Janot, ao contrário de Moro, não aceitaria ser ministro para “não contaminar Lava Jato”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República e responsável por apresentar diversas denúncias contra políticos com foro na Lava Jato, disse em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, ainda no final de 2018, que não aceitaria um cargo em governo ou no Supremo Tribunal Federal, para não “contaminar” a operação.
 
“O que eu faria se tivesse sido convidado para eventualmente ser ministro da Justiça e eventualmente para ser ministro do STF? Para que não haja contaminação dessa que é a maior investigação da história brasileira (…), eu nem titubearia em cogitar. A minha resposta seria imediata: não e não”.
 
A declaração de Janot foi dada antes mesmo de o ministro Sergio Moro aceitar ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, afirmou a coluna Painel, na Folha desta sexta (11). O ex-juiz da Lava Jato em Curitiba foi criticado por ter aceitado o convite de um presidente eleito pela extrema-direita, beneficiado eleitoralmente pela ausência de Lula – condenado por Moro – na disputa.
 
Em resposta, Moro disse que seu cargo é técnico, não político, e que aceitou o convite porque quer institucionalizar a Lava Jato.
 
A frase consta em documentário produzido por Kennedy Alencar para a BBC World News. A produção chama-se “What Happened to Brazil”, e tenta lançar “luz sobre os fatos mais notáveis da política desde o levante de 2013 até a eleição de 2018.”
 
A estreia do documentário, em 3 episódios, será neste sábado (12), à 0h30.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. vai nessa!

    Só acredita quem puder ser tolo ou otário. Depois de tudo, quem pode crer em estatura moral e ética dessas figurinhas? Em breve agarrará um osso, pode esperar para ver.

  2. Penso como o ex-PGR. Caso

    Penso como o ex-PGR. Caso seja contemplado sòzinho com a mega-sena, eu nem titubearia em cogitar. A minha resposta seria imediata, não e não. Para não contaminar as minhas finanças.

  3. Tava fazendo política quando

    Tava fazendo política quando falou isso. Fazia política como o próprio moro sem fez o tempo todo. Já disse, perto destes dois, joaquim silverio dos reis era um herói nacional tamanha a estatura moral  destas duas coisinhas lavatajense.

  4. Rodrigo janot nao tem moral
    Rodrigo janot nao tem moral para ser comparado a sergio moro. Aceitou a delacao premiada dos irmaos metralhas wesley batista, sem as devidas apuracoes, resultado: premiou os bandidos, praticamente destruiu o governo, quando o pais estava se recuperando economicamente. Sepultou a reforma da presvidencia. Nao denunciou os desmandos do pt no momento adequado. Seu grande objetivo nao era o bem do pais, e sim atender as suas vaidades pessoais. Um falastrao.

  5. Rodrigo janot nao tem moral
    Rodrigo janot nao tem moral para ser comparado a sergio moro. Aceitou a delacao premiada dos irmaos metralhas wesley batista, sem as devidas apuracoes, resultado: premiou os bandidos, praticamente destruiu o governo, quando o pais estava se recuperando economicamente. Sepultou a reforma da presvidencia. Nao denunciou os desmandos do pt no momento adequado. Seu grande objetivo nao era o bem do pais, e sim atender as suas vaidades pessoais. Um falastrao.

    1. Então, Moro fez
      Então, Moro fez pior…Aumentou o desemprego e a corrupção continua…agora é Deus acima de tudo, e Brasil acima de todos…puro discursso demagogo…

  6. Moro
    Se os esquerdista pensassem mais no Brasil e menos no Lula, poderiam ser uma oposição digna e profícua. Mas com estes tipos de absurdos jornalísticos não vão chegar a lugar algum. Tomem vergonha e façam oposição e não intrigas.

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