Banco do Panamá com representante no Brasil é alvo de nova fase da Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Um novo desdobramento da Lava Jato pautou ação da Polícia Federal em São Paulo, na manhã desta quinta (7). Nomeada Caça-Fantasmas, a operação investiga uma instituição financeira panamenha que atua no Brasil à margem do sistema financeiro nacional e comercializava empresas offshore, segundo a PF.

A Lava Jato encontrou indícios de que seus investigados fizeram circular dinheiro pela FPB Bank, de responsabilidade de Edson Paulo Fanton, irmão do delegado da PF Mario Renato Castanheira Fanton – que acusou membros da Lava Jato de irregularidades, como a instalação de grampos ilegais na cela do doleiro Alberto Youssef.

Cerca de 60 policiais cumprem 17 ordens judiciais, sendo sete conduções coercitivas e dez mandados de busca e apreensão, nas cidades de Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo.

Para os investigadores, a instituição financeira panamenha tinha o objetivo de facilitar o envio de recursos ilícitos ao exterior. O banco oferecia a comercialização de empresas offshore registradas pela panamenha Mossack Fonseca, que já foi alvo da 22ª fase da Lava Jato, centro do escândalo Panamá Papers – esquema de ocultação de recursos usado por autoridades e celebridades, revelado este ano por um grupo internacional de jornalistas.

“Nesta fase da Lava Jato, a PF apura crimes contra o sistema financeiro nacional, a lavagem de ativos e a formação de organização criminosa internacional. O nome caça-fantasmas foi escolhido por causa do objetivo da operação: revelar a extensão da atuação e a clientela oculta da instituição financeira panamenha.”

Com informações da Agência Brasil

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Delegado Fanton não é irmão,

    Delegado Fanton não é irmão, mas sobrinho do investigado.

    Isso não quer dizer nada, absolutamente nada.

  2. Contra ataque da LJ

    Agora a LJ encontrou um adversário à altura: nada mais de petistas que apanham calados – na verdade, apenas falando. Agora é um executivo com a caneta na mão com apoia mezzo tácito, mezzo explícito de um STF afogado na própria vaidade, trabalhando pra corroer a unidade do pacto entre MP/Judiciário/PGR.

    Vide as manifestações dos procuradores nas últimas semanas. E agora esse “enquadramento” da mídia. Porque chegar em Mossack Fonseca pode complicar aquela ajudinha que o Temer deu pra globo semana passada…

  3. Meu palpite: Deu tempo dos

    Meu palpite: Deu tempo dos Marinho se desfazerem de todos os laços que os une à Mossak Fonseca. A famosa mansão em Paraty foi doada a uma instituição filantrópica, a Academia Brasileira de Letras, em homanegam à Flip, feira literaria de Paraty. Tudo a ver, né? Ainda mais que ficará sob os cuidados do Merval, o “imortal”, em nome do imortal que morreu, o dr. Roberto, ele mesmo.

    Mas quem dôou se não tinha dono? O dono é Deus e Ele dôou para ABL. Influenciado, claro, por quem mais, senão o imortal morto Dr.Roberto? Que continua íntimo do poder, até Lá em cima

    PS: É mais fácil acreditar em tudo isso do que a lava a jato queira realmente investigar a fundo quais dinheiros a Mossak lavou para os milionários brasileiros. 

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