Moro diz que dinheiro na Suíça “não faz mal a ninguém”, enquanto caixa 2 é golpe na democracia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
 
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Jornal GGN – Em passagem pela Universidade de Havard, no final da semana passada, o juiz Sergio Moro classificou o crime de caixa 2 como pior que o enriquecimento ilícito. Ele sugeriu que os dois são crimes terríveis, mas que usar propina em campanha eleitoral é um “crime contra a democracia”, enquanto colocar a propina numa conta na Suíça, por exemplo, “não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento”. 
 
“Temos que falar a verdade, a Caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia. Me causa espécie quando alguns sugerem fazer uma distinção entre a corrupção para fins de enriquecimento ilícito e a corrupção para fins de financiamento ilícito de campanha eleitoral. Para mim a corrupção para financiamento de campanha é pior que para o enriquecimento ilícito. Se eu peguei essa propina e coloquei em uma conta na suíça, isso é um crime, mas esse dinheiro está lá, não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento. Agora, se eu utilizo para ganhar uma eleição, para trapacear uma eleição, isso para mim é terrível. Eu não estou me referindo a nenhuma campanha eleitoral específica, estou falando em geral.
 
O Congresso, há meses, vem dando sinais de que pretende aprovar uma anistia ao caixa 2, separando o “joio do trigo”. O discurso, defendido principalmente por tucanos, é no sentido de não colocar no mesmo balaio quem enriqueceu com propina e quem usou os recursos em campanhas eleitorais, amenizando a pena para esse último grupo.
 
Moro, segundo O Globo, “defendeu o projeto elaborado pelo Ministério Público Federal por acreditar que a atual tipificação do Caixa 2, que trata do caso de forma semelhante à falsificação, como inadequada.”
 
O juiz, que discursou duas horas após a ex-presidente Dilma Rousseff, não quis comentar a frase do ex-presidente Lula, que afirmou, na semana passada, estar “ansioso” para encontrar o magistrado em Curitiba. Lula prestará depoimento no caso triplex no dia 3 de maio.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

35 Comentários

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  1. moro

    A miopia desse sujeito é impressionante. Então dinheiro na Suiça ‘não faz mal a ninguém’.  Se apropriar de um montante em dinheiro ilegalmente, quando este poderia ter outros fins, não muda nada. Como dizia Eduardo Galeano? “Não há riqueza que não se explicque pela pobreza”. 

  2. Isso é juiz?!

    Sergio Moro é tão politico, com sua ja conhecida retorica, que gente como Serra, Aécio ou Alckmin nem precisa fazer muito esforço para se defender das acusações de corrupção. Deixa que o Moro e Janot ja fazem por eles.

  3. Depois de todos esses anos

    Depois de todos esses anos desMoronados, que poderíamos esperar dessa “estrela” de cauda “cavalar”, não? O discurso dele é tão primário e eivado de ideologia quanto suas (des)sentenças. Nada com nada e menos ainda. Só neste país de merrecas poderia fazer “sucesso” entre os mais corruptos, por ele, até agora, devidamente protegidos. Como se a propina não transitasse, desde sempre, pelo caixa2 das campanhas eleitorais. Pior, quanto da propina “resguardada” nas suiças da vida não são – apenas – sobra dos caixa2. Haja saco.

  4. Está ficando cada vez

    Está ficando cada vez melhor.

    Agora só falta Moro dizer com todas as letras que o caixa 2 do PT é “corrupção para para fins de financiamento ilícito de campanha eleitoral” e o caixa 2 do PSDB é “corrupção para fins de enriquecimento ilícito”.  

    E o pior é que não falta otário que considera esse cínico um Deus.

     

     

  5. E agora, Moro?
    Bom… Se ele

    E agora, Moro?

    Bom… Se ele fez essa declaração justificando o massacre contra o PT e a esterilização do Psdb e do Dem, com seus Aécios, Serras, Agripinos etc o colunista Alcelmo Góis dá uma nota hoje que vai fazer Moro engolir o caroço da manga que descascou na entrevista.

     Ancelmo Gois, no Globo, lembrou que o processo da Lista de Furnas, dinheiro de caixa 2 que abasteceu 156 campanhas em 2000, foi reaberto. Estão lá o amigo da foto Aécio, Serra e Alckmin e também Eduardo Cunha e Jair Bolsonaro. 

     

     

  6. O cinismo deste Sergio Moro é

    O cinismo deste Sergio Moro é de causar nojo!

     

    Do Tijolaço:

    “A Transparência Internacional divulgou um levantamento dos imóveis pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais que possuem imóveis em São Paulo.

    Os números são assustadores: quase 3.500 imóveis, com um valor venal de US$ 2,7 bilhões (R$ 8,6 bilhões) e, em valor de mercado, certamente algo perto de R$ 15 ou 20 bilhões.”  

    “O Brasil é um paraíso para os ricos.”

    Será que a grana, devidamente lavada, que foi utilizada na compra destes imóveis de luxo, não fez mal a ninguém?

  7. Moro e PSDB dizem o oposto sobre origem do dinheiro na Suíça

    TEM QUE COMBINAR DIREITO COM SERRA E AÉCIO, SENHOR MORO! TEM QUE ENSAIAR MELHOR O DISCURSO!!!

    -Enquanto Serra e Aécio negam que receberam propina… dizem que tudo é caixa 2… apesar da campanha não ter sido feita na Suíça e nem ter sido gasto o dinheiro. 

    -Moro diz que o dinheiro na Suíça é de propina e enriquecimento pessoal! E que isso seria um crime menor!!!

    O PROBLEMA É QUE AS DELAÇÕES MOSTRAM QUE O PSDB USOU OS DOIS: CAIXA 2 + PROPINA!!!

     

     

     

     

  8. Assassinar dez inocentes é pior do que assassinar um inocente

    Assassinar um inocente é como a corrupção relacionada a enriquecimento ilícito, isto é, não é tão grave quanto à corrupção para fraudar a democracia, a qual é equivalente a assassinar dez inocentes.

    Bosta pura.

      1. Assassinocracia

        Xovê se eu tendi:

        Assassinar um inocente não significa nada se comparado ao assassinato de dez inocentes. Já o assassinato de 11 inocentes não significa nada em comparação com o assassinato da democracia. No final das contas, o que conta não é a qualidade, é a quantidade.

        “When will the world learn that a million men are of no importance compared with one man?” – Henry David Thoreau

  9. Para Moro sö é crime se for
    Para Moro sö é crime se for usado pelo PT para eleger candidatos. Os demais partidos podem tudo. De tesoureiro so Vacari foi preso

  10. A propina colocada numa conta

    A propina colocada numa conta na Suíça faz MAL em qualquer momento, pois faz falta para o povo de quem o dinheiro foi roubado.

    Ou será que o excelença crê, em sua “suprema sabedoria”, que quem paga propina, o faz com o dinheiro do próprio trabalho ???  E também não sabe, que propina e caixa dois são as duas faces da mesma moeda, que promovem os políticos corruptos do psdb???

    Aviltante, essa vida de “juiz” ad hoc para o trabalho sujo do golpe da lava jato. As asneiras que o dito cujus é obrigado a papagaiar para justificar o injustificável vai tornando-o cada vez mais sujo e desqualificado.

    É isso que essas falsas autoridades querem que todo mundo passe a praticar?

    Fazer os outros de idiotas. …O que estão plantando haverão de colher.

     

  11. Simplesmente brilhante.
    É de

    Simplesmente brilhante.

    É de encher os olhos de lagrimas.

    Caixa 2 eleitoral é dinheiro para fraudar as eleições, fraudar a democracia e por isso pior do que enriquecimento ilícito.

    Taí a demonstração de um profundo senso democrático de um homem que está mudando a cara do país.

    O Brasil ganhou um bilhete premiado da loteria. Esse verdadeiro.

     

     

    1. Pois é….

      Segundo você e o Moro, retirar dinheiro da merenda, da saúde, da segurança e botar no próprio bolso não faz mal a ninguém, mas um partido receber mais do que a lei autoriza pra financiar campanhas é um crime gravíssimo.

      Só faltou esclarecer que os recursos de caixa dois recebidos pelo PSDB não se enquandram nessa lógica, segundo o Moro. É o caixa dois do bem, conforme Carmem Lucia.

       

      Simplesmente e cara-de-paumente RIDÍCULO. Só isso.

    2. Já parou de chorar? 
      Sinto

      Já parou de chorar? 

      Sinto lhe informar que Moro não esta mudando a cara do país. O Brasil do PSDB e asseclas defendido pelo Moro existe há 500 anos. Quem mudou a cara do país foi o Lula, a Dilma e o PT nos breves períodos em que foram eleitos. Quer um lenço?

  12. Não tá fazendo mal, ao contrário, tá fazendo bem ao correntista

    Dinheiro na Suiça não faz mal a ninguém, exceto aquele que foi dele privado indevidamente; pelo contrário, dinheiro em conta na Suiça faz bem a quem dele se apropriou indebitamente.

  13. Um absurdo sem limites…

    Modernização da corrupção!

    O objetivo é o mesmo, senão pior, pois aquele que recebe o dinheirinho para depositar na suíça ou qualquer outro paraíso será muito mais fiel ao comprador…

    É uma obrigação quase intima!

    Peça um dinheiro adiantado e não pague!

    Pegue uns 3 milhões de dólares e não pague!

    Sem recibo?

    O acerto torna-se perigoso, a menos que você tenha a certeza de cumprir com o acordado!

    Afinal falam em quase 30.000.000 de reais!

    Ele não negará nada!

    Imagina o que ele vendeu para valer 30.000.000!

    O Zé Dirceu ficará preso por quae 30 anos, por nem 10% disto…

    Ao partido as obrigações ficam difusas!

    O tal sujeito a que se refere, se comprometeu a flexibilizar as leis do pre-sal…

    E o que estamos vendo?

    Ele entregou o produto!

    Democracia aqui já era…

    Realmente somos um bando de trouxas e bananas…

  14. “enquanto colocar a propina

    “enquanto colocar a propina numa conta na Suíça, por exemplo, “não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento”. “

    Desde o início da lava rato que afirmo que esta operação JAMAIS teve qualquer intenção de combate a corrupção.

    Penso que agora está mais claro do que nunca.

  15. Lava jato e o seu moralismo on demand

    Ou pode se a moral delivery: de acordo com o momento mudo as “convicções”. Coisa, no mínimo, de desequilibrados.

  16. Sergio Moro finalmente

    Sergio Moro finalmente forneceu uma excelente prova contra si mesmo. 

    Ele não é juiz, mas apenas um defensor dos bandidos tucanos que cometeram crimes eleitorais e de evasão de divisas.

    Se o CNJ fosse sério usaria esta fala dele para expulsá-lo do Judiciário. 

    Mas como o CNJ é uma merda… Moro continuará cagando e andando na legislação brasileira. 

    1. Foi o que eu disse e escrevi agora há pouco

      Prezado Fábio Ribeiro,

      Acabo de comentar exatamente isso. Você, que é advogado, pode comunicar isso diretamente aos profissionais que fazem a defesa do Ex-Presidente Lula? É preciso usar contra o torquemada essa prova cabal da parcialidade dele, que muda o discurso, segundo as conveniências políticas. Chmo a atenção para o fato de que esse discurso do torquemada paranaense está em rota de colisão com oque disse FHC há poucos dias, quando para defender as mesmas flacatruas dos políticos tucanos quis distinguir o caixa 2 do PSDB daquele usado pelos partidos adversários.

  17. Torquemada tupiniquim não ouviu o ‘príncipe da privataria’

    Prezados leitores,

    O hilário dessas cenas em que ‘as virgens de bordel’  – uma delas lotada numa VJF de Curitiba, outra com assento vitalício na ABL – é vê-las em curto-circuito, cada uma delas dizendo o oposto do que pouco antes fora dito pela outra.

    Há pouco tempo, FHC disse:

    “No importante debate travado pelo país distinções precisam ser feitas. Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa dois para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção”

    Já sérgio moro, como mostrado nesta reportagem, proferiu a pérola:

    “Temos que falar a verdade, a Caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia. Me causa espécie quando alguns sugerem fazer uma distinção entre a corrupção para fins de enriquecimento ilícito e a corrupção para fins de financiamento ilícito de campanha eleitoral. Para mim a corrupção para financiamento de campanha é pior que para o enriquecimento ilícito. Se eu peguei essa propina e coloquei em uma conta na suíça, isso é um crime, mas esse dinheiro está lá, não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento. Agora, se eu utilizo para ganhar uma eleição, para trapacear uma eleição, isso para mim é terrível. Eu não estou me referindo a nenhuma campanha eleitoral específica, estou falando em geral”

    Notem os leitores que há claramente uma contradição entre o que foi dito pelo ídolo político de sérgio moro – o FHC, a quem o ‘juiz’ paranaense só faltou pedir a bênção, quando o ex-presidente da república depôs como testemunha, arrolada pelo Ex-Presidente Lula, mostrando e demonstrando que o presidente da república não toma conhecimento de tudo o que se passa nos diversos escalões da administração  pública e que a guarda do acervo presidencial é antes uma obrigação indigesta com que os ex-mandatários têm de lidar e para a qual não recebem qualquer subsídio o Estado – e o que esse ‘juiz’ anda dizendo agora. 

    Os advogados que fazema  defesa do Ex-Presidente Lula devem estar atentos e devem registrar tudo isso, para usar nos processos que movem contra o torquemada, tanto aqui no Brasil como na ONU. O militante tucano travestido de juiz já foi desmascarado nas atitudes nazifascistas e à margem da lei, para perseguir os que considera ‘inimigos políticos’. É preciso desmoralizá-lo usando o que ele próprio diz ou escreve.

     

    1. Moro juiz e Moro cidadão se confundem e erram por isso

       

      João de Paiva (segunda-feira, 10/04/2017 às 15:29),

      Muito bom esse levantamento. Merece bem um post.

      Creio, entretanto, que ainda que seja uma tarefa ingrata e aparentemente sem serventia pelo menos sob o aspecto metodológico deveríamos separar a opinião de Sergio Moro cidadão e de Sérgio Moro juiz e conhecedor do Direito. E fazer a crítica a um e a outro distintamente, ainda que se tema em colocar os dois no mesmo pedestal.

      Não quero aqui defender o juiz Sérgio Moro que, no meu entendimento, em razão dos vazamentos seletivos e tempestivamente entregues à imprensa para influir no andamento da República deveria ao final ser contra ele arguido a prática de crime contra a República Democrática brasileira.

      O que quero dizer é que como cidadão Sérgio Moro poderia expressar a opinião dele em favor do aumento da sanção penal para tal e tal crime. Como Juiz que só deveria falar no processo e que sabe que ele não poder dar sentença nem “extra”, nem “ultra” e nem “cita petita”, ele teria que ater o que diz a lei.

      E o juiz Sérgio Moro como jurista, que detém muito mais conhecimento do que um quase leigo como a mim, precisa conhecer os limites dele. Primeiro ele precisa reconhecer que o que diz a lei não representa só o que está escrito na legislação como algo que surgiu como um passe de mágica. É preciso ver a lei como uma expressão da concordância da população pelos seus representantes em um denominador comum (E não vale alegar que os representantes não representariam ninguém porque nesse caso não se acredita no processo democrático).

      Segundo, o juiz Sérgio Moro teria que reconhecer que a sanção penal é do tamanho da reprovação que a sociedade tem pelo ato tipificado como crime. Como opinião pessoal, o juiz Sérgio Moro poderia discordar de como a sociedade reprova determinado ato. Esse seria um sentido que se poderia inferir do que ele disse. O grande problema é que nunca a opinião pessoal do juiz Sérgio Moro será ouvida como opinião pessoal. A opinião dele será ouvida sempre como opinião de um jurista.

      Como jurista, o juiz Sérgio Moro deveria ser capaz de apresentar a opinião dele de modo mais científico, mais metodológico. Ele poderia dizer que há três ou quatro crimes diferentes. O crime de evasão de divisa que também pode ser acrescentado do crime de manter divisa não declarada no exterior, o crime de caixa dois e o crime de corrupção.

      Todos os três crimes são percebidos socialmente como crimes diferentes e por isso se submetem a sanções penais diferentes. Em outras palavras são crimes com grau de reprovação social diferente.

      Quando se comete o caixa dois com dolo de corrupção, isto é, com a intenção da prática de um ato que tipificaria a corrupção o crime deixa de ser crime de caixa dois e passa a ser crime de corrupção, ainda que o ato não venha ser praticado. Foi essa distinção entre a prática do crime de caixa dois sem o dolo da corrupção com a mesma prática, mas agora presente o dolo da corrupção que foi estabelecida no julgamento da Ação Penal 470 no STF.

      E aqui vale lembrar que logo no início do primeiro governo Lula foi proposto o aumento de pena para o crime de caixa dois e para o crime de corrupção. A sociedade via seus representantes aceitou o aumento de pena para a corrupção mas não aceitou o aumento de pena para o caixa dois.

      Agora, no caso do juiz Sérgio Moro, as opiniões pessoais dele que na maioria das vezes não são de boa qualidade são confundidas com opiniões de juristas e repassada para a população como tal. É claro que o juiz Sérgio Moro aceita esse viés que os meios de comunicação dão ao discurso dele buscando cada vez mais os holofotes e se imiscuindo em seara que não é dele.

      Nessas incursões aleatórias do juiz Sergio Moro vale dar uma olhada no post “Aos fãs do Facebook, Moro diz que “exposição e punição da corrupção são uma honra”” de domingo, 30/10/2016 às 15:52, aqui no blog de Luis Nassif trazendo matéria do Jornal GGN sobre texto de Sérgio Moro enviado para o Facebook da esposa dele, em que ele elogiava discurso de Theodore Roosevelt. O endereço do post “Aos fãs do Facebook, Moro diz que “exposição e punição da corrupção são uma honra”” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/aos-fas-do-facebook-moro-diz-que-exposicao-e-punicao-da-corrupcao-sao-uma-honra

      Fiz um comentário lá enviado terça-feira, 01/11/2016 às 00:32 em que utilizei como título a expressão latina “Sutor, ne ultra crepidam” de terça-feira, 01/11/2016 às 00:32, exatamente por ver o juiz Sérgio Moro fazendo incursões além da capacidade dele e se saído muito mal nessas incursões.

      A reprodução pelo juiz Sérgio Moro de trecho de discurso de Theodore Roosevelt feito no Congresso Americano e disponibilizado em vídeo no Facebook da esposa dele, redeu muito assunto. O procurador estadual Fuad Faraj no site Justificando redigiu um texto irrepreensível intitulado “Curitiba em Transe” e que foi reproduzido aqui no blog de Luis Nassif no post “A República de Curitiba em transe, por Fuad Faraj” de sábado, 03/12/2016 às 09:24, e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/a-republica-de-curitiba-em-transe-por-fuad-faraj

      Outra momento em que o juiz Sérgio Moro deixou-se levar pelos holofotes e acabou expressando sem muita técnica conhecimentos específicos do direito que ele deveria ter mais domínio foi na entrevista que ele deu para o Estadão e que aqui no blog de Luis Nassif foi comentada mediante a publicação em post de artigo de Helena Chagas no site Os Divergentes e reproduzido aqui no post “Primeira entrevista de Moro indica que ele perdeu a “aura de intocável”, por Helena Chagas” de segunda-feira de segunda-feira, 07/11/2016 às 13:04 e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/primeira-entrevista-de-moro-indica-que-ele-perdeu-a-aura-de-intocavel-por-helena-chagas

      Neste post vale dar uma olhada no comentário meu enviado segunda-feira, 07/11/2016 às 23:41, para Helena Chagas, e no comentário de Rui Ribeiro enviado quarta-feira, 08/11/2016 às 08:42, para mim e que eu respondi quinta-feira, 10/11/2016 às 23:46. Rui Ribeiro fora o primeiro que eu vi aqui no blog de Luis Nassif reconhecer o novo entendimento do STF sobre o crime de corrupção. Foi o primeiro se forem colocados de lado aqueles que lá atrás afirmaram esse novo entendimento. Menciono como referência o comentário de João Vergilio Gallerani Cuter (Jotavê ou JV) que se destaca não só pela primazia como pela segurança ao expor o novo entendimento do STF sobre a corrupção apresentado no julgamento da Ação Penal 470. O comentário do professor de filosofia na USP João Vergilio Gallerani Cuter (Jotavê ou JV) foi elevado a post com o título “Lewandowski expõe hipocrisia dos “garantistas” do STF” de sexta-feira, 21/09/2012 às 19:44, aqui no blog de Luis Nassif e pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/lewandowski-expoe-hipocrisia-dos-garantistas-do-stf?page=1

      São muitos os links que eu poderia deixar indicado aqui para tratar da falta de entendimento de modo completo ou correto sobre a nossa realidade. Falta de entendimento ou erro de entendimento muitas vezes fruto de a informação ser repassada por pessoa que não tem nenhum conhecimento sobre o tema.

      E pela qualidade dos seus textos eu lembraria de dois comentários que eu fiz em dois posts, sendo um de sua autoria e outro junto a comentário seu, procurando mostrar outro lado da questão seja da Ação Penal 470, seja da operação Lava-jato. O post de sua autoria é “2010 é o ano da ruptura de qualquer pudor ou verniz, por João de Paiva” de quinta-feira, 24/11/2016 às 14:56. E publicado aqui no blog de Luis Nassif podendo ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/2010-e-o-ano-da-ruptura-de-qualquer-pudor-ou-verniz-por-joao-de-paiva

      O segundo post é “Moro segue investigando bens pessoais de Lula apreendidos em cofre” de terça-feira, 29/11/2016 às 15:14 que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/moro-segue-investigando-bens-pessoais-de-lula-apreendidos-em-cofre

      Faço questão de fazer todo esse apanhado porque considero que você se deixou levar pela antipatia crescente em relação ao juiz Sergio Moro e isso acabou fazendo você supervalorizar as declarações deles e a própria operação Lava Jato. Ela fez menos mal ao Brasil do que parece e também fará menos mal no futuro do que se imagina hoje.

      /e essa critica crescente ao juiz Sergio Moro é muito fruto da atual realidade econômica brasileira. Aqui todos criticam o juiz Sergio Moro e a Operação Lava-Jato e a eles são atribuídos a atual recessão brasileira. Não sou economista, se bem que mesmo que fosse isso não impediria que o meu entendimento estivesse equivocado, de qualquer forma em minha avaliação, nem o juiz Sergio Moro nem a Operação Lava Jato guardam qualquer relação com a crise econômica brasileira.

      A nossa recessão de um lado ela é fruto do endividamento em dólares da Petrobras e que está associado também à queda do preço do petróleo e do preço de também de outras commodities. E de outro, a nossa recessão é fruto do aumento do juro. Descobrir a razão da dívida elevada da Petrobras e do aumento do juro seria muito mais informativo sobre a nossa realidade.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 10/04/2017

  18. Alguém paga propina de graça?

    Quem pagou a propina que foi guardada na conta-inocente-na-Suíça não quis nada em troca? “Cunha tá tão magrinho, vou dar aqui uns milhões para ele comprar umas cestas básicas só pelos seus lindos olhos, quero nenhum benefício, não.” 

  19. Declaração do Moro sobre propina na Suíça!!!!!

    ele sabe que pessoas morreram nas filas dos hospitais porque, esse dinheiro foi desviado???

  20. Golpear a democracia é o

    Golpear a democracia é o crime mais grave.

    Quantas pessoas deram suas vidas em defesa da democracia no mundo?

    Que bom que temos como juiz uma pessoa que justamente quer combater as teses defendidas pela dupla Dilma-Lula, que nas eleições feio é perder, ou que nas eleições nós fazemos o diabo.

    Não é alibi nenhum, dizer que o dinheiro de propina foi usado para fins eleitorais. É agravante.

    Usar o dinheiro do povo para fraudar a vontade do povo.

     

    1. Então que morra o povo e que viva a democracia

      A democracia é muito boa mas o povo a atrapalha. Sem povo, a democracia seria bem melhor.

      Se tantas pessoas já sacrificaram suas vidas em defesa da democracia, a democracia deve soreviver às custas do sacrifício de mais pessoas inocentes.

      Li de Brusque, você é um jênio.

    2. Álibi

      Não é alibi nenhum, dizer que o dinheiro de propina foi usado para fins eleitorais. É agravante. Por seu turno, é alibi afirmar que dinheiro de propina é para enriquecimento pessoal.

      Mala tempora currunt sed peiora parantur, a depender de de desmiolados como esse Li de Brusque e seu ídolo, o Sérgio Moro.

  21. Filosofia rasa, rasteira para

    Filosofia rasa, rasteira para alguem que se diz conhecedor de um codigo penal. Vindo de alguem que esta autorizado a condenar sem provas não se pode exigir muito. Chamam esse cara de justiceiro mas ele não passa de um jagunço da direita. Se você terminar uma frase com “caramba”, ele te conduziria por te-lo chamado de “caramba”. E ainda queriam exigir diploma academico do Lula.

  22. A presença pública de um Moro

    A presença pública de um Moro já é um nonsense. Discutir as incoerências dele é ainda pior, é um espetáculo de nonsense. Nonsense cruel, raso e sem graça. Sem vestígio de inteligência.

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