Grupo “300 do Brasil” ocupou chácara com estrutura militar

Relatórios mostram dinâmica de atuação do grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro; investigação está à cargo da Polícia Civil do Distrito Federal

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Uma chácara localizada em área de difícil acesso no Distrito Federal serviu de quartel-general para o acampamento “300 do Brasil”. A propriedade foi escolhida para cumprir seu objetivo de dificultar a aproximação de estranhos e evitar olhares curiosos.

Informações do site Metrópoles explicam que o terreno – que conta com alojamentos, cozinha, água potável e estrutura de treinamento militar – entrou no radar de setores de inteligência de órgãos de segurança de Brasília.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu inquérito para investigar o acampamento nessa terça-feira, após uma série de agressões físicas e verbais contra jornalistas no exercício da profissão e a cidadãos que se posicionam contrários ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A chácara era considerada estratégica para acomodar homens e mulheres em dois alojamentos separados por sexo, e assim oferecer um local para descanso, alimentação, organização e treinamento militar.

Entre os métodos empregados pelo grupo, está um recrutamento Brasil afora via redes sociais e grupos de WhatsApp, de forma a atingir o maior número possível de adeptos. Além disso, os grupos formularam mecanismos para apurar a vida pregressa de cada aspirante, como estado civil, escolaridade e, em especial, a averiguação se a pessoa é ou foi jornalista de qualquer veículo ou se militou em partido político de esquerda.

 

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Redação

5 Comentários

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  1. USA – milicianos da década de 90…
    exatamente como os do grupo daqui se mostram, se escondem, recrutam e se unem

    por lá fizeram tudo que ameaçaram fazer contra as autoridades que odiavam

    (se não mandar prender de imediato, e sobram justificativas de legítima defesa, vai se arrepender)

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