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Ivan de Union
- 2014-06-18 20:43:43"Acho, porém, que agora eles
"Acho, porém, que agora eles têm razão":
Em interesse proprio, nao em interesse da justica ou do judiciario. Nao da, Nilva...
O que tem de barbaridade sendo praticada por juiz de primeira instancia no Brasil nao eh brincadeira. Nos EUA eh rarissimo uma primeira instancia ser overturned por faltar ao juiz ate mesmo entendimento da constituicao,digamos -e teria sequelas na carreira dele- enquanto qualquer juiz no Brasil esta livre pra qualquer cachorrada sem sequelas profissionais e com emprego e salario garantidos.
Eh um incentivo aa baderna. E eh o que o judiciario eh mesmo. (Nao, eu nao tenho nada bom pra falar de juiz ainda exceto se ele estiver morto. Nem vou ter.)
José Robson
- 2014-06-18 19:40:37Briga intestina!
Que a justiça de primeiro grau é deficitária e vem claudicando há um bom tempo e que os tribunais de segundo grau ultimamente vêm atendendo a contento à demanda porque, ao contrário daquela, contam com uma estrutura operacional bem mais condizente isso lá é vero. Mas esse manifesto está revelando menos a insatisfação com os aspectos dessa ineficiência e mais uma briga intestina na disputa de poder.
Numa rápida leitura das resoluções mencionadas, vi que a 194 de 2014 é, como se diz, “pródiga” em “quejandos e que tais”, um verdadeiro rococó, digna de um discurso daquele personagem da “Escolinha do Professor Raimundo”, o “Rolando Lero”.
Acho que já tive oportunidade de escrever isto aqui, ou seja, parece que a informatização acabou por revelar, em especial na justiça de primeiro grau, um processo contraditório, pois criou um sem número de procedimentos e de rotinas novas que atravancam sua agilização, aliada à falta de treinamento, um verdadeiro paradoxo. E parece que esses pontos, mais concretos e palpáveis, foram abordados “em passant”.
P.S.: “Apesar das críticas, CNJ aprova implementação do Processo Judicial Eletrônico” qua, 18/12/2013 - 06:24
qua, 18/12/2013 - 13:16
(...)
É claro que os procedimentos necessitam de aprimoramento, do desenvolvimento de algumas ferramentas que agilizem os trâmites processuais e, principalmente, treinamento, muito treinamento mesmo, em especial na justiça de primeira instância, que anda meio emperrada (os Tribunais estão bem mais avançados e quase não apresentam problemas significativos).
Celso Giovannetti Brambilla
- 2014-06-18 19:17:34Sei que o pessoal daqui é de alto nível . . .
Prezado senhor Ribeiro.
Sei que o pessoal que frequenta esta página democrática do prezado jornalista Nassif é de alto níve, mas sugiro sempre lembrar do autor de tão belo e exemplar poema, que utilizávamos no centro acadêmico para explicar a luta contra a ditadura civil militar mesmo quando algum desavisado achava que uma repressão fascista era justificada, mas as gerações mais novas talves ainda não o tenham praticado (ainda bem!!!!!!) daí sugerir identificar o autor.
Saudações a Bertold Brecht.
Atenciosamente.
CGBrambilla18062014spa.
Nilva de Souza
- 2014-06-18 19:14:41Assis, concordo que haja
Assis, concordo que haja corporativismo e que eles se calaram frente aos abusos da AP. 470. Acho, porém, que agora eles têm razão.
Assis Ribeiro
- 2014-06-18 18:52:34Corporativismo idiota.Nos
Corporativismo idiota.
Nos absurdos do mensalão ficaram de bico calado.
Em homenagem a esses juízes:
"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."
Schell
- 2014-06-18 18:37:51Bah, com certeza o JB não
Bah, com certeza o JB não deixará nem saudades: nem pedra sobre pedra. O cara conseguiu desconstruir todo o judiciário. Talvez o seu substituto possa - de imediato - restaurar a confiança entre seus pares e, principalmente, da população para com a justiça. Talvez...
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Doney
- 2014-06-19 17:48:11Corporativismo total
Dar vazão a demanda justamente de quem ganha salário tão elevado, realmente é demais.
E são esses mesmos que vêm mais adiante criticar a gastança de recursos públicos (aumento de salário mínimo e bolsa-família, especifiquemos).