Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso na Bahia, nesta segunda (3), no âmbito da operação Cui Bono, em que membros do PMDB e seus operadores são investigados por corrupção na Caixa Econômica Federal. A prisão preventiva foi cumprida pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público, que acusa Geddel de obstrução de Justiça.
Segundo os procuradores, Geddel era o “carainho” na agenda telefônica de Lúcio Funaro, que teria entrado em contato com a esposa do doleiro para saber se existia algum acordo de delação premiada em negociação.
Funaro está preso em Curitiba e foi acusado pela JBS de receber propina nos últimos meses, a mando do grupo de Temer. O objetivo era evitar a delação premiada do doleiro. Joesley Batista também delatou pagamentos a Eduardo Cunha.
O doleiro, segundo nota do MP, teria colaborado entregando as mensagens em que Geddel pergunta sobre delação.
Abaixo, a nota do MPF completa:
Em cumprimento a uma ordem judicial que atendeu a pedido da Polícia Federal e da força-tarefa Greenfield – que também é responsável pelas operações Sépsis e Cui Bono – , foi preso, nesta segunda-feira (3), o ex-ministro Geddel Vieira Lima. A prisão é de caráter preventivo e tem como fundamento elementos reunidos a partir de informações fornecidas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva – sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada. No pedido enviado à Justiça, os autores afirmaram que o político tem agido para atrapalhar as investigações. O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de “monitorar” o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo.
Na petição apresentada à Justiça, foram citadas mensagens enviadas recentemente (entre os meses de maio e junho) por Geddel à esposa de Lúcio Funaro. Para provar tanto a existência desses contatos quanto a afirmação de que a iniciativa partiu do político, Funaro entregou à polícia cópias de diversas telas do aplicativo. Nas mensagens, o ex-ministro, identificado pelo codinome “carainho”, sonda a mulher do doleiro sobre a disposição dele em se tornar um colaborador do MPF. Para os investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera na prática criminosa. Por isso eles pediram a prisão “como medida cautelar de proteção da ordem pública e da ordem econômica contra novos crimes em série que possam ser executados pelo investigado”.
Detidos – Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis Cui Bono. Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal (CEF). No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação Alexandre Margoto e Fábio Cleto.
Investigações – Geddel Vieira Lima é um dos investigados na Operação Cui Bono. Deflagrada em 13 de janeiro, a frente investigativa tem o propósito de apurar irregularidades cometidas na Vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.
O teor das mensagens indicam que Cunha e Geddel atuavam para garantir a liberação de recursos por vários setores da CEF a empresas, que, após o recebimento, pagavam vantagens indevidas aos dois e a outros integrantes do esquema, entre eles Fábio Cleto. Cleto, que ocupou por indicação de Eduardo Cunha a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, foi quem forneceu as primeiras informações aos investigadores. Em meados do ano passado, ele fechou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Em conversas datadas de 2012, por exemplo, os envolvidos revelam detalhes de como agiram para viabilizar a liberação de recursos para sete empresas e um partido político. Entre os beneficiados do esquema ilícito aparecem companhias controladas pela holding J&F, cujos acionistas firmaram recentemente acordo com o MPF. O aprofundamento dos indícios descobertos com a análise do conteúdo armazenado no aparelho telefônico apreendido permitiu aos investigadores constatarem intensa e efetiva participação de Geddel Vieira Lima no esquema criminoso. Além da prisão preventiva, a Justiça acatou os pedidos de quebra de sigilos fiscal, postal, bancário e telemático do ex-ministro.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Faltam
Faltam agora:
Angorá
Caju
Quadrilha
Medroso
Çerra
Chuchu
Mentes mais conhecido como GDantas
e a volta em definitivo do Mineirinho.
Poucos minutos
Daqui a poucos minutos surgirá um juiz amigo e o soltará. Nossa ‘justissa’ é uma vergonha, ninguém confia nessa gente.
Desculpem
“Carainho”
Qua!Qua!Qua!Qua!Qua!
O GGN hoje está pegando pesado.
“Carainho”, e a péssima (ou falta de ) governança da CEF
Durante os governos Lula e Dilma, o Banco do Brasil acomodou políticos sem mandato nas suas vice-presidências, foram poucos, lembro-me agora de 4 deles. César Borges, ex-governador da Bahia, Valmir Campelo, ex-senador pelo DF e ex-TCU, Osmar Dias (por longos 5 anos!), Maguito Vilela, ex-governador de Goiás. Por que nunca aconteceu nenhum trambique? Por causa da governança corporativa implantada no BB, que blindou o banco contra investidas políticas, não há decisão que não seja colegiada, uma auditoria interna e diretoria de controle implacáveis, etc. Foi a falta desses mecanismos (ou a frouxidão deles) que permitiu que o Carainho manobrasse créditos dentro do banco, ocupando uma mera vice-presidência, lembra o BB dos anos 80, quando bastava um telefonema de algum gabinete de Brasília para autorizar o acolhimenos de cheques sem fundo na compensação. Impensável isso no BB atual.
Gostaria muitissimo de saber
Gostaria muitissimo de saber quem o apelidou desse nome e por qual razao…
Nao, que ele tem pinto pequeno a gente ja sabe, gostaria de saber como alguem mais saberia disso…
É só olhar para a cara
É só olhar para a cara dele. Tem cara de carainho.
1) GEDDELZINHO;
2)
1) GEDDELZINHO;
2) MENDONCINHA;
3) ELIZEU QUADRINHA;
4) MOREIRA FRANCO o Gatinho Angorá;
5) JOSÉ SERRA;
6) GILBERTO KASSAB;
7) BLAIRO MAGGI;
8) HELDER BARBALHO;
9) LEONARDO PICCIANI;
10) RICARDO BARROS;
11) MARX BELTRÃO;
12) MAURÍCIO QUINTELLA LESSA;
13) RAUL JUNGMMAN;
14) FERNANDO COELHO FILHO;
15) BRUNO ARAÚJO;
16) RODRIGO JUCÁ.
E TANTOS OUTROS.
Gente a fila é grande. Será POR QUÊ?
Sem comentários
Acorda, gente! É contra-ataque p/derrota no STF semana passada!
Folha confirmou – com off 3 dias depois! – tudo isto aqui que antecipamos na quinta passada (!):
ATENÇÃO: NÃO SEJA ENGANADO! MORO E DALLAGNOL – E A GLOBO! – FORAM DERROTADOS NO STF
Ou:
(título alternativo)
“Tempos estranhíssimos: foi necessária a boca ~suja~ de Gilmar Mendes para lavar a alma do Estado democrático de Direito no STF”
Por Romulus
– Além da decisão do STF ser um NADA (“conteúdo”?)…
– Esse NADA não se aplica a…
– … NINGUÉM!
– Sensacional, não?
– Em resumo, o acórdão é uma…
– … declaração de intenções (!)
– Perfeitamente inócuo juridicamente, mas com uma mensagem “política” clara:
(1) “Os Ministros do STF são um bando de frouxos”;
(como bem disse Lula, grampeado por… Moro!)
Que…
(2) decidem… ~não~ decidir (!);
E que…
(3) enfrentarão o pepino das delações caso a caso (opa!), à la carte, sem definir uma regra geral ~clara~.
Sabe qual a hashtag que isso tudo aí chama??
#Acordão!!
LEIA MAIS »
http://www.romulusbr.com/2017/06/atencao-nao-seja-enganado-moro-e.html