Defesa de Lula cita o “advogado Barroso” em tentativa de impedir voto de Cármen Lúcia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Quando o placar do julgamento do Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal chegou a 5 a 5, a defesa de Lula, na figura de José Roberto Batochio, lançou mão do mesmo argumento usado pelo ministro Luis Roberto Barroso enquanto advogado de Cesare Battisti e pediu que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, abrisse mão de seu voto.
 
Batochio lembrou que, “em regra, presidente do Supremo não vota” e, “em caso de empate em habeas corpus, a votação tem que ser favorável ao paciente.” 
 
Com base no pedido formulado por Barroso enquanto advogado, Batochio disse: “Peço à vossa excelência que deixe de votar.”
 
Cármen Lúcia respondeu que houve um tempo em que no Supremo, de fato, presidentes não votavam em alguma situações. Mas, segundo a ministra, agora, “quando é matéria constitucional, presidente vota.” 
 
Em sua defesa, Barroso disse que, “de fato, eu argui pois era meu papel como advogado, mas perdi.”
 
Cármen Lúcia disse que, embora estivesse com a razão, colocaria o pedido em votação.
 
A demanda da defesa do ex-presidente foi negada pela maioria.
 
O ministro Alexandre de Moraes disse que o pedido estaria, inclusive, preculo, porque o julgamento desta quarta (4) era continuidade do que foi iniciado no dia 22 de março, ocasião em que Cármen Lúcia votou duas vezes sem nenhum protesto da defesa. 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Basta de encenação
    Não adianta, não existe julgamento nenhum, o que existe é homologação do golpe. Chega de farsa ! Lula deveria é buscar asilo para evitar o massacre da prisão, inclusive com risco de vida. Chega de ilusão, a barra é muito pesada, não permite brincadeira. Vão fazer o mesmo que fizeram com Cabral, ou pior.

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