Chega ao STF primeiro pedido de revisão do mensalão

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Supremo Tribunal Federal recebeu nesta quarta-feira (4), quase dois anos após as prisões do mensalão, o primeiro pedido de revisão criminal de um dos 24 condenados pelo esquema descoberto no governo Lula, em 2005. Segundo informações da Folha, a solicitação partiu do publicitário Ramon Hollerbach, ex-sócio do empresário Marcos Valério.

Condenado a mais de 27 anos de prisão por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além do pagamento de multa de mais de R$ 2 milhões, Hollerbach argumenta que as agências de publicidade DNA e SMP&B Comunicação efetivamente prestaram os serviços para os quais foram contratadas pela Câmara dos Deputados e pelo Banco do Brasil, e que ele não tinha cargo gerencial ou financeiro da empresa.

“A ideia é se livrar de crimes como peculato e conseguir pelo menos o progressão de regime, sendo que ele ainda continua preso. O caso será relatado pelo ministro Luiz Edson Fachin, mais novo integrante do STF e que não participou do julgamento, que é o maior da história do tribunal”, observou a Folha.

O jornal ainda publicou que os integrantes do chamado núcleo financeiro do mensalão, como Marcos Valério, Cristiano Paz e a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, que pegaram as maiores penas, estão em regime fechado. Ente os políticos, porém, a maior parte já está em liberdade. Exceto José Dirceu (Casa Civil) e o ex-deputado Pedro Corrêa (PP), presos na Lava Jato.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Enquano isso, o mensalão

    Enquano isso, o mensalão tucano está próximo de ser arquivado. E quem realmente lembra disso? Que órgão da imprensa vai, um dia, sequer, tecer comentários relevantes sobre essa disparidade, essa justiça de dois pesos e duas medidas, em que chico não é Frnaciso?

    Como é agradável ser tucano neste Brasilzão. 

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