevolente com os presos (leia aqui).

    É exatamente aí que começa o problema. Barbosa quer trocar Vasconcelos pelo juiz substituto Bruno Ribeiro, que, na sua visão, seria mais rígido. Há, no entanto, uma ligação política que torna essa troca ainda mais polêmica. Bruno Ribeiro é filho de Raimundo Ribeiro, dirigente do PSDB no Distrito Federal, ex-deputado distrital e apresentador do programa Tribuna Livre, onde um de seus esportes prediletos era justamente atacar os réus da Ação Penal 470. Caso se torne efetivamente o juiz responsável pelos casos de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, Bruno Ribeiro será questionado sobre o caráter de suas decisões: se técnicas, ou políticas.

    Curiosamente, foi para ele que, no dia 15 de novembro, Joaquim Barbosa mandou as ordens de prisão. Bruno Ribeiro estava de férias e isso fez com que réus condenados ao regime semiaberto ficassem mais tempo presos em regime fechado.

    Essa ilegalidade, em tese, poderia ensejar um pedido de impeachment do próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, segundo afirma o jurista Claudio Lembo, de perfil conservador. “Nunca houve impeachment de um presidente do STF. Mas pode haver, está na Constituição. Bases legais, há. Foi constrangedor, um linchamento. O poder judiciário não pode ser instrumento de vendetta”, diz ele (leia mais aqui).

    Um manifesto assinado pelos juristas Celso Bandeira de Mello e Dalmo de Abreu Dallari também condena as arbitrariedades do presidente Joaquim Barbosa e pede que os demais ministros reajam para que o STF não se torne refém de seu presidente (leia aqui).

    Barbosa, no entanto, parece decidido a jogar uma guerra de vida ou morte. E a troca de um juiz em Brasília pode ser mais um passo nessa luta.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/121753/Juiz-escolhido-por-Barbosa-%C3%A9-filho-de-dirigente-tucano.htm

     

  5. O poder judiciário é chefiado por um psicopata

    AGORA É OFICIAL: BARBOSA TROCA JUIZ DA PAPUDA

    :

     

    Juiz titular da Vara de Execuções Penais, Ademar Vasconcelos, foi afastado do caso; em seu lugar, chega Bruno Ribeiro, filho de um político do PSDB do Distrito Federal, que deve impor condições mais duras aos presos, inclusive a José Genoino, que está em prisão domiciliar; Genoino não poderá sair de casa nem falar com jornalistas no período em que estiver na casa de uma filha em Brasília

     

    24 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 13:57

     

    247 – Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, confirmou as pressões denunciadas ontem pelo jornal Estado de S. Paulo e mandou tirar das mãos do juiz Ademar Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, o caso que envolve os presos da Ação Penal 470. Para o seu lugar, ele indicou o juiz substituto Bruno Ribeiro, que é filho do ex-deputado distrital Raimundo Ribeiro e dirigente do PSDB do Distrito Federal (leia aqui).

    Barbosa avaliava que Vasconcelos estava sendo “benevolente” demais com ospresos e já deu a ordem para o juiz Bruno André Silva Ribeiro endurecer o jogo. Ordem que será cumprida, inclusive no caso de José Genoino, que teve alta do Instituto do Coração nesta manhã e está em prisão domiciliar, na casa da filha. Genoino não poderá sair de casa nem receber jornalistas – neste fim de semana, a revista Istoé publicou uma capa com uma entrevista de Genoino, em que ele promete manter até o fim sua luta política, nem que pague com a própria vida.

    Juristas ligados à esquerda, como Celso Bandeira de Mello e Dalmo Dallari, assinaram um manifesto contra atos arbitrários de Joaquim Barbosa. Claudio Lembo, do campo conservador, afirmou que já há razões objetivas para um pedido de impeachment do ministro.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/121773/Agora-%C3%A9-oficial-Barbosa-troca-juiz-da-Papuda.htm

     

  6. Joaquim já se arrependeu de

    Joaquim já se arrependeu de recomendar que os presos fossem tratados de forma humanitária. Agora foi buscar um carrasco no ninho tucano para cumprir sua sanha. Não basta prender, tem que humilhar.

  7. O calvário do PT

    No caminho com Maiakóvski

    “[…]

    Na primeira noite eles se aproximam
    e roubam uma flor
    do nosso jardim.
    E não dizemos nada.
    Na segunda noite, já não se escondem;
    pisam as flores,
    matam nosso cão,
    e não dizemos nada.
    Até que um dia,
    o mais frágil deles
    entra sozinho em nossa casa,
    rouba-nos a luz, e,
    conhecendo nosso medo,
    arranca-nos a voz da garganta.
    E já não podemos dizer nada.

    […]”

    A situação do PT está de acordo com poema acima. Hoje, o PT, já não pode dizer nada e tudo se vira contra ele. Durante oito anos (2005/2013) aceitou todo tipo de humilhação e não esboçou nenhuma reação. Nem o seu maior líder pode dizer (e não diz) qualquer coisa, nem mesmo, para os eleitores e simpatizantes, que estão totalmente perdidos. O PT está parecendo um exército em uma retirada desesperada, sem nenhuma noção do que fazer diante da implacável perseguição da mídia golpista. Levam a culpa até pelo que não fizeram e, aí daquele que se opor. A mídia bota no pelourinho sem que ninguém ouse dizer alguma coisa, nem o próprio atingindo com calúnias e intrigas, tem coragem de se defender. Estamos revivendo, algo parecido com 1964.Os algozes são os mesmos. Os governos do PT, em vez de combater, tentaram ser aceitos por grupos e pessoas que os odeiam e, para isso, trataram e tratam esta mídia à pão-de-ló. Em 2014 a Folha fará 94 anos (fez 90 em 2011) e, me pergunto se a Dilma irá à festa, caso convidada, como foi em 2011, onde seu primeiro compromisso como presidenta, foi ir, com quase todo o ministério, à festa de 90 anos da Folha. Se for, que leve o Aloisio Mercadante para prestar as “devidas” homenagens ao “seu Frias”, o “democrata”, que emprestava seus veículos para transportar presos políticos até os porões da ditadura. Durante estes oito anos e, mesmo antes, quando o Lula poderia ter feito um pente fino nas vergonhosas privatizações do FHC e mostrado ao povo o quanto o PSDB foi maléfico ao Brasil, o PT não vez outra coisa, a não ser dar uma de avestruz. Como conseguiu ganhar três eleições seguidas, achou que não mexendo com os privilégios dos poderosos, eles o deixariam sair incólumes. Enganou-se, não por falta de aviso, claro!

  8. Como bem disse “Bandeira de

    Como bem disse “Bandeira de Melo” e Nassif, ” Barbozão o Batman” é um cara de uma maldade que salta os olhos de todos, ele “atropela” a lei e a todos que possam criar obstaculo aos seus intentos.

  9. Da parte de certas pessoas eu

    Da parte de certas pessoas eu sempre espero o pior, esse tal JB certamente está nessa lista. Portanto, não me surpreendo com tais pessoas. 

    Mas, juro, estou chocada!!!

    Quando a gente pensa que esse cara chegou no fundo do poço, que terá algum vislumbre de razão em face de acontecimentos da gravidade do caso Genoino, ele consegue ser ainda pior… e surpreender ainda mais. Sim ele nos mostra que é possível, com seu sadismo, sua absoluta falta de escrúpulos, com sua frieza psicopata, fazer pior sempre. Não tem fim.

    Esse cara É DOENTE MENTAL, UM VERDADEIRO PSICOPATA. Ele não tem a mínima condição de permanecer no STF. Tem que ser internado imediatamente!

     

  10. Comoção

    Tanto presidiário que realmente merece comoção, e ficamos perdendo tempo com esse daí só porque é PTista. Quanta hipocrisia. Enquanto não era um de vocês, o sistema presidiario era uma maravilha, pois nunca vi tanta gente reclamando. Quero ver se pobre tem direito a ser atendido por um médico de comfiança. É isso que temos que questionar.. Não esse caso específico.

    1. Não é porque é petista!

      Aqueles que, com veemência defendem Genoíno, são os que conhecem sua trajetória de vida!  Daí a comoção!  Há no Brasil políticos profissionais na arte de corrupção que continuam se locupletando e sendo protegidos pela justiça e pela eleite desse país.E tenho dito! Procure se informar para não cair no ridículo! 

  11. Perseguição!

    Está realmente, sem dúvida alguma, caracterizada a perseguição implacável e DOENTIA desse senhor que chamam de francisco barbosa. Uma lástima suas decisões! Concordo quando o classificam como portador de algum tipo de pisicopatia. Ou, terá razão aquele que disse que faz parte da índole má. Seja qual for o seu mal, a verdade é que ele está estendendo essa doença ao meu país. É uma injustiça ao meu país ter essa figura como Presidente do STF!  

    1. Eu também acho que esse

      Eu também acho que esse Francisco Barbosa não deve ser boa pessoa, apesar de nunca ter ouvido falar dele. Mas, afinal, foi o Juiz do PSDB quem determinou que o Genuíno fosse para a casa da filha?

  12. ART 95 DA CONSTITUICAO DA

    ART 95 DA CONSTITUICAO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

    OS JUIZES GOZAM DAS SEGUINTES GARANTIAS

     

    III- INAMOVIBILIDADE, SALVO POR MOTIVO DE INTERESSE PUBLICO…

     

    O JUIZ DA PAPUDA NAO FOI REMOVIDO FOI ALGUM ATO ADMINISTRATIVO QUE DEVE SER FUNDAMENTADO

    A PERGUNTA E

    QUAL O FUNDAMENTO?????

     

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