Delações de Cunha e da JBS não derrubam Maia, diz Mônica Bergamo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Com chances de assumir a presidência no lugar de Michel Temer crescendo, Rodrigo Maia corre o risco de ser vitimado por uma delação premiada da Lava Jato. Mas, segundo a jornalista Mônica Bergamo, não será a partir das colaborações de Eduardo Cunha e da JBS.

Segundo Bergamo, Cunha centrou esforços em derrubar Temer e Moreira Franco. Ele também teria feito menções a Maia mas, de acordo com uma fonte que acompanha as tratativas, não é nada que possa “abalar a República” como ocorreu com Temer e a JBS.

Da mesma forma, Joesley Batista só teve uma informação a repassar aos procuradores contra Rodrigo Maia: disse que ele foi beneficiário de R$ 100 mil em uma campanha eleitoral, mas não há notícia de que foi caixa 2 e tampouco propina.

No Painel da Folha, outro delator se apressa para concluir a negociação com o Ministério Público Federal: Lúcio Funaro. O operador do PMDB quer entregar a delação até o próximo dia 14. Porém, nenhum linha foi publicada sobre o que ele poderia dizer sobre Maia. Funaro tem se preocupado mais com informações sobre Michel Temer e homens forte de seu governo, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Maia é investigado por ter recebido um total aproximado de R$ 1 milhão da Odebrecht, em três anos eleitorais.

E POR FALAR EM JOESLEY…

Principal delator da JBS, Joesley Batista esvaziou as contas pessoais depois que passou a ser alvo de várias ações na Justiça. Deixou em um fundo cerca de R$ 300 mil, valor muito inferior a um bloqueio determinado por um tribunal recentemente: R$ 800 milhões.

Desde que delatou Temer, centenas de políticos e até membros do Ministério Público, Joesley acredita que passou a ser alvo de retaliação.

No governo, proliferaram as ações que miram o grupo J&F nos órgãos de fiscalização e, em tribunais espalhados pelo Brasil, também começaram a brotar ações populares que podem ter aliados de delatados por trás.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Claro que não derruba…
    A

    Claro que não derruba…

    A “Opinião publica” de que tanto falam o jornalismo do PIg é composta de membros do Instituto Millenium, dos órgãos públicos que recebem diariamente tais jornais…

    São eles que “decidem” quem deve ou não deve ser pressionado…

    Quem vai comer o pão que o diabo amassou…

  2. mãe monica bergamo dinah

    O que essa jornalista afirma, com convicção, se escreve?

    O que justifica ela ter tanta certeza que kunha e joesley não tem nada contra o jogador Maia do Botafogo?

    Ou será que o patrão dela foi quem  a mandou dar essa certidão de bons antecedentes para o sucessor do kunha?

     

  3. Consultei o resultado das

    Consultei o resultado das eleições de 2014 num site. Não sei se está correto, mas ali diz que este homem que querem nomear para a presidência da nossa republiqueta de bananas obteve 53.167 votos para deputado federal. Não sou bom em matemática, mas isto não é menos do que 0,1% dos votos obtidos pela Presidenta Legítima no brasil? Isso diz muito mais do que qualquer blablabla envolvendo outros assuntos.

  4. O Temer ainda não foi derrubado…

    Então, é prudente não pular etapas.

    Se cair, inicia-se o capítulo Maia e aí tudo pode acontecer.

    Mas os comandantes de fato, os que efetivamente dão as cartas – os representantes da banca -navegam tranquilos, sem nada que possa detê-los no verdadeiro assalto ao pais.

    No pós golpe, os demais personagens, que o mercado abençoa para em seguida amaldiçoar e expurgar, são meros e descartáveis coadjuvantes.

     

  5. É o cúmulo do atrevimento: beneplácito do MPF a Maia via Folha!

    “DEMOCRACIA” À IRANIANA (!): O “BENEPLÁCITO” DOS PROCURADORES A RODRIGO MAIA

    Por Romulus

    Com uma mensagem aparentemente “contraditória” – (1) “Maia está livre de Cunha e da JBS”, mas (2) “está ~pendurado~ na Odebrecht” – os Procuradores dizem simplesmente que estão dispostos a sair do modo “guerra total”/ “tudo ou nada” em que se encontram.

    “Muito nobres”, resolvem fazer o primeiro gesto e propõem o armistício!

    A sequência lógica é que…

    – Deixam desde já o “convite” – na verdade, ~intimação~… – para… hmmm… “novas conversas”…

    – Já com o ~novo~ governo!

    Tomem nota:

    – Testemunhamos aqui o test drive da “democracia” (aspas!) à Iraniana no Brasil.

    Em que…

    – Cabe a Procuradores, em concurso com o Judiciário – e a Mídia!, dar o beneplácito a candidatos a candidatos à Presidência (!)

    Bem…

    Dar o beneplácito ou…

    – … vetar, né??

     

    LEIA MAIS »

    1. Democracia à iraniana?

      Nada sei sobre o Irã além do que divulga a “isenta” imprensa ocidental. 

      É possível que tenham de fato uma “democracia”  que não seja lá grande coisa. 

      Mas onde existe democracia que não seja apenas um simulacro?

       

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