
Jornal GGN – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido o principal alvo do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores, mas grande parte das medidas tomadas por ele não foram de sua iniciativa, e sim autorizadas a partir de pedidos da Polícia Federal ou da Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras.
Dentre as exceções a tal regra, estão o mandado de prisão contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) no mês de fevereiro, decretada de ofício por Moraes. No caso da detenção do presidente do PTB, Roberto Jefferson, ela foi solicitada pela Polícia Federal e não teve manifestação da PGR.
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Entre as medidas tomadas pelo ministro que tiveram aval da PGR, estão os mandados de busca e apreensão contra o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis, além de diferentes pedidos de prisão preventiva, como do influenciador Wellington Macedo e do caminhoneiro Marcos Gomes, o Zé Trovão.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a existência de um pedido do PGR ou representação da PF não representa uma prisão por si só, uma vez que um juiz precisa fundamentar a necessidade da medida – e vários aspectos de decisões tomadas pelo ministro do STF já foram alvo de críticas da classe jurídica.
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