Associação de Juízes defende Moro de críticas por causa da sentença do triplex

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

 

Jornal GGN – A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) emitiu uma nota criticando as críticas feitas pelo PT à sentença do caso triplex proferida pelo juiz Sergio Moro. Na semana passada, em evento organizado em apoio a Lula, lideranças petistas dispararam contra a figra do magistrado de Curitiba. Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), chegou a dizer que Moro é um “torcedor escondido atrás de uma toga”, afirmou o Estadão. A bancada do PT na Câmara endossou os “ataques”, na visão da Ajufe.

Em nota enviada à imprensa assinada pelo presidente Roberto Carvalho Veloso, a Associação manifestou “seu veemente repúdio contra as atitudes ofensivas à honra pessoal do magistrado por estar cumprindo o seu dever, que é conduzir os processos judiciais e julgá-los.”

“Causa indignação a utilização da imunidade parlamentar para desferir ofensas a quem está cumprindo a sua função constitucional de aplicar a lei ao caso concreto. O inconformismo contra o mérito das decisões judiciais deve se dar com os recursos judiciais postos à disposição das partes e não por meio de agressões verbais, seja na tribuna das Casas Legislativas ou por meio da imprensa”, afirmou.

Ao final, a Ajufe afirmou que a “apuração cabal de todos os crimes de corrupção é anseio da sociedade brasileira e o Judiciário é o Poder encarregado pela Constituição para o julgamento dos casos, por isso as tentativas de enfraquecê-lo e intimidá-lo visam à impunidade das infrações penais que tanto afligem o Brasil.”

As críticas a Moro por causa da condenação de Lula no caso triplex, contudo, não são exclusivas de petistas. Juristas e professores de Direito estão organizando um livro recheado de artigos que explicam por que a sentença do juiz da Lava Jato contra o ex-presidente foi política, e não técnica.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

27 Comentários

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  1. “Em nota enviada à imprensa

    “Em nota enviada à imprensa assinada pelo presidente Roberto Carvalho Veloso, a Associação manifestou “seu veemente repúdio contra as atitudes ofensivas à honra pessoal do magistrado por estar cumprindo o seu dever, que é conduzir os processos judiciais e julgá-los””:

    Enviada, nao.  Enviezada.

    Pra nao dizer enviadada.

    Como eu disse anteriormente:  o judiciario brasileiro eh uma fabrica de canalhas.

  2. Cara de pau judicial.

    “Causa indignação a utilização da imunidade parlamentar para desferir ofensas a quem está cumprindo a sua função constitucional de aplicar a lei ao caso concreto. O inconformismo contra o mérito das decisões judiciais deve se dar com os recursos judiciais postos à disposição das partes e não por meio de agressões verbais, seja na tribuna das Casas Legislativas ou por meio da imprensa”, afirmou a AJUFE!! (???)

    Então, no entendimento de suas excrescências, o Moro estaria “…cumprindo a sua função constitucional de aplicar a lei ao caso concreto…”?? 

    Usando os poderes que lhe são conferidos pelo Estado para praticar perseguição política internacionalmente conhecida e reconhecida como LAWFARE?

     

    E, ainda mais, os inconformados com as arbitrariedades e crimes praticados pela suposta autoridade judicante devem manifestar-se apenas por meio dos “…recursos judiciais postos à disposição das partes…”??

     

    Ora, se nenhum princípio do direto é mais respeitado na Vara de Curitiba e o suposto TRF-4 já disse que estão tratando de casos excepcionais, com medidas excepcionais e o menino audacioso da 13ª Vara faz o papel de acusador e ele mesmo declara que não leu os argumentos da defesa, quais seriam os “…recursos judiciais postos à disposição das partes…”, hein?

     

    Acontece que cinismo e hipocrisia já excederam todos os limites e está claro que o judiciário age sistematicamente à margem da lei. Quem age à margem da lei até alguns dias atrás era denominado de MARGINAL. Se não valem mais as leis, a população em determinado momento pode entender que também deve passar a reagir ao arrepio das leis. A partir desse momento as pompas e as togas dos tribunais deixam de fazer qualquer sentido. Se as leis não valem nada não faz o menor sentido investir uma fortuna para sustentar esse bando de inúteis fantasiados de toga.

  3. Comentário.

    O papel aceita qualquer coisa.

    E nisso, a declaração dessa Associação e a semtença (assim mesmo) daquele juiz de currículo comparável ao do Careca Economista se equivalem.

  4. Esses caras são uns

    Esses caras são uns intocáveis. Ahhh!!! Vão à pqp. O juizeco moro é um capacho sim, da mafiosa famíglia marinho. Herdeiros proprietáris dessa concessão pública obtida na ditadura, e mantida,  sabe-se lá, à troco de quantas bandalheiras. Ou seja, dá pra desconfiar que seja: manipulando, chatageando, extorquindo, e, o pior, sonegando criminosamente impostos etc.

    Nenhuma dessas associações de defesa de marajás, nunca deram um pio sequer contra os abusos e crimes desses bandidos de colarinhos brancos. Aliás, convivem muito fraternalmente, até, com todos eles. Agora me vem em defesa dessa marmota premiada de juiz de merda.

    E as vítimas dessa celebridade sádica? Quem irá ressarcir as pessoas que tiveram suas vidas destroçadas por esses canalhas?

    Orlando

  5. Não há nota que vá mudar a

    Não há nota que vá mudar a realidade,

     

    ou, talvez, pensem que somos uma horda de imbecis……gostaria de saber o que pensam esses senhoras sobre o grampo cedido à globo……

  6. chuva

    Quem sai na chuva é para se queimar, disse o philósofo.

    O mouro saiu na chuva sem a *capa preta*.

    Que queime, pois, até as cinzas do inferno!

    capa preta=(símbolo da imparcialidade e da honestidade)

  7. Vão pentear macaco
    Agressão é uma sentença fraudulenta e injusta proferida por um juizeco partidário e não cumpridor da lei (o grampo em Presidente não seria crime?) e defendida pelo “CRM dos juízes”.

    Por que a AJUFE não defendeu enfaticamente aquele juíz do Amazonas que foi acusado de ser pau mandado de Facção Criminosa por um jornal em falência?

  8. Meritíssima mutreta

    Quando você pensa que já viu tudo  em matéria de privilégios para a casta judicial, sempre aparece uma mutreta nova para suas Excelências “se darem bem”, com menos trabalho e mais dinheiro.

    Folha revela hoje, com dados estatísticos, que suas majestades – digo, magistrados – data vênia, “picam as férias no calendário para terem mais dias gozados e menos contabilizados, gerando um saldo que vão receber em dinheiro.

    No gráfico aí de cima você vê a concentração de pedidos de férias de 5, 12 e 19 dias de duração.

    Não é por acaso: emendando os finais de semana, são férias corridas de 9, 16 e 23 dias.

    Mesmo as menores, nove dias, dão para fazer uma bela viagem, como aquela que o ex-presidente do Tribunal – hoje secretário de Geraldo Alckmin-  Jose Renato Nalini, considerava necessárias para comprar ternos em Miami.

    Como os meritíssimos têm duas férias anuais, picando assim, em tese, ele poderia tirar até 12 férias de 5 dias que, na prática, representariam 108 dias (12 x 9 dias corridos). Somando o recesso de final de ano (oficial, de 20 de dezembro a 6 de janeiro, inclusive) dá 125 dias, mais de quatro meses de férias. Sem contar, claro, os dias de licença prêmio – 90 a cada 5 anos, ou 18 por ano.

    Mas claro que nem todos os que apelam para o “picadinho” querem isso tudo de férias, até porque são certamente homens e mulheres cônscios de seus deveres com a sociedade, que lhes paga salários e penduricalhos à farta.

    Então, o que fazem eles? Simples, “vendem” os dias não gozados das férias formais, facilmente supríveis com a fórmula “meio picadinho, meio recesso”.

    Só no ano passado, segundo a Folha, foram R$ 148 milhões  pagos pelo Tribunal em indenizações por férias não tiradas. Como são aproximadamente 2.500 juízes e desembargadores, dá uma média de R$ 60 mil “extras”, que ajudam suas excelência a enfrentar a vida dura que, segundo o Dr. Nalini, os deixa em depressão.

    Quem sabe não seja o mínimo que possamos fazer para esta camada de gente ética, cheia de moralismos na boca e dinheiro no bolso?

    Enquanto isso, a turma da “eficiência” acaba com a CLT, este entrave ao progresso do Brasil, não é?

     

    http://www.tijolaco.com.br/blog/meritissima-mutreta-juizes-tiram-ferias-picadas-e-esticadas/

  9. Judiciário
    Moro representa o judiciário, na Ajufe existem milhares de Moro. O interessante é um judiciário parcial afirmar “que a apuração cabal de todos os crimes de corrupção é anseio da sociedade brasileira e o judiciário é o Poder encarregado pela Constituição para o julgamento dos casos, por isso a tentativa de enfraquece-lo e intimida-lo visam à impunidade das infrações penais que tanto afligem o Brasil”. Faz-me rir, um bando de fora-da-lei, falando sobre crimes de corrupção, parcialidade também é corrupção.

    1. Eles não passam de um bando

      Eles não passam de um bando de celerados, cujos salários são a maior prova disso, porque é conseguido através de um amontoado de pequenos assaltos escalafobéticos ao erário.

      Uma das razões de se manterem achacando a Nação é exatamente a união em torno de si, defendendo-se uns aos outros, para continuarem auferindo seus “ganhos” e continuarem sem trabalhar honestamente como deveriam.

      Eles sabem que têm mais é que defender-se – afinal, a união faz a força.

  10. Nenhuma novidade. Sérgio

    Nenhuma novidade. 

    Sérgio Moro ganha acima do teto.

    Os “manos” dele na associação dos juízes também.

    Portanto, o episódio não se trata de mero corporativismo.

    O que estamos testemunhando é um caso típico de fidelidade canina entre LADRÕES.

    Se Sérgio Moro for condenado por ser injusto os outros membros da quadrilha de toga também acabarão tendo que responder por seus crimes (inclusive pelo de roubar o povo ao receber salários acima do teto).

     

  11. Indignação

    Causa indignação mesmo é a AJUFE apoiar uma condenação política, sem pé nem cabeça, sem sequer indícios de crime, quanto mais de provas. Condenação inclusive alheia à denúncia vazia do MPF. Com um Judiciário desse . . .

  12. Como sempre esses juizecos de

    Como sempre esses juizecos de meia pataca, perdem tempo escrevinhando sobre o indevido: antes de gastarem grana preta (deles?) com essas patoadas deviam, pelo menos, ler o “despacho” do desM. Com certeza, mais meia dúzia de tutanos e escreveriam a nota criticando o juizeco ritibano pelas artimanhas, proselitismo, convicções sem provas e outros crimes mais. Haja saco este país de merrecas: além de aguentar o desM desjulgando, ainda o coice dos apaniguados.

  13. Casta de privilegiados e golpistas

    A AJUFE, com essa nota, simplesmente, endossa a cumplicidade do Judiciário no golpe contra a democracia. Casta de privilegiados e golpistas, sem meias palavras.

  14. Nasif;
    Nenhuma novidade, isto

    Nasif;

    Nenhuma novidade, isto só confirma que o “poder” judiciário do Brasil é corporativista, corrupto, hipócrita, parcial, seletivo, carreirista, despreparado, elitista, vagabundo, midiatico, covarde e sem vergonha na cara.

    Porque cada um dos membros desta tal de ajufe não vem a público individualmente justificar a imparcialidade deste juizeco despreparado, entreguista e com idéia fixa. São todos farinha do mesmo saco.

    Bando de cagões. 

    Basta a paciência já esgotou.

    Genaro

  15. Companheiros pelo Brasil
    O Partido dos Trabalhadores e o Lula aguardam a vossa contribuicao, filie-se, engrosse as fileiras,e participe ativamente da luta pelo nosso amado Brasil.

  16. Luta de Classes
    Sob a.luz do sol, escancarada.
    Ricos X pobres.
    Senhores X escravos.
    Casa grande X Senzala.
    Jardins X Periferia.
    Zona Sul X Favela.
    Algums milhares de parasitas X Milhoes de miseraveis.
    Capital X Trabalho.
    Sombra e agua fresca X Suor e sangue.

  17. Política …

    … Aos políticos cabem fazer políticas, ao judiciário mediador de conflitos, quando magistrados emitem nota de repúdio aos atos políticos, o judiciário acaba por porta-se como políticos, esse pessoal do judiciário possuem uma necessidade de inflar os egos que não percebem que acabam por fazer política, ao se igualar estamos colocando-os na mesma arena, que eles comecem a criticar bastante os políticos, se os politcos não fossem um bando de frouxos, esse pessoal do judiciário estaria onde cabe eles, vamos ver no que vai dar …

  18. Funcionário do mês e agente da Kaos

    Ele trabalha muito, trabalha duro, tem alto rendimento e deve incentivar muito a sua equipe.

    Só falta trabalhar direito com o direito.

    É como dizia o agente 86:

    “Se ele  usasse  a sua inteligência para o bem, apenas para o bem , 99”

     

  19. E a condenação sem provas

    E a condenação sem provas contra uma pessoa séria isso não causa indignação? Não deixem aquela grande parcela da população perderem a confiança no judiciário, isso é algo sério. 

  20. Associação de Juízes defende Moro de críticas.

    A maioria deles é farinha do mesmo saco, puro CORPORATIVISMO.

     

    Pela história da Ajufe, CREDIBILIDADE ZERO.

  21. Comentário.

    Se o julgamento não tivesse sido político, talvez nem os parlamentares nem os juristas estariam jogando essa sentença no lixo.

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