Congresso quis saber de relação de ministro do Supremo com JBS

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Geraldo Magela

Jornal GGN – O executivo da JBS Ricardo Saud foi interrogado nesta terça (31), pelos membros da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS, sobre a relação da empresa com o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Há alguns meses, a imprensa passou a noticiar que Fachin teria sido ajudado pelo grupo nas semanas que antecederam sua sabatina no Senado.

O lobista e delator disse que na primeira vez que “sentou para falar a verdade” foi preso e, por isso, preferiu manter o silêncio até que o imbróglio com seu acordo de colaboração seja resolvido.

Isso não impediu que os parlamentares fizessem perguntas foram sobre o relacionamento de Saud com Fachin, como por exemplo se houve ajuda do executivo na campanha para o Supremo.

“Eu queria, não frustrando vossas excelências, lembrar que meu acordo está cautelado [na Justiça], e vou permanecer calado segundo meu direito constitucional”, afirmou Saud.

Quando incentivado a falar porque isso ajudaria as investigações, o empresário respondeu: “As palavras do senhor, que eu quero ajudar o país, eu quero, mas a primeira vez que eu sentei para falar a verdade eu fui preso. Já pensou se eu continuar falando? Então eu vou ficar calado.”

Já no Congresso, Saud chegou a receber uma proposta para falar em sessão reservada, sem a presença de jornalistas. Ele recusou da mesma forma, mas afirmou querer “falar e muito” caso seu acordo seja reestabelecido.

“Eu não me escondo atrás de nada. Quando for falar, quero a imprensa esteja também. Quando minhas premissas forem restabelecidas [do acordo de delação premiada], eu quero falar e muito”.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Delação premiada é o sepultamento da ética

    Os copistas tupiniquins, esses rebotalhos colonizados até o osso, mas que se pensam e se acham “a fina flor”, a  “elite”, são sajujos extremados, mas conseguem corromper e piorar o que tentam importar do direito anglo-saxão: a “plea bargain”. Moral e eticamente deplorável, vergonhosa (além de condenável) a chamada delação premiada, que no tucanês do sistema judiciário brasileiro rebatizou de “colaboração premiada”, iguala os agentes estatais do sistema judicário aos criminosos que eles alegam combater.

  2. congresso….

    E vamos destruindo Economia e Empresas Brasileiras. O que interessa para as ratazanas na Politica é salvar o próprio rabo. Que se danem os milhões de empregos perdido e mercado, conquistado a muito trabalho e mérito. Até por que não cremos em Meritocracia, não é mesmo? O Emprego Brasileiro está voltando. Para quem mora em outro planeta vou explicar como: O Cidadão que conseguiu se especializar por anos nos últimos tempos, agora trabalha para aplicativos de carona (O Congresso já tenta botar cabresto) Engenheiros, Biólogs, Advogados, Farmacêuticos… estão virando Motoristas. O Cidadão que perdeu seu Emprego de 5, 6 , 8 mil reais está voltando ao Mercado por dois, dois mil e quinhentos reais. Parabéns, continuemos destruindo Empresas, Economia ou seja o Brasil. É de muito fácil explicação. 

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