Censo do Judiciário traça perfil dos magistrados brasileiros

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Apenas 1,4% dos magistrados se consideram pretos.Jornal GGN – Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, 64% dos magistrados brasileiros são do sexo masculino, e chegam a representar 82% dos ministros dos tribunais superiores.

Do total de entrevistados, apenas 1,4% se consideram pretos. Somados aos 14% que se dizem pardos, o Brasil registra 15,4% de magistrados negros, seguindo as diretrizes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os brancos somam 84,5%. Indígenas, 0,1%. 

Realizado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ) entre 4 de novembro e 20 de dezembro de 2013, a pesquisa também aponta que a maioria da magistratura é casada ou está em união estável (80%) e tem filhos (76%).

A idade média de juízes, desembargadores e ministros é de 45 anos. Na Justiça Federal estão os juízes mais jovens, com 42 anos, em média. Em geral, a carreira dos magistrados começa aos 31,6 anos de idade, enquanto a das magistradas começa aos 30,7 anos.

Segundo o Censo do Poder Judiciário, há apenas 91 deficientes no universo da magistratura, estimado em pouco mais de 17 mil pessoas, segundo o anuário estatístico do CNJ Justiça em Números, elaborado com base no ano de 2012.

A jornada de trabalho diária dos juízes é, em média, de 9 horas e 18 minutos. Os juízes em início de carreira (substitutos) têm a maior carga horária de trabalho, com 9 horas e 37 minutos. Além do trabalho jurisdicional, 14% dos magistrados também realizam atividades docentes – 63% deles informaram possuir pós-graduação.
 
Dos 16.812 magistrados em atividade no País, 10.796 responderam ao questionário eletrônico proposto pelo CNJ, o que indica índice de resposta de 64%.
 
Com Agência de Notícias do CNJ
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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