Defesa de Jefferson pede para que ele seja perdoado devido ao seu estado de saúde

Jornal GGN – O ex-deputado Roberto Jefferson pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o perdão judicial ou ao menos para não ser preso e cumprir uma pena alternativa. Segundo sua defesa, se ele for preso poderá morrer na cadeia.

De acordo com Joaquim Barbosa, presidente do STF, o primeiro pedido de embargo apresentado pela defesa do deputado é meramente protelatória. Segundo a matéria publicada pelo jornal Estado de S.Paulo, desta terça-feira (15), os demais recursos devem ser rejeitados, o que abrirá caminho para a prisão imediata de Jefferson e outros 12 condenados que não têm direito a novo julgamento.

Roberto Jefferson foi condenado a 7 anos e 14 dias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa do deputado alega que suas declarações à época foram fundamentais para a descoberta do esquema do chamado “mensalão”, contribuindo para redução de sua pena em um terço.

Seus advogados sustentam que, em razão de sua ajuda, a punição poderia ser perdoada ou reduzida em pelo menos dois terços.

“Não há qualquer razão para que não se tenha ofertado ao embargante o perdão judicial nos moldes previstos pela própria Lei de Regência. O que mais se poderia exigir das declarações do embargante?”, questiona a defesa.

Caso não seja perdoado, o deputado pede para não ir para a cadeia, podendo cumprir pena alternativa ou, em última hipótese, em casa. “Tendo em vista o gravíssimo estado de saúde em que ele se encontra”, alegam os advogados, a pena imposta a Jefferson deveria ser substituída por pena alternativa “por uma questão legal e, acima de tudo, humanitária”. Caso contrário, afirma a defesa, a prisão seria para Jefferson “verdadeira pena de morte!”.

O laudo médico apresentado pelos advogados aponta que Jefferson é “portador de Síndrome Metabólica” caracterizada por diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e histórico de obesidade. Somado a esse quadro, Jefferson passou por tratamento para combate a câncer no pâncreas, em 2012. Desde então, toma remédios para diabetes, para pressão e suplementos vitamínicos.

“Ressaltamos que o uso diário das medicações prescritas assim como o acompanhamento médico regular pela equipe assistente são fundamentais para a manutenção da estabilidade clínica do paciente, sob risco de agravamento potencial de seu quadro”, alegam seus médicos.

Com informações do jornal Estado de S.Paulo

Redação

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