Dallagnol não descarta convite para carreira política

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O fim próximo da Lava Jato já foi anunciado pelo procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e pelo juiz Sergio Moro em entrevistas e eventos públicos. Mas Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, diz que está focado na operação, embora não descarte convites para ser candidato a um cargo público ou trabalhar no setor privado. Foi o que ele afirmou à CBN na manhã desta sexta (6).
 
Quando questionado sobre planos eleitorais para 2018, Dallagnol respondeu: “É natural que exista especulação quando o nome de alguém tem visibilidade, pois essa pessoa passa a ter potencial político. Hoje não tenho planos ou pretensões políticas, estou focando na Lava Jato. Não descarto, no futuro, qualquer carreira no setor público ou privado onde possa servir melhor a sociedade, mas hoje o foco é na Lava Jato.” 
 
Dallagnol ainda chamou de fake news as notícias de que vai se filiar à Rede de Marina Silva ou a outro partido novo. “Eu nunca tive oportunidade de conversar com Marina sobre candidatura ou filiação”, disse. Com o senador Álvaro Dias, o procurador só trocou mensagens sobre projeto que limita direitos do foro privilegiado.

 
Na entrevista, Dallagnol ainda disse que pensaria com mais atenção em convites para ser professor, pesquisador na área de combate à corrupção ou para atuar em tribunais internacionais penais.
 
O procurador também aproveitou o espaço para sair em defesa de Sergio Moro. Na semana passada, o juiz de Curitiba foi acusado por Eduardo Cunha de usar a Lava Jato para dissolver a classe política.
 
Para Dallagnol, “é uma acusação ridícula” que “cria cortina de fumaça sobre o que verdadeiramente importa”, que são as acusações que não foram rebatidas por Cunha ou seus parceiros, como Michel Temer.
 
Dallagnol não foi questionado nem citou nada sobre Lula durante a entrevista que está disponível aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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  1. João Escória faz escola

    Quem acompanhou a carreira midiática de João Dória, sempre político e filho de político, mas que até hoje diz o contrário, vê mais do que semelhanças entre ele e o fedelho da Fraude a Jato.

    O que Dallagnol talvez não saiba é que para disputar cargo eletivo, precisa voltar para a planície e experimentar o papel de vidraça, após ser pedra, bala e bomba, com o conforto e as mamatas de um cargo público vitalício no MPF. Será que Dallagnol seria capaz de encarar um debate com Roberto Requião? Com Ciro Gomes? Os exemplos de procuradores (pseudo)moralistas que enveredaram pela política não é lá muito alentador. Basta ver as trampas em que se meteram Demóstenes Torres e Pedro Taques.

  2. Nada mais natural

    Com toda onipresença midiática, nada mais natural que o procurador intente passos mais largos.

    Depois que o Aécio detonou o PSDB, tudo indica que os liberais/conservadores brasileiros migrarão para aquela agremiação conhecida como “partido dos CEOs”: Partido Novo. É pra lá que estão congregando a turma da Faria Lima, os rentistas de Miami, as celebridades vaidosas, os médio-classistas da Paulista, os devotos do #JoãoTrabalhador, os emergentes neo-ricos. Depois da filiação do Gustavo Franco, casaria como uma luva a presença como essa.

  3. Alternativas

    E se a carreira política (oficial) não decolar, tem três alternativas:

    – estátua de museu de cera;

    – garoto-propaganda de emético;

    – piloto de provas de supositório.

  4. Por que não me surpreendendo
    Por que não me surpreendendo com o que esse pulha falou, obviamente será candidato a qualquer coisa, só está seguindo a escola Demóstenes torres, Alexandre de Moraes, Pedro taques entre outros, prometem ser honestos e se revelam extremamente corruptos e imorais, a única forma desse canalha fazer parte de um tribunal internacional é como réu, lesa pátria dos infernos

  5. So da pra ser politico ou

    So da pra ser politico ou trabalhador publico mesmo:  qual compania privada contrataria alguem tao perfeitamente estupido?!?!

    Eu pago pra ver…

  6. Dallagnol, como Bolsonaro,

    Dallagnol, como Bolsonaro, joga em todas as frentes. Ora está investindo dinheiro na casa que deveria se destinar aos mais pobres – ilegalmente -, ora dando palestras remuneradas – ilegalmente -, ora se valendo dos fiéis incautos, manobrados pelos comandantes dos templos de satã, e, numa sucessão, formando seu eleitorado. 

    Bolsonaro, aliás, não apenas se conteve em se batizar nas águas do Jordão por um zé-mané-pastor, e, pelo que li nas redes, está em belém tirando casquinha dos católicos fiéis à N.S. de Nazaré, curtindo a festança do Sírio. Só falta subir ao altar, se benzendo, e ao lado do padre fazer um discurso de moralista como de costume.

     

    1. Bolsonaro

      Ouvi num site , dia destes, um comentarista dizer que “General não bate continência a capitão”.

      Fui dar uma pesquisada no passado do bolsa e descobri coisas “sublimes” sobre sua personalidade.

      Nem o batismo na soda o limparia de tanta infâmia. Veja na wikipedia entre outras fontes, onde confessa práticas que não ouso repetir aqui.

      Ele não tem chances.

  7. Tá amarrado!

    Vai ser senador se for da vontade do ” altíssimo!”

    Bota aí 30 milhões de votos dos neopentecostais elegendo o neopentelho.

    Perdoem-me os otimistas mas os tempos estão bicudos demais para

    se acalentar ilusões democráticas.

  8. Um Instituto de Pesquisas. . .

    Um Instituto de Pesquisas de Curitiba, (moro em Astorga, norte do Paraná) me ligou há alguns meses atrás para fazer uma pesquisa eleitoral, pergunta pra presidente, pra governador, deputado federal, estadual, e citam nomes, perguntando também em quem não votaria de jeito nenhum,  respondi que votaria no Lula e outros candidatos do PT e também que não votaria de jeito nenhum no Aécio, mas para senador incluiram o nome de Deltan Delagnol, só pude dar risada, o mais triste é que tem gente que é capaz de votar num tipo desses, talvez o senado esteja precisando de técnicos em Powerpoint.

  9. Esse powerpoint não nasceu

    Esse powerpoint não nasceu pra trabalhar, o negócio dele é mamar nas tetas do estado, da igreja, do minha casa minha vida. E eu aqui me no maior sufoco pagando as mordomias desse panguá. 

  10. pelinha

    O mesmo interesse no próximo capítulo da novela da famiglia marinho, ou do programa do ratinho, ou o do datena, ou do time do madureira, ou do antagonista, ou do tiririca, ou a da pelada da hora, ou do lobão, do frota……………..

    Só pode ser uma provocação proposital do GGN essa matéria sobre esse fedelho que não fede nem cheira.

    Dando palanque a m****, Nassa!.

     

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