Assessor de Temer que se demitiu recebeu R$ 1 milhão de lobista a mando de Padilha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A coluna do Estadão divulgou nesta quinta (22) que foi o lobista Lúcio Funaro quem entregou parte do dinheiro que Michel Temer (PMDB) pediu ao empresário Marcelo Odebrecht para irrigar o caixa de campanha de seu partido. Segundo o portal, Funaro recebeu ordens de entregar a José Yunes, assessor de Temer que se demitiu após a revelação, cerca de R$ 1 milhão em dinheiro vivo.

Temer, de acordo com a delação do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo, pediu R$ 10 milhões. Uma parte, R$ 6 milhões, foram destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. Os R$ 4 milhões restantes, Padilha teria recebido carta branca para distribuir a aliados.

O Estadão disse que Yunes “esperava receber o dinheiro de um desconhecido, foi surpreendido com o lobista no seu escritório em São Paulo. Os dois não se conheciam pessoalmente, mas Yunes sabia de quem se tratava”. O montante seria destinado, ainda de acordo com a reportagem, ao ex-deputado Eduardo Cunha. Ele e o lobista, preso pela Lava Jato, desde junho, são próximos.

Padilha negou ter pedido qualquer coisa para Funaro.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Mudou só a mosca…

    “Com bandidos eu sei lidar” — Michel Miguel Elias Temer Lulia, recentemente.

     

    Nassif: a notícia é sórdida. Mas não acrescenta novidade à personalidade, seja a de “MT43”, seja a de “Primo”. São farinha do mesmo bando. 

    Resta saber o portador dos outros 6 milhões, que couberam ao “Pato Paulistano”, e dos 3 milhões restantes. Porque o total foi de 10 milhões.

    Aliás, na bandoleira agremiação partidária a que pertencem, cujas excessões de gatunagem se contam nos dedos, ato semelhante são abonadores para filiação. 

    Tanto nele como no grupo maldito (PSDB/DEM/PPS), sob o comando daquele chefão que mora na Avenue Foch e, periodicamente, vem tomar chá na Casa de Machado de Assis.

    Você se acha pasmo? Essa de bandido iletrado só Morro do Alemão…

     

    PS: não sou robô.

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