Flávio ainda tentará nos convencer de que Queiroz mandava nele, diz jornalista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Bernardo Mello Franco escreveu em sua coluna no jornal O Globo, nesta quarta (23), que daqui a pouco Flávio Bolsonaro tentará nos convencer que Fabrício Queiroz era quem mandava no gabinete do ex-deputado estadual, e não o contrário.
 
A declaração foi dada após Flávio alegar que foi Queiroz quem determinou a contratação, para o seu gabinete, da mãe e esposa do Capitão Adriano Magalhães, de quem é amigo pessoal.
 
Ex-agente do Bope, Adriano teve mandado de prisão expedido ontem, no âmbito da operação Intocáveis, porque é acusado de ser o chefão do chamado Escritório do Crime, o maior grupo de extermínio em atividade no Rio.
 
Os milicianos são suspeitos ainda de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
 
De quebra, Flávio não só empregou por vários anos as duas mulheres, como ainda prestou duas homenagens, na Assembleia do Rio, a Adriano. Ele também fez uma menção honrosa a outro acusado de ser miliciano, o major Ronald Pereira, preso na operação Intocáveis.
 
“Ontem o senador eleito adotou uma tática pouco original para se defender. Jogou a contratação da mãe e da mulher do miliciano na conta do motorista. Nessa toada, Flávio ainda vai tentar nos convencer de que ele era o assessor do Queiroz — e não o contrário.”
 
Franco ainda lembrou que Flávio foi o único deputado que votou contra a concessão da Medalha Tiradentes (a mesma que deu a Adriano) para Marielle Franco.
 
Além disso, segundo o jornalista, “a simpatia da família Bolsonaro pelas milícias já era conhecida. Pai e filho usaram seus mandatos para defender os grupos paramilitares. ‘Não se pode simplesmente estigmatizar as milícias’, discursou Flávio, em 2007. ‘Naquela região onde a milícia é paga, não tem violência’, elogiou Jair, em 2018.”
 
Ao final, o colunista ainda destacou o silêncio de Sergio Moro, que não quer comentar o escândalo que envolve a família presidencial. “É cada vez mais barulhento o silêncio de Sergio Moro sobre as suspeitas que envolvem o filho do chefe.”
 
Leia a coluna completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. $. Moro entrou calado e sairá mudo do gov.
    O eloquente silêncio do $érgio Moro faz lembrar da piada Confissão Surda:

    Padre confessando o sacristão:
    – Contou tudo direitinho, meu filho?
    – Tudo, padre.
    – Tem certeza?
    – Tenho, padre.
    – Acho que não contou, não. Me diz aí: quem é que anda roubando o vinho da sacristia?
    – Quer repetir, seu padre?
    – Quem anda roubando o vinho da sacristia?
    – Repete, padre, por favor. Não estou ouvindo nada.
    O padre repetiu um montão de vezes e o sacristão nada. Até que o sacristão falou:
    – Sabe o que é, seu padre, de repente, aqui de fora não está dando pra escutar nada. Passa pro lado de cá pro senhor ver.
    O padre saiu do confessionário e trocou de lugar com o sacristão.
    Ai, o sacristão pergunta lá de dentro:
    – Senhor padre, quem é que anda pulando a janela da casa da mulher do delegado?
    E o padre:
    – Você tem razão, meu filho. Daqui de fora não se ouve nada.

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