Assessora da Câmara é quem banca a dívida trabalhista de Cristiane Brasil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O jornal O Globo revelou neste sábado (6) que Cristiane Brasil (PTB), nova ministro do Trabalho, usou a conta de uma assessora parlamentar para quintar a dívida de R$ 14 mil que adquiriu por conta de um processo trabalhista.

Cristiane foi condenada a indenizar o motorista Leonardo Eugênio de Almeida Moreira, que trabalhava para a deputada em jornadas de 15 horas por dia, sem carterira asssinada. Mas o ressarcimento, em 10 parcelas de R$ 1,4 mil, saia da conta da assessora Vera Lúcia Gorgulho.

“É um absurdo. O dinheiro sai da conta dessa pessoa e entra na do escritório (para ser repassado ao motorista) ao invés de sair da conta da Cristiane Brasil”, comentou o advogado do ex-funcionário de Cristiane, Carlos Alberto Patrício de Souza, segundo o jornal.

“Cabe à ministra esclarecer os motivos pelos quais uma assessora parlamentar efetua o pagamento, cuja devedora é a própria ministra”, cobrou.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Fato gravíssimo.
    Deputada usa
    Fato gravíssimo.
    Deputada usa dinheiro público para pagar dívidas pessoais.
    Desvio é disfarçado na forma de gratificação para servidora comissionada.
    Sendo filha de quem é, não poderíamos esperar algo melhor.
    Merece denuncia urgente urgentíssima.
    Cadê o MP?

  2. Um dos ministros do governo

    Um dos ministros do governo Temer praticou ato condenatório sob ponto de vista ético ?

    Puxa! Aonde vamos parar ?!

     

  3. Prática tão antiga quanto comum

    Parlamentares (deputados federais, estaduais e senadores) têm uma ruma de assessores, meia dúzia de fato trabalham e ficam com o salário integral, os demais devolvem ao patrão de 50% a 70% do salário recebido, depende do acordo entre eles. 

  4. Ora, ora e ora, especulemos:

    Ora, ora e ora, especulemos: desde sempre – e como sempre – parte dos “salários” da assessora (como de tantas outras) volta à bolsinha-ministreca. Como diz o popular: “quem sai aos seus não (se) regenera.”

  5. O cenário: notícias sobre
    O cenário: notícias sobre dívidas trabalhistas – em quitação e em suspenso – da Mimistra do Trabalho (!?!).
    A percepção: “Também contrato. Também tenho obrigações e dívidas trabalhistas não honradas. Um grupo de ex-funcionários aguardando há meses suas verbas rescisórias, o FGTS que não recolhi, o seguro desemprego que não podem liberar sem receber o FGTS… É… Chato! Mas tenho que ver meu lado né? Bom, e se a Ministra não paga, porque eu tenho que fazer esforço? No final das contas o pessoal arranja um sub-emprego ou um freela qualquer e se vira…”
    A decisão: Entrem na justiça do trabalho enquanto ainda existe e esperem, esperem à míngua…

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