Janaina Paschoal é processada por atacar diretor de departamento da USP

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Marcos Bizzotto/Raw Image/Folhapress

Jornal GGN – Janaina Paschoal, autora do pedido de afastamento de Dilma Rousseff, virou alvo de um processo movido pelo chefe do Departamento de Direito Penal da USP, Salomão Shecaira, por ter usado o Twitter para difamar o dirigente. Na rede social, ela insinuou que não passou no concurso público para professora titular do departamento porque Shecaira tinha um candidato favorito.

Ao Estadão, ele disse que o que aconteceu na reprovação foi que a tese de impeachment assinada por Janaina não tinha nenhum valor acadêmico. Ele ainda afirmou que Janaina “inconformada por não ter sido dado destaque ao seu papel no impeachment”.

Segundo o jornal, Shecaira alegou que Janaina sua conta no Twitter para atacar sua honra, “realçando suas imaginadas qualidades e se apresentando falsamente como injustiçada”.

“Inconformada com sua reprovação no concurso, a professora elegeu o Twitter para atacar a honra do professor Shecaira, imputando a ele fatos extremamente ofensivos e, mais grave, inverídicos, como colocar em dúvida a honra profissional dele”, afirmou Alberto Zacharia Toron, advogado da causa.

Shecaira presidiu a banca examinadora que foi vencida por Alamiro Velludo. No Twitter, Janaina ainda disse que o concorrente plagiou uma tese de doutorando e o chefe do departamento da USP teria sido conivente com isso. O autor da obra supostamente plagiada, Leandro Sarcedo, negou publicamente que sua obra tenha sido copiada por Velludo. 

A queixa-crime foi protocolada em 22 de novembro, mas só tornou-se pública nesta quinta-feira (30). O processo tramita no Juizado Especial Criminal de São Paulo. Na USP, Janaina apresentou um pedido para que o suposto plágio seja investigado.

Ainda de acordo com o Estadão, a pena para difamação é de 3 meses a um ano e, nesse caso, pode ser endurecida porque Janaina usou o Twitter, onde ela tem quase 85 mil seguidores.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

14 Comentários

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  1. O assustador

    É ler os comentários da notícia no Estadão, as pessoas defendendo essa ignorante. Falando em privatização da USP e doutrinação esquerdista. O Brasil está doente, o  nível de ignorância dos paulistanos letrados é absurda nesse momento, eles ajudam o Brasil a acelerar rumo ao fundo do poço!

  2. tresloucada

    Essa”pomba-gira continua cometendo imbecilidades ?

    Recolha-se a sua insignicancia e notória mediocridade.                  ainda assim consegue reunir 85000 imbecis ? Pobre Brasil.

    1. Imbecis não! Muitos que estão
      Imbecis não! Muitos que estão ali é pra ler e rir dos surtos que ela dá mesmo, basta ler as resposta das postagens! Podem ser imbecis os que a defende!
      E falar de Brasil e seu povo, desculpa, cada país com os seus problemas. Essa questão de menosprezar a nossa terra pela “síndrome de vira latas”é que é sim uma imbecilidade!

  3. Fascistas são Assassinos

    O Senador Requião, num evento na UFSC em defesa do Reitor Cancellier, citou um escritor que o influenciou em sua formação política:

    ” O nazismo e Hitler jamais teriam se instalado na Alemanha se as pessoas que acreditavam na Democracia tivessem tido no momento certo a coragem de criticá-los com força, com ironia e de colocá-los no ridículo. “

    Este é o momento, esta é hora de combater o fascismo que se instala no Brasil.

  4. Quem está sobrando na equipe do golpe?

    Logo no início do golpe disse que os golpistas eram amadores, ou seja, amadores por não conseguirem fechar o golpe como algo estruturado como tal.

    Deram o golpe porém não firmaram o golpe.

  5. Mal caráter

    Em vez da Dra. Janaína Psicopatal ficar reclamando por ser reprovada entre centenas senão milhares de candidatos, ela deveria dar sua valiosíssima opinião sobre o atual governo e seus ministros acusados, indiciados e encarcerados.

    Quem lutou tanto “contra a corrupção” agora parece que não lê mais os jornais e não está sabendo de nada.

    Além de psicopata é cara de pau.

    Se receber uma multa de trânsito vai dizer que o guarda é petista.

    Viverá pelo resto da vida agarrada com unhas e dentes ao antipetismo.  

  6. A célebre … quem???

    No âmbito acadêmico, no âmbito jurídico, no âmbito intelectual, enfim, em qualquer âmbito, quem é mesmo essa senhôra???

    Não vejo razão para gastar bits ou palavras para comentar o que é absolutamente desprezível!

    Ao NADA, o desprezo e o ostracismo merecido.

  7. Tadinha, tudo pelas 45 pratas

    Ao invés de ter feito o pedido de impeachment e elevado a sua imagem para a “musa” do golpe, por apenas “45” mil reais, poderia ter aguardado em Curitiba e participar das negociações de delação premiada.

    A Catta Preta foi bem mais esperta e, caladinha, abocanhou vários milhões e fugiu para Miami.

    Janaína, além de exaltada e lutadora – embora por causa equivocada, foi ingênua demais em toda esta situação.

  8. Um conselho…

    … para a Janína.

    Estude. Ao contrário de muita gente neste país que supostamente esta senhora defende, ela tem condições materiais pra isso.

    As condições intelectuais, não sei.

    As condições morais, também não sei.

  9. Pena, Que Pena, Uma sansão.

    “Pena” dirigimos àqueles que condenados em sentença transitada em julgado.

    “Que pena” – Dirigimos aqueles que lutaram por seus ideais, mas em prol do bem de “todos”, e ao fim não alcançou êxito. A dra. , não é meredora do  “que pena”, porque em sua ânsia por justiça, foi usada para atender interesses políticos – amplamente divulgados – gravados – delatados – por todo o processo da lava-a-jato e outros processos que correm pelo tribunal. Todo cidadão tem direito a ação popular que atenda os direitos difusos e coletivos. Não queremos dizer com isso que ela não buscou a justiça. Ela buscou, mas sua vitória, demonstrou sua incapacidade de visão sobre a política que é praticada no pais desde a Proclamação da República. Cabe um lamento! Provocou uma crise social – alimentou o fascismo – e pior não buscou o bem de todos. Temos crise institucional em todas as esferas do poder! E não vi por parte dela nenhuma ação positiva para atacar os equivocados erros dessas instituições. (pediu empeachment de um presidente é fácil, quando os interessandos são corruptos e estão entranhados e comprometidos em se livrarem da justiça. E foi o que ela conseguiu. Salvar os envolvidos.

    Por outro lado, ser reprovada em concurso para ser professor em uma universidade não deve ser motivo para sair defamando seus avaliadores. Eu li sua tese… – nada a ver com o interesse público – porque estamos em uma pais laico! Aqui não cabe  nem “pena”,  “que pena”. Mas uma sansão, que espero ao final do processo contra ela seja uma sentença justa, dentro dos princípios do Direito e principalmente sem conotação política! Porque ela como cidadã que se diz envolvida em causas políticas nada significa.

     

  10. Pena, Que Pena, Uma sansão.

    “Pena” dirigimos àqueles que condenados em sentença transitada em julgado.

    “Que pena” – Dirigimos aqueles que lutaram por seus ideais, mas em prol do bem de “todos”, e ao fim não alcançou êxito. A dra. , não é meredora do  “que pena”, porque em sua ânsia por justiça, foi usada para atender interesses políticos – amplamente divulgados – gravados – delatados – por todo o processo da lava-a-jato e outros processos que correm pelo tribunal. Todo cidadão tem direito a ação popular que atenda os direitos difusos e coletivos. Não queremos dizer com isso que ela não buscou a justiça. Ela buscou, mas sua vitória, demonstrou sua incapacidade de visão sobre a política que é praticada no pais desde a Proclamação da República. Cabe um lamento! Provocou uma crise social – alimentou o fascismo – e pior não buscou o bem de todos. Temos crise institucional em todas as esferas do poder! E não vi por parte dela nenhuma ação positiva para atacar os equivocados erros dessas instituições. (pediu empeachment de um presidente é fácil, quando os interessandos são corruptos e estão entranhados e comprometidos em se livrarem da justiça. E foi o que ela conseguiu. Salvar os envolvidos.

    Por outro lado, ser reprovada em concurso para ser professor em uma universidade não deve ser motivo para sair defamando seus avaliadores. Eu li sua tese… – nada a ver com o interesse público – porque estamos em uma pais laico! Aqui não cabe  nem “pena”,  “que pena”. Mas uma sansão, que espero ao final do processo contra ela seja uma sentença justa, dentro dos princípios do Direito e principalmente sem conotação política! Porque ela como cidadã que se diz envolvida em causas políticas nada significa.

     

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