Jornal GGN – Bernardo Mello Franco escreveu em sua coluna no jornal O Globo, nesta quarta (23), que daqui a pouco Flávio Bolsonaro tentará nos convencer que Fabrício Queiroz era quem mandava no gabinete do ex-deputado estadual, e não o contrário.
A declaração foi dada após Flávio alegar que foi Queiroz quem determinou a contratação, para o seu gabinete, da mãe e esposa do Capitão Adriano Magalhães, de quem é amigo pessoal.
Ex-agente do Bope, Adriano teve mandado de prisão expedido ontem, no âmbito da operação Intocáveis, porque é acusado de ser o chefão do chamado Escritório do Crime, o maior grupo de extermínio em atividade no Rio.
Os milicianos são suspeitos ainda de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
De quebra, Flávio não só empregou por vários anos as duas mulheres, como ainda prestou duas homenagens, na Assembleia do Rio, a Adriano. Ele também fez uma menção honrosa a outro acusado de ser miliciano, o major Ronald Pereira, preso na operação Intocáveis.
“Ontem o senador eleito adotou uma tática pouco original para se defender. Jogou a contratação da mãe e da mulher do miliciano na conta do motorista. Nessa toada, Flávio ainda vai tentar nos convencer de que ele era o assessor do Queiroz — e não o contrário.”
Franco ainda lembrou que Flávio foi o único deputado que votou contra a concessão da Medalha Tiradentes (a mesma que deu a Adriano) para Marielle Franco.
Além disso, segundo o jornalista, “a simpatia da família Bolsonaro pelas milícias já era conhecida. Pai e filho usaram seus mandatos para defender os grupos paramilitares. ‘Não se pode simplesmente estigmatizar as milícias’, discursou Flávio, em 2007. ‘Naquela região onde a milícia é paga, não tem violência’, elogiou Jair, em 2018.”
Ao final, o colunista ainda destacou o silêncio de Sergio Moro, que não quer comentar o escândalo que envolve a família presidencial. “É cada vez mais barulhento o silêncio de Sergio Moro sobre as suspeitas que envolvem o filho do chefe.”
Leia a coluna completa aqui.
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boa sacaDA.
É COMO SE
boa sacaDA.
É COMO SE DISSESSE que quem comanda tudo é o crime organizado?
O Cenador eleito.
O Cenador eleito.
$. Moro entrou calado e sairá mudo do gov.
O eloquente silêncio do $érgio Moro faz lembrar da piada Confissão Surda:
Padre confessando o sacristão:
– Contou tudo direitinho, meu filho?
– Tudo, padre.
– Tem certeza?
– Tenho, padre.
– Acho que não contou, não. Me diz aí: quem é que anda roubando o vinho da sacristia?
– Quer repetir, seu padre?
– Quem anda roubando o vinho da sacristia?
– Repete, padre, por favor. Não estou ouvindo nada.
O padre repetiu um montão de vezes e o sacristão nada. Até que o sacristão falou:
– Sabe o que é, seu padre, de repente, aqui de fora não está dando pra escutar nada. Passa pro lado de cá pro senhor ver.
O padre saiu do confessionário e trocou de lugar com o sacristão.
Ai, o sacristão pergunta lá de dentro:
– Senhor padre, quem é que anda pulando a janela da casa da mulher do delegado?
E o padre:
– Você tem razão, meu filho. Daqui de fora não se ouve nada.