Caixa ignora conselho da Procuradoria da República e mantém dirigentes

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A Caixa Econômica Federal enviou um documento à Procuradoria da República em Brasília, nesta segunda (8), afirmando que não irá trocar imediatamente os vice-presidentes como foi recomendado pela instituição.

Em dezembro, o Ministério Público Federal pediu que a Caixa demitisse dirigentes com o objetivo de prevenir escândalos de corrupção. A ideia era parar de contratar por indicação e fazer concursos públicos.

A Caixa informou que adotou “um sistema de governança adequado à Lei das Estatais, fazendo com que a maior parte das recomendações já estejam implementadas, em implementação ou em processo de estudo pelas suas instâncias decisórias, antes mesmo de qualquer manifestação do MPF.”
 
O banco ainda disse que os “atuais vice-presidentes tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho de Administração do banco que os encaminhou ao Ministério da Fazenda que, por sua vez, fez a respectiva indicação ao Presidente da República, conforme prevê o atual estatuto, inexistindo fato concreto que reforce a necessidade de substituição dos atuais vice-presidentes.”
 
O Conselho de Administração também foi favorável à manutenção dos atuais vices.
 
Leia, abaixo, a nota da Caixa.
 
Com relação as recomendações apresentadas pelo Mistério Público Federal(MPF), a CAIXA informa:
 
• Que encaminhou as respostas ao MPF hoje, 8 de janeiro de 2018.
 
• As respostas esclarecem que a CAIXA tem um sistema de governança adequado à Lei das Estatais, fazendo com que a maior parte das recomendações já estejam implementadas, em implementação ou em processo de estudo pelas suas instâncias decisórias, antes mesmo de qualquer manifestação do MPF.
 
• Quanto a sugestão específica “Troca imediata dos vice-presidentes”, informa que respondeu ao MPF:
 
• Por inexistir regra na Lei das Estatais, a CAIXA entende que o novo estatuto do banco disciplinará as futuras indicações e nomeações de vice-presidentes, não cabendo sua aplicação aos atuais ocupantes de modo a impor suas substituições.
 
• Os atuais vice-presidentes tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho de Administração do banco que os encaminhou ao Ministério da Fazenda que, por sua vez, fez a respectiva indicação ao Presidente da República, conforme prevê o atual estatuto, inexistindo fato concreto que reforce a necessidade de substituição dos atuais vice-presidentes.
 
Por fim, a CAIXA informa que o seu Conselho de Administração também pronunciou-se a favor da manutenção dos atuais vice-presidentes.
 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Certíssima a Caixa. Juízes,

    Certíssima a Caixa. Juízes, puliça federal, procuradores de tudo quanto é procurância, perderam a noção de limite de suas atribuições. É preciso recolocar cada macaco no seu galho, Joaquim Barbosa, Sérgio Moro, Tretas, são aberrações a serem eliminadas juntamente com os empavonados e messiânicos procuradores de Curitiba, todos santinhos do pau ôco.

  2. Procuradores querem reforçar seu poder.

    Enquanto a procurdoria não faz qualquer menção a investigar os acordos firmados por Pedro Parente, tanto nos leillóes, vendas de partes da Petrobrás, ou deste acordo deplorável com os acionistas americanos, me intriga o fato de que querem agora nomear os dirigentes da caixa.

    Me parece que a Procuradoria deveria investigar e ou denunciar  mal feitos ou atos criminosos. Não cabe a procuradoria administrar ou gerenciar qualquer orgão publico. Ou sequer se meter em questões administrativas a não ser que as mesmas descambem para  a área criminal.

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