Decisão de Moraes motivou live dos Bolsonaro na véspera de operação contra Carlos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Wajngarten e Eduardo apelam para fake News; Polícia Federal chegou em Angra dos Reis uma hora após saída da família

Imagem: Reprodução twitter Eduardo Bolsonaro

A decisão em torno da operação de busca e apreensão contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) motivou a live realizada pela família na última semana.

A transmissão ocorrida neste domingo (28/01) na casa da família em Angra dos Reis (RJ) contou não só com Carlos, mas com o senador Flávio Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em nota nas redes sociais, Eduardo afirma que o mandado de apreensão “era datado de hoje, 29/jan”, tendo sido confeccionado “entre meia-noite e 06:00 de hoje”. Na visão do deputado, isso aconteceu “para que todos fossem objeto de busca com base em investigação direcionado ao Carlos”.

Contudo, o mandato de Moraes foi oficialmente expedido no dia 27 de janeiro – ou seja, no sábado, antes da realização da live do clã Bolsonaro.

Além disso, o pedido emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou às mãos de Moraes na sexta-feira, dia 26 de janeiro, como deixa claro o registro que tem circulado nas redes sociais.

Imagem: Reprodução redes sociais

“Ao final meu celular não foi apreendido, provavelmente por não haver justificativa para ficar com meu aparelho e não com o do senador junto. Se fossem todos isonomicamente apreendidos poderia haver um conflito com as prerrogativas do senador”, disse Eduardo, dando a entender que toda a operação da PF poderia ter sido comprometida caso materiais pertencentes a Flavio fossem apreendidos, uma vez que seu foro como senador é diferente dos irmãos.

O advogado de Jair Bolsonaro, o ex-ministro Fabio Wajngarten, também usou as redes sociais para “arrumar a bagunça de fake news” e afirmar que o ex-presidente “saiu para pescar as 5:00 com filhos e amigos bem antes de qualquer notícia”.

Ou seja: tendo conhecimento da operação policial, a família pode ter saído de barco 1 hora antes da chegada da PF, que costumeiramente realiza tais ações por volta das 6 da manhã.

Nas palavras de Luis Nassif:

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