Janot dá tratamento diferenciado a Miller, aponta coluna de Mônica Bergamo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A coluna de Mônica Bergamo nesta sexta (8) aponta que fontes ligadas a Lava Jato acham que Rodrigo Janot dá tratamento diferenciado ao ex-procurador Marcelo Miller no escândalo da JBS. Hoje advogado em um escritório que ajudou no acordo de leniência da empresa de Joesley Batista, Miller é suspeito de ter cometido irregularidades no acordo de cooperação dos empresários.
 
“Advogados observam que, para os padrões da Lava Jato, a PGR foi cuidadosa com Miller. Dizem que por muito menos do que foi constatado nos grampos da J&F em relação a ele, o banqueiro André Esteves teve a casa invadida pela Polícia Federal e foi levado preso para Bangu 8, no Rio. Ele tinha sido citado em uma conversa de Delcídio do Amaral com Nestor Cerveró”, apontou Bergamo.
 
Segundo a colunista, “a expectativa nos meios jurídicos é grande em relação ao caminho que Miller tomará. Investigado e sujeito a operações de busca e apreensão ou mesmo à prisão, ele poderia apontar o dedo de volta para a PGR (Procuradoria-Geral da República).”
 
Na PGR, há receio de que Miller diga que “fez tudo com o conhecimento dos ex-companheiros da Operação Lava Jato, hoje coordenada por Sérgio Bruno. A PGR diz que ninguém no órgão tinha conhecimento de que ele estaria ajudando a J&F na delação. Janot disse considerar os indícios sobre Miller ‘gravíssimos’.”
 
O ex-procurador, que está buscando advogados criminalistas que assumam a sua defesa, presta depoimento na PGR nesta sexta (8).
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. A lavajato com carinho.

    O Miller, como um vereador em São Paulo ameaçado de perda do mandato uns naos atrás, pode dizer que tem a lava jato inteira nas mãos, a começar pelo cabeça, Janota.

    A fala do vereador à época, não era em tom de ameça, mas como uma demonstração de carinho e amizadae, que toda a camara retribuiu, votando contra a sua cassação.

    Como naquela época, é provável que pouca coisa recaia sobre as costas de procurador tão estimado, por todos da lavajato.

    É tudo uma questão de apreço…ou seria a preço?

  2. Esperto Janot

     Janot esta dando um tempo ao Miller de se livrar de todas as provas que o incriminam, Janot esta obstruindo a Justiça, pois se quisesse pegar o Miller não faria seu depoimento a toda imprensa, mandava antes a PF na casa dele para obtenção de provas,é o mesmo que uma viatura fosse a um ponto de drogas e ficasse dando voltas no quarteirao com sirene ligada para depois abordar a biqueira, e outra coisa, esse Carnaval do Janot e para desviar atenção do escandalo Moro/Rosangela/Zucolotto, ponto final

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