Estadão publica artigo com “erro factual” sobre caso triplex, diz advogado de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução
 
Jornal GGN – O advogado Cristiano Zanin, um dos defensores de Lula na Lava Jato, publicou um vídeo neste sábado (6) afirmando que o Estadão divulgou um artigo assinado por um desembargador aposentado com erros factuais sobre o caso triplex.
 
No artigo, assinado por Aloisio de Toledo Cesar, consta que Lula deve ser condenado em segunda instância porque Moro encontrou “indícios ou até mesmo provas” de que o petista recebeu dinheiro sujo desviado da Petrobras.
 
O problema é que, ao responder os embargos de declaração apresentados pela defesa de Lula logo após a sentença, Moro reconheceu que nunca disse, nem no processo e nem fora dele, que o ex-presidente foi beneficiário direto de recursos da Petrobras. 
 
A defesa de Lula, inclusive, pediu a nulidade do processo porque, entre outros motivos, se Moro reconheceu que não há conexão entre o triplex e a Petrobras, então a ação penal jamais deveria ter tramitado na 13ª Vara Federal em Curitiba.
 
No vídeo, Zanin diz que, até o dia 24, quando Lula terá o recurso analisado pelo tribunal de segunda instância, a defesa fará um esforço pra corrigir os erros factuais (propositais ou não) que a grande mídia tem difundido sobre o caso triplex.
 
“[Associar a Petrobras ao triplex] É um erro comum de muitas pessoas que se propõem a fazer a análise do caso triplex. A verdade é que o próprio juiz Moro afastou a existência de qualquer recurso da Petrobras que tenha sido destinado ao ex-presidente. Vamos tentar corrigir todos esses erros factuais que estão sendo publicados na imprensa muitas vezes para confundir. Alguns efetivamente se propõem a escrever sem conhecer o processo. Outros cometem erros propositais apenas para fundamentar conclusões que não são corretas”, disse Zanin.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. E afinal, mesmo que o

    E afinal, mesmo que o desMoronado tenha afastado a Petrobrás do triplex e do Lula, qual a razão para o processo não ser declarado nulo? O que disse, por exemplo, o “çábio” e “drouto” gebrahamlincoln, ora convidado do gilmau, sobre o assunto? O que disseram os demais membros daquela “tchurma-desembarga-de-gravatinha-com-lencinho”? O que disse – valham-me deuses – a (des)temida dona carmencita? O que disse o colendo corregedor do 4o. de cinzas? Ninguém disse nada? E as chefetas de gabinetes também ficaram caladitas da silva? E a grande mérdia, nada esmerdiou? Caraca, bota país de merrecas.

  2. O Cesar, chamado de

    O Cesar, chamado de desembargador, que é conhecido como ” Paraná” desde a década de 70… saiu do gov de SP dizendo que iria se dedicar a dois livros…Um deles é sobre ” Improbidade”. 

    Cadê os tais livros? 

     

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