Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – Os funcionários da Eletrobras organizaram um artigo analítico das perspectivas técnicas, financeiras, jurídicas, sociais e ambientais contrárias à privatização da estatal de energia.
O estudo [em anexo] aponta que “o modelo de parceria estratégica na sociedade de economia mista é em muito superior à alternativa de dispersão acionária de parcela minoritária do capital social, na medida em que o envolvimento do sócio privado com os negócios sociais contribui para o sucesso do empreendimento, enquanto o investidor no mercado de capitais é movido por objetivos especulativos de curto prazo.”
O governo Temer prepara, desde o final de setembro, uma medida provisória (MP) exclusivamente para tratar da privatização da Eletrobras, a maior elétrica do país. O texto deverá se somar a uma já esperada MP com mudanças na regulamentação do setor elétrico, segundo informações do Ministério de Minas e Energia.
A pesquisa, que avalia ainda se a MP é constitucional e seus futuos impactos, está em anexo.
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Eletrobras e BNDES. Já os funcionários do BB…
Os funcionários da Eletrobras e BNDES constituiram comissões, associações e estão resistindo bravamente, de um jeito ou de outro. Já os do Banco do Brasil, aceitam tudo passiva e bovinamente. Dá desespero conversar com eles, são incapazes de, a esta altura, ao menos pressentir o que vai acontecer com a empresa. Todas as mudanças que estão sendo implementadas têm um único objetivo, desidratar e preparar para a venda. O convencimento é feito na base do ” …é isso ou o banco não sobrevive”. E acreditam piamente.
RESISTIR É PRECISO
Agradecimentos aos funcionários da Eletrobrás engajados no desenvolvimento de estudos técnicos para desmascarar as alegações farsescas dos asseclas da privataria.
A união da cidadania em prol da conscientização da sociedade é prioridade urgente.
Este é o dever histórico colocado em nosso horizonte de tempo, pois a demonstração da verdade é o instrumento básico da defesa dos direitos sociais. E resistir é preciso.