Janot aguarda depoimento de Youssef para avaliar ação contra políticos no STF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Entre os políticos citados pelo doleiro está a presidente Dilma Rousseff, acusada de ter ciência dos casos de corrupção na Petrobras


 

Jornal GGN – Rodrigo Janot, procurador-geral da República, disse na noite de quarta-feira (26) que aguarda receber a delação premiada do doleiro Alberto Youssef para avaliar se pedirá ao Supremo Tribunal Federal a instauração de inquérito contra parlamentares citados na Operação Lava Jato. O envio dos documentos deve ocorrer nos próximos dias, mas Janot já considera que o conteúdo exposto até o momento justifica o prosseguimento das investigações.

O procurador-geral ainda informou que a delação premiada de Youssef ainda precisa ser homologada pelo relator do processo no STF, o ministro Teori Zavascki. Não está claro como o vazamento de informações durante a campanha eleitoral pode comprometer o acordo de colaboração.

Além de congressistas que supostamente podem ter recebido propina a partir de contratos superfaturados da estatal, Youssef também citou em seu depoimento a presidente Dilma Rousseff (PT) e seu antecessor no Planalto, o ex-presidente Lula. A dois dias da eleição, a revista Veja usou o depoimento do doleiro para cravar uma edição na qual afirmam que Dilma e Lula “sabiam de tudo” no caso Petrobras.

O episódio causou polêmica e rendeu ao PT e Dilma, então candidata à reeleição, direito de resposta no site da Veja, no domingo do segundo turno presidencial. Naquela mesma semana, o partido entrou com uma petição no STF, solicitando a instauração de um inquérito para investigar o vazamento de informações e ter acesso aos trechos do depoimento de Youssef que comprometem Lula e Dilma, para auto-defesa. Essa semana, Teori Zavascki, após consultar a PGR, negou ambos os pedidos do PT.

O relatório de Janot sobre a petição 5220 deixa dúvidas, entretanto, sobre os termos da delação premiada de Youssef. O procurador-geral negou o pedido de acesso a qualquer depoimento sob sigilo judicial na Operação Lava Jato ao PT, argumentando que poderia comprometer a investigação em curso. Mas não deixou claro se o que Youssef disse sobre Dilma e Lula estava dentro do acordo de colaboração. Em tese, tudo que Youssef diz dentro desse acordo exige provas para que a colaboração seja validada.

No relatório sobre a petição do PT, Janot escreveu: “A ação penal em que Alberto Youssef foi ouvido perante a 13ª Vara Federal de Curitiba já não possuía sigilo judicial muito antes de seu interrogatório. E o que ele tenha lá dito não implica que se deva revelar o que eventualmente possa existir em outros termos da colaboração [premiada] e não referentes àquela ação penal.” (Leia o relatório que embasou a negativa do STF ao PT em anexo).

À época, Veja cravou que o depoimento foi dado sob sigilo. Mas depois da repercussão, seguiu-se uma confusão com o advogado do doleiro, que negou saber da existência desse depoimento à PF. Posteriormente, ele corrigiu-se e informou que a fala sobre Dilma e Lula foi feita por meio de uma espécie de emenda. Ao GGN, a assessoria da Polícia Federal de Curitiba disse que não pode esclarecer esse episódio pois “não colabora com a imprensa” no caso Lava Jato. Youssef prestou o último depoimento à corporação nesta semana.

Em outubro, em depoimento à Justiça Federal, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa disse que PP, PT e PMDB eram beneficiados com recursos de contratos superfaturados da estatal. Segundo o ex-diretor, empreiteiras repassavam 3% do valor de contratos superfaturados aos três partidos.

Na sétima fase da Operação, executivos de grandes empreiteiras foram presos. Uma parte deles sugeriu que outros partidos também receberam dinheiro para campanha eleitoral, mas em conformidade com a lei. PSDB, PSB e DEM estão entre os maiores receptores de verba, nesse sentido. Levantamento da Folha mostrou que José Serra (PSDB), eleito senador por São Paulo, foi o terceiro político que mais recebeu dinheiro de construtoras para disputar a eleição deste ano.

Os órgãos envolvidos na Operação Lava Jato não descartam investigar os fundos de campanhas, pois pode ser que o caixa 1 dos partidos também tenha sido obstruído com dinheiro desviado da Petrobras.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

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  1. Janot ja disse publicamente

    Janot ja disse publicamente que engaveta processos contra tucanos e da seguimento aos processos contra petistas (o senso de “republicanismo” dele eh aleijado).

    Nao eh bom sinal.

  2. Ou todo mundo… ou todo mundo.

    São três frentes de batalha para iniciar e terminar bem o segundo mandato. A primeira é na Lava-Jato. O PT deve pressionar para que todos sejam investigados. Não pode aceitar calado ser, em meio a esse Pré-Sal de lama, o único partido apontado como corrupto se o mel escorreu para o pote de quase todos. A segunda é no Congresso. O Governo precisa agir pragmaticamente para recompor sua base de apoio neste fim de mandato e formar uma base confiável para o próximo. A terceira é social. Montar um bom ministério, profissional, que saiba colocar as coisas para andar. E direcionar os esforços para ampliar sua base popular. Reconquistar a Classe C, especialmente do Centro-Sul, com políticas que atendam este setor assim como os programas sociais atendem a base da pirâmide. O governo precisa realizar ações para garantir e ampliar as conquistas da Classe C. Reconquistando a Classe C, especialmente a do Centro-Sul, o apoio popular será tão forte que acaba esse golpismo que está no ar e a base política reduz as cobranças estridentes. Na série de textos abaixo há uma reflexão neste sentido. O que a Classe C precisa? Recomendo a leitura.

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR3.html

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR2.html

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR.html

     

  3. Sabe-se que delação premiada

    Sabe-se que delação premiada é o meio para que um ladrão tenha sua pena reduzida. Mas vamos atribuir que o “meliante”, em razão do quadro político hoje apresentado, somado às suas preferências, decida contar a verdade, excluindo aquela que o contraria mais, como delatar seus políticos queridos. Os investigadores teriam que usar a bola de cristal pra saber se eles omitiram nomes e dados importantes? 

  4. É isto ai JANOT,
    pegue todos

    É isto ai JANOT,

    pegue todos estes governistas corruptos e mentirosos e manda todos eles para cadeia.

    Pelo tamanho da sujeira da Petrobras dá para imaginar o que mais esta cambada fez com o país.

    Votei nesta TRAÍRA, acreditando no que propunha na TV, e acreditando que não tinha culpa no que acontecia. Detesto a teoria do DOMINIO DO FATO.

    Acabou a eleição e fiquei com um gosto de derrota na boca.

    Agora ela esta de joelhos para o MERCADO. Das duas uma.

    Ou ela mentiu, como já fez em outras ocasiões, somente para se eleger.

    Ou ela sabe do tamanho da sujeiia e por isto esta fazendo tantos agrados ao MERCADO, na tentativa de que

    eles mobilizem suas forças para acobertar o MAR DE LAMA em que vivemos.

    1. Não creio q tenhas votado em Dilma, mas se votastes, orgulhe-se

      E por favor se acostume a aplaudir investigações deste porte, que isso vire tradição sem que combater a roubalheira seja motivo prá golpe,…Corrupção não é privilegio do nosso sistema, acabou de vir à tona nos EUA um caso que diz repeito ao roubo de  30 bilhões de dólares, os meios de comunicação de nosso pais esconderam a notícia,…e não se esqueça de que foi Dilma, através do COAF, que denunciou e portanto deu inicio às investigações da Lava Jato, palmas para ela e orgulhe-se do seu voto…,,

      Segundo relatório de investigação, mais de 30 bilhões de dólares foram desviados durante a vigência das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão
      EUA: corrupção nas Forças Armadas torna-se recorrente

      Por Eduardo Graça, em 24/11/2014, na Carta Capital

      iTORU YAMANAKA/AFPEscândalos de corrupção das forças armadas americanasO montante desviado e a sequência de casos revelam a falta de preparo dos EUA para monitorar a administração pública
      De Nova York
      Pagamento de propina para a concessão de contratos, pedidos de material faturados e jamais entregues, esquema de corrupção com alcance internacional que chega, por vias indiretas, ao quintal do governo federal dos EUA. De novembro de 2005 a setembro de 2014, o Departamento de Justiça americano, equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil, iniciou 237 processos de corrupção relacionados exclusivamente, para se usar o termo imortalizado pelo presidente Dwight Eisenhower, ao complexo militar-industrial da maior economia do planeta.
      A comissão criada no Capitólio em 2008 para investigar os contratos realizados por Washington por conta das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão estima que pelo menos 31 bilhões de dólares foram desviados em operações fraudulentas e malversações do dinheiro público no mesmo período. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, a comandante da divisão criminal da Procuradoria-Geral da República americana, Leslie Caldwell, afirmou que os esquemas vão de pequenas quantias pagas a atravessadores no Afeganistão a centenas de milhares de dólares lucrados por grupos privados em contratos garantidos por meio de propina, e afirmou que a única maneira de combater o problema é a tolerância zero com a corrupção.
      Um outro diretor da Procuradoria-Geral, Jack Smith, cujo departamento é focado no combate a casos de corrupção envolvendo políticos, afirmou à AP que há paralelos claros entre o que acontece no mundo dos representantes eleitos pela população e o universo militar americano. Nos EUA, os deputados federais e estaduais disputam eleições a cada dois anos, transformando a permanência no cargo em uma tarefa de tempo integral.
      O financiamento privado de candidaturas (especialmente depois de duas decisões da Suprema Corte, de maioria conservadora, em janeiro de 2010 e em abril de 2014), jogaram por terra limites impostos em 1974 depois do escândalo de Watergate e ajudaram a aumentar o poder de fogo de corporações e milionários interessados em ajudar a eleger candidatos afinados com seus interesses. O lobby no âmbito militar lida com uma hierarquia muito mais rígida, cujo funcionamento pouco se alterou, de acordo com os processos citados pelos procuradores, na Washington dominada pelos republicanos até 2008 e pelos democratas a partir de janeiro de 2009. “Nos dois casos, o assaltado, obviamente, é o contribuinte. Não creio que ninguém se sentirá ofendido com essa comparação”, afirmou Smith.
      Os casos de corrupção envolvendo as Forças Armadas americanas são, de acordo com os procuradores, desgraçadamente recorrentes. No mês passado, o capitão reformado Fabian Barrera foi condenado a três anos de confinamento depois de levar dos cofres públicos 181 mil dólares pelo recrutamento de mais de uma centena de cidadãos que jamais se integraram ao setor militar. O escândalo foi um dos responsáveis pela suspensão, há dois anos, do Programa de Assistência de Alistamento (G-RAP, na sigla em inglês), criado no governo Bush, que previa bônus de até 7,5 mil dólares para cada novo soldado alistado para a Guarda Nacional. Cerca de 200 oficiais e outros 1.200 civis foram implicados no esquema.
      Em outubro, um oficial e outros quatro reformados da Guarda Nacional, incluindo um coronel, foram presos depois da descoberta de um esquema de propina para a contratação de material de propaganda no valor de 188 milhões de dólares. Nem o esquadrão de helicópteros que serve a Casa Branca escapou da onda de corrupção, com dois ex-fuzileiros navais e um civil acusados de fraudar a concorrência para a manutenção das unidades dedicadas a transportar o presidente Barack Obama, o vice Joe Biden e suas respectivas famílias.
      Há um ano, um fornecedor destacado do sistema de defesa militar americano, o executivo Leonard Glenn Francis, do Glenn Marine Group, cuja sede é em Singapura, foi acusado de aumentar o valor de serviços prestados à Marinha americana em 10 milhões de dólares com a complacência de oficiais do próprio serviço de investigação criminal da força militar. De acordo com os procuradores, a corrupção não se deu apenas com a caixinha assegurada pelos militares. O agradecimento foi pago com a contratação de prostitutas e viagens em primeira classe para hotéis de luxo.
      O montante desviado dos cofres públicos – em malversações realizadas tanto no exterior quanto no núcleo da burocracia militar americana – e a impressionante sequência de casos revelam, para a professora Laura Dickinson, da Universidade George Washington, especializada em legislação de segurança nacional, a falta de preparo dos EUA para monitorar a administração pública. Ao mesmo tempo, ela afirmou à AP, há uma clara ausência de mecanismos de punição severos o suficiente para coibir a corrupção nos mais variados setores da administração pública.
      Reproduzida com destaque esta semana nos principais órgãos de imprensa dos EUA, a reportagem da AP também ofereceu combustível aos grupos à direita que pregam a diminuição do tamanho do Estado. Um dos nomes que se posicionam para a sucessão de Obama em 2016 no flanco republicano, o senador Rand Paul, favorito da ala autodenominada “libertária” da oposição, é um dos maiores defensores de cortes radicais no orçamento das Forças Armadas americanas como antídoto para a diminuição da corrupção no setor. O Departamento de Defesa informou que na última década tomou ciência da multiplicação de casos de corrupção nas Forças Armadas mais poderosas do planeta e investiu em mais treinamento de pessoal e no acompanhamento mais detalhado dos contratos firmados com prestadores de serviço.
      http://www.cartacapital.com.br/internacional/corrupcao-nos-eua-5292.html

       

      1. Primeiramente não sou

        Primeiramente não sou mentiroso …

        Como não me conhece não pode fazer juízo da minha honestidade.

        Ao lançar este tipo de dúvida sobre quem não conheces, tu te mostras que és.

        Agora voltando ao assunto…

        Tudo tem que ser investigado, sim, doa a quem doer, independente da cor da bandeira do partido.

        Mas que coisas estranhas tem ocorrido nestes casos de corrupção no governo federal, você há de concordar comigo.

        Primeiro eles negam … dizem que não é bem isto … que começou com outros … que nós investigamos e eles não …

        Mas é difícil de crer que os montantes desviados passaram desapercebidos.

        No caso de Pasadena é dificil de acreditar que a aprovação da compra se deu com base num POWERPOINT e depois

        disso é que foram ler o contrato. Estas foram as desculpas da própria DILMA para a aprovação do negócio.

        Na boa, com certeza, na epóca o negócio parecia bom para a Petrobras e depois o cenário mudou. Não vejo má-fé no negócio em si. Vejo má-fé nas explicações.

        1. “Primeiramente não sou

          “Primeiramente não sou mentiroso …

          Como não me conhece não pode fazer juízo da minha honestidade”:

          Nao, eh “voto em Dilma” de ultima hora, ne?  Entao mostre nos seu historico de comentarios aqui ou em qualquer outro lugar.

          Nao tem, ne?  Porque voce EH tucano e EH mentiroso.

          1. Se você deixar de ser

            Se você deixar de ser alienado

             

            Se você deixar de ser alienado e preguiçoso é só procucar que você vai encontrar.

            No site do Azenha, do CAf, do Rodrigo Viana e aqui mesmo, uso sempre a mesma assinatura.

            Meu voto não é de última hora, porém ainda que fosse, não existe lei no mundo que não permita

            que eu não me arrependa, quando percebo que fui enganado.

            O mesmo que disse ao outro que me acusou, vale para você.

            Pelo menos o outro tem argumentos e não é um energumino como tu.

          2. Agora a cereja do bolo.
            Como

            Agora a cereja do bolo.

            Como não tens argumentos utiliza-se de ameaças. És de uma probreza mental de dar dó.

  5. se o próprio TCU já havia identificado…

    até por setores e com as suas respecitivas diretorias, usar ou depender da delação pra quê?

    só pode ser para uso político, acredito

  6. Agora o GGN também crava que

    Agora o GGN também crava que o que a Veja publica é verdade?

    Absolutamente não é fato concreto que o doleiro tenha citado Dilma e Lula. Primeiro o advogado negou que tenha havido tal depoimento, depois que foi numa tal “emenda” que ninguém confirma ter havido. Para Janot, o advogado é quem armou para influir nas eleições, já que é tucano (segundo o próprio Janot ). O advogado negou e voltou a colocar em dúvida tal “emenda’.

    A PF não confirma nada, pois “não colabora com a imprensa” (pausa para risos). Talvez porque o GGN é imprensa e não “imprensa”, uma grande diferença. No meio desse disse não disse a Veja bem poderia ter simplesmente inventado.

    Engraçado que para efeito de tirar essa coisa toda das mãos do Moro, no âmbito da “república do Paraná”, e mandá-la para o STF, a citação aos nomes do ex e da atual presidenta, que tem foro privilegiado, fica numa espécie de limbo. Mas para efeito de manter suspeição sobre Dilma, colocando a espada do impeachement sob sua cabeça, o tal depoimento “emenda” do bandido é líquido e certo. 

    O GGN bem poderia tentar desmontar essa narrativa confusamente inviesada, que a gente sabe a quem serve, e tentar clarear as coisa para bem todos. Afinal nisso que a gente leu, todos batem cabeça, e só serve para manter a emoção dessa novela sem graça

  7. Um processo montado entre 4 paredes e sob a supervisão do PSDB

    Um processo montado entre 4 paredes e sob a supervisão do PSDB, Vejas, Globos, Folhas e Estadões. Da CPI do Cachoeira, que era transmitida em tempo real, os verdadeiramente poderosos e corruptos conseguiram se safar, imagina só este processo, quero ver se as investigações começarem do zero, que se busque provas, o que não dá é para se  basear na palavra de um bandido que balança nas cordas e fazendo de tudo para escapar da prisão, aliás, não consigo entender essa coisa de delator profissional, o Youssef já foi delator de vários esquemas de corrupção e, premiado, tá ai novamente, foi delator no caso Banestado cujos desvios de R$ 150 bi (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-Caso-Banestado-a-Petrobras-e-o-feitico-do-tempo/4/32268) nunca chegou às raias da Justiça. Ai um belo dia o COAF, órgão do Poder Executivo, em seus serviço de controle e rastreamento da bandidagem, faz a denúncia à PF que, mais à frente, usa o caso para detonar o governo que não está fazendo outra coisa senão dando combate à corrupção. E os tucanos na linha de frente do golpe cuja central fica no Paraná cujo governo mantém contratos com empreiteira cujo proprietário é pai do juiz Sérgio Moro e outras coisitas que o JN não conta, não é mesmo Franchiscini, Álvaro Dias…

  8. pra mim, a questão dos

    pra mim, a questão dos vazamentos não está clara e continuará

    permeando decisões fundamentais para o país.

    houve? veja inventou?

    esclarecimentos.

    1. Houve vazamento de uma

      Houve vazamento de uma ARMACAO de delegados -tanto que houve a “emenda” mais tarde.  Nao vai ser dificil descobrir quem vazou isso pra Veja tampouco, ele vai ser peca principal de “prova”, como voce vai ver mais tarde.

  9. Cuidado

    E mesmo que Youssef tenha dito que Dilma e Lula sabiam. Qual o valor disso ? Uma pessoa que estava envolvida no maior escândalo de corrupção desse Pais (olha que eles concorrem!): o Banestado. Não foi preso e continuou o mesmo proceder, anos e anos burlando, mentindo, jogando com a justiça e vem agora dizer que fulano e siclano sabiam, mas que o alvinho e o zézinho não sabiam de nada não, sinhô. Esses são inocentes. Culpados são os inimigos dos meus amigos/aliados. 

    Esse presente em forma de delação premiada para um corrupto como Youssef não desce pela garganta.

  10. O PSDB já não esconde que

    O PSDB já não esconde que quer o Impedimento de Dilma Rousseff. Os tucanos jogam suas carreiras p/ o alto. Sabem que na Papuda não poderão cheirá-las. Ha, ha, ha…

  11. A capa da Veja não bate com o

    A capa da Veja não bate com o conteúdo da matéria. O que o doleiro delator disse foi o seguinte: em uma operação dessa magnitude não é possível que Lula e Dilma não tinham conhecimento dos fatos.  

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