Por Sergio Suiama, pelo Facebook
O desconhecimento da maioria dos deputados é tão grande que conseguiram criar a figura, única no mundo ocidental, da culpabilidade seletiva, válida para seis crimes. O jovem que causa uma lesão corporal seguida de morte é imputável, o que causa uma lesão gravíssima não. Como qualquer estudante de direito sabe, a possibilidade de aplicação da pena depende da consciência do caráter ilícito da ação por parte do autor do crime, qualquer que ele seja. Isto é, a imputabilidade não tem nada a ver com a gravidade do crime. Além de todas as inconstitucionalidades já apontadas, a proposta de emenda também viola a regra da isonomia, pois trata desigualmente os adolescentes que praticaram crimes, e a própria estrutura do sistema penal.
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Discordo da afirmação de que
Discordo da afirmação de que o problema com os deputados seja desconhecimento. Acho que é ignorância mesmo. Mas para que se precisa de conhecimento, se o negócio é votar com o CU-unha, pensando em vantagen$$ e benefício$$?
Ou alguém aí acredita que cada um dos parlamentares que votaram a favor da redução da maioridade tenha argumento consistente?
Poderia me explicar porque
Poderia me explicar porque existem tratamentos diferenciados para crimes hediondos e outros crimes? Cadê a isonomia?
Existem até delegacias especiais para crimes contra mulheres. Aí nem depende de quem pratica o crime.
Não existe isonomia pra crimes, seu tapado palhaço.
Não vem de gracinha com coisas sérias.
Deixa de ser lambe-saco de reaça chantagista, otário.
Enquanto isso o nosso
“Ministro da Justiça” está escrevendo uma tese na Universidade de Salamanca, em castelhano (que chique!)…
O texto apenas demonstra como
O texto apenas demonstra como o mundo do direito está longe de ter uma compreensão razoável quanto aos crimes praticados por jovens. O direito adora os clichês.