Duran, que Moro não ouve, diz a advogado que Drousys foi adulterado, por Fernando Brito

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Enviado por Webster Franklin

Por Fernando Brito

No Tijolaço

Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir.

E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht.

Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data.

Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião.

Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não.

Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha.

No Brasil, porém, a verdade está banida.

Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.

http://www.tijolaco.com.br/blog/duran-que-moro-nao-ouve-diz-advogado-de-lula-que-drousys-foi-adulterado/

Redação

3 Comentários

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  1. Parabéns pela biblioteca com
    Parabéns pela biblioteca com esse recorte do golpe de 2016

    mas me permita generalizar o assunto

    Como o golpe vem de longa data, penso que para entendermos este golpe precisamos de uma bibliografia que inclua por exemplo o livro Elite do Atraso, de Jesse Souza.

    Ha documentarios, audiovisuais, registros fotográficos?

    Outros temas ligados ao golpe 2016:

    o papel dos ministros Joaquim Barbosa e Aires Brito, no mensalão, uma denuncia de interesse da burguesia que temia o fortalecinento do pt nos municipios, em prejuizo do pmdb.

    como a descoberta do pre sal apressou o golpe e despertou os coxinhas a irem as ruas pedindo o golpe

    brasil terra dos golpes desde a proclamaçao da republica….o Brasil como peça de golpes regionais e operaçao condor em 64 e 2016

    caraca!!!!! nossa história é a história do golpe: que tal um Memorial do Golpe, um grande museu onde caiba a musica de resistencia e luta pela liberdade…..e filmes, como o Cabra Marcado para Morrer,,….

    Irmãos Henfil…e tanta gente q partiu….o povo precisa saber sobre golpes no brasil….e sobre golpes no contexto da luta de classes

    o coronelato 2.0 – os meios de comunicaçào nas màos da cleptocracia, o papel da Globo na construçao e manutençao dos golpes de 64 e 2016: porque a Globo dever ser o alvo no combate ao golpismo.

    o papel das Instituições e de inimigos externos….enfim, um projeto a ser executado por um governo democrático, o postiço está é destruindo os memoriais que existem….acho que podemos começar a construir este projeto a partir do blog O Cafezinho com a Biblioteca do Golpe.

    1. Fraude do Sistema Drousys da Odebrecht

      ““Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data.”

  2. É estarrecedor. Achávamos, no

    É estarrecedor. Achávamos, no princípio, que a tchurma de Curitiba era apenas uns neo-udenistas rigorosos. Depois descobrimos que eram facistas parciais com agenda partidária. Agora fica escancarado que são fora da lei, prevaricadores e ladrões do dinheiro público.

    Na minha opinião essa cambada são o que de pior a elite brasileira pode produzir. Se o Brasil fosse a Argentina, eles teriam que fugir para Miami para não serem pendurados num poste em praça pública, como Mussolini

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