Eduardo Cunha procura advogado “amigo” de Sergio Moro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que tem um escritório em Curitiba e é considerado “próximo” do juiz Sergio Moro, foi procurado por “interlocutores” do deputado cassado Eduardo Cunha, réu na Lava Jato por ter supostamente desviado recursos da Petrobras para abastecer contas na Suíça.

“Interlocutores de Eduardo Cunha procuraram em nome dele o advogado Rodrigo Rios, que tem escritório em Curitiba e é considerado próximo do juiz Sérgio Moro”, diz a nota da Coluna Estadão desta quinta (8). No título da coluna, Rios aparece como “amigo” de Moro.

Rios é fundador do Escritório Sánchez Rios Advocacia Criminal. A empresa é especializada em delitos de lavagem de dinheiro, crimes financeiros e fiscais, entre outros. Na Lava Jato, ele representou a Engevix e a Odebrecht.

Seu nome aparece em reportagens sobre os bilhetes que foram recolhidos na cela de Marcelo Odebrecht. A Lava Jato usou mensagens entre o réu e sua defesa para acusá-lo de tentar obstruir as investigações.

Rios já representou outros réus da Lava Jato, como Raul Henrique Srour, Rodrigo Henrique Gomes de Oliveira Srour, Rafael Henrique Srour, Valmir José de Franca, Maria Lúcia Ramires Cardena e Maria Josilene da Costa, que foram acusados de crime financeiro pelo delator Alberto Youssef. Raul Henrique Srour, tido com líder de um grupo que realizava uma série de operações financeiras ilegais utilizando uma casa de câmbio, em outro processo, conseguiu com Moro fiança de R$ 7,2 milhões.

O advogado também foi orientador de um trabalho de pós-graduação da PUC do Paraná sobre “política criminal de recuperação de ativos” que teve Moro como convidado da banca de avaliação. O orientando era Sólon Cícero Linhares.

Ele costuma, ainda, usar as obras de Moro em suas produções científicas.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Oferecendo delacao premiada, claro.

    Pra oferecer a cabeca de Temer, talvez?  De gilmar mentes?

    Perguntas, perguntas…

    Uma “delacao premiada” de Cunha nao seria aceita em nenhum pais do planeta antes da condenacao por causa das esmagadoras evidencias contra ele.

    A nao ser se ela fosse  re al men te  interessante.

    Mas SOMENTE depois da condenacao.  De outra forma seria um pessimo negocio, como qualquer policial que se preza pode dizer.

    E eh um pessimo sinal:  Moro ja esta considerando deixar mais um direitoso fora da cadeia a troco de outro direitoso?

    Nao da pra acreditar!

      1. Por sinal, em caso ninguem

        Por sinal, em caso ninguem notou, nao eh so que Cunha esta “oferecendo bens” aa LavaBunda antes da propria condenacao nao, como qualquer policia de rua dos EUA que fala igual puta de 5 dolares poderia te dizer tambem.

        Ele ja ta “oferecendo bens premiados” ANTES das condenacoes de esposa e filha que ELE enrrolou em sua corrupcao.

        E aparentemente Moro vai aceitar.

        Nao eh pelo bem estar da nacao nao.

        Eh pelo bem de tucanos.

        Curiosamente, Moro nao sabe escrever mas ainda nao consegue falar igual puta de 5 dolares!

  2. Por que não procurar contato com quem manda ?

    Cunha deveria gastar um pouco mais de grana e contratar um advogado amigo do consul ou do embaixador norte-americano .

    O juizeco de Curitiba ficaria “pianinho” .

  3. Segue a máxima;”não procure
    Segue a máxima;”não procure um bom advogado,procure um amigo do juiz”.
    No caso um rábula maçom grau 33 pois os demônios se acordam e o arremedo de Mussolini de Curitiba jamais contrariaria um seu igual.

  4. Farinha do mesmo saco

    E porque razão Cunha iria abrir mão da possibilidade de firmar um corporativismo familiar? Afinal, não todos farinha do mesmo saco?

  5. Antes era o Cunha…

    Agora é esse moro, que me dá azia e má digestão.

    Não vejo a hora de não ver nunca mais suas fuças.

    Tomara mesmo que vá p/ os ISTEITES e fique por lá, gozando a vida de milionário que deve estar esperando por ele.

    Aproveite bastante e que  Lúcifer o proteja.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador