Prisões gaúchas são interditadas pela Justiça
O Ministério Público e o Poder Judiciário se esmeram na tentativa de cumprirem com seus papéis, seguidamente apontando os problemas crônicos do nosso sistema penitenciário.
De outra parte, o Poder Executivo, com suas inúmeras demandas, tentando tapar os buracos advindos de várias gestões que só empurraram o problema com a barriga e, no máximo, implementaram medidas paliativas.
Na verdade, uma interdição só provoca mais demandas ao Executivo, já que o Judiciário interdita, mas não determina para onde o preso deverá ser encaminhado. A administração penitenciária que se vire.
Há muitos anos os servidores penitenciários que estão um pouquinho atentos e preocupados com o sistema penitenciário sabem que urgem medidas no sentido de ampliar o número de vagas no sistema carcerário gaúcho.
Portanto, é preciso que o Executivo tape os inúmeros e grandes buracos da nossa estrutura – provocados pelas más gestões do passado – e ainda realize um planejamento a médio e longo prazos, com a finalidade de evitar, no futuro, que a situação caótica retorne.
A empreitada é hercúlea, contudo necessária e, para tanto, é necessário priorizar e alocar recursos maciços ao setor. Não existe outra alternativa.
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