Juíza que é rígida com Lula liberou tornozeleira para condenado a 18 anos, por Vinícius Segalla

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Vinícius Segalla

Seletivismo: rígida com Lula, juíza liberou executivo da Petrobras condenado a 18 anos de usar tornozeleira eletrônica

No Diário do Centro do Mundo

(…)

No último dia 11, [a juíza de Execuções Penais Carolina Lebbos] debruçou-se sobre a execução penal de Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobras e condenado a 18 anos de cadeia em 2015 no âmbito da Operação Lava Jato, pelos crimes de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.  

Barusco firmou acordo de delação premiada por delatar políticos de partidos políticos como PT, PP e PMDB.

Apesar de ter sido condenado a 18 anos em regime fechado, a negociação garantiu que a pena privativa de liberdade fosse alterada para 15 anos no chamado “regime aberto diferenciado” – quando o acusado cumpre a pena em sua casa, devendo seguir algumas obrigações, como se apresentar à polícia aos finais de semana, usar a tornozeleira eletrônica e realizar a prestação de serviços sociais.

Ou seja, a Lava Jato já havia derrubado uma reclusão em regime fechado de 18 anos a uma mera pena restritiva de direitos. Pouco restou para o apenado cumprir em termos de sanção. O uso de tornozeleira eletrônica e prestação de serviços foi quase tudo que sobrou.

Nem isso ele cumpriu. Em alguns meses, deixou a bateria acabar de sua tornozeleira por cinco vezes. Isso por si só poderia ser motivo para que seus benefícios penais fossem cortados e ele voltasse ao regime fechado de cumprimento da pena.

A juíza Carolina Moura Lebbos, no entanto, considerou, em março do ano passado, que dar-lhe uma advertência formal por escrito seria a punição adequada. Assim o fez.

Eis que agora, no último dia 11, a defesa de Barusco solicitou e a juíza Lebbos de pronto acatou um pedido para que o executivo delator não tivesse mais a obrigação de usar tornozeleira.

Não há previsão legal sustentando o pedido, mas Lebbos resolveu ser mais branda do que prevê a lei. Para justificar sua decisão, escreveu que o cumprimento da pena sob o novo regime baseia-se na “autodisciplina e senso de responsabilidade” do condenado. 

Leia o artigo na íntegra aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. má interpretação da finalidade da pena…

    ou má interpretação de si mesma, o que é muito pior

    por significar que nem uma nem outra tem uma interpretação definitiva

    ou única pata todos, um verdadeiro caos, como um baile a fantasia com todo mundo nú

  2. Se a foto é recente

    A figura da nobre magistrada nos faz intuir que por mais que se deseje, não se pode esperar de tal perfil uma mente preparada para decisões importantes.

    Ou o judiciário amadurece ou morreremos todos de injustiça moderna.

    Conhecimento não é sabedoria.

     

     

  3. Judiciário

    Ninguém consegue tirar da minha cabeça, quetodos levaram muita grana ! Não é possivel que todo o judiciário passou, não mais que de repente, a não dar uma chance ao Presidente LULA, mesmo dentro da Lei ? É inacreditável que todos tenham uma única interpretação da lei, sempre contra qualquer benefício.

    É muito triste ter de pensar assim, mas é a única interpretação que me resta !! Tristeza !!!!! Decepção !!! Afinal qual o mal que Lula fez a eles ????????

     

  4. Juíza que é rígida com Lula liberou tornozeleira para condenado

    Esse Pedro Barusco tem geito de ser um espertalhão e sempre me orgulhou, viu. Assim teria dito o Michel Temer e séquito a seus comandados.

    Essa cambada de bandidos e vagabundo roubaram milhões dos cofres da Petrobras e do seu fundo de pensão, a Fundação Petros. Devolveu uma parte dessa fortuna a Lava Jato e agora esta, livre, leve (sem tornozeleira) e solto para curtir com sua família, ai incluído as amantes em suas respectivas mansões, com a grana que restou do produto do roubo, sem sequer ter a obrigação de portar uma tornozeleira.

    Igual sorte não teve o meu comparsa Jose Dirceu. Vejam bem, esse vetusto senhor vai cumprir 30 anos na cadeia em Curitiba, ou parte dessa pena ate ser convocado pelo supremo criador, para descer a mansão dos mortos e ir direto ao inferno sem passar pelo purgatório, e nesse momento, lhe será dado ciência da complementação de sua pena em derradeira instância celestial, já que a terrena teria prescrito como seu desenlace carnal.

     

  5. Perversão , mau-caratismo e canalhice da togada

    Essa “juíza” é tão canalha quanto o chefe dela: o torquemada das araucárias. O adogado Rodrigo Tacla Durán, de quem os criminosos lavajateiros não querem ouvir o depoimento  – pelo fato de já ter mostrado provas de que a Fraude a Jato é uma ORCIM institucional e que sérgio moro, carlos zucolloto júnior, rosângela moro e outros estão metidos em negoaciatas, corrupções, extorções e vários outros crimes – já mostou que toda essa turma de laajateiros é criminosa e serve ao alto comando internacional do golpe, que fica nos EEUU.

    Se alguém tinha dúvida de que a Fraude a Jato é uma ORGANIZÇÃO CRIMINOSA INSTITUCIONAL, observando que os corruptores e delatores que criminalizaram o PT e os petistas,  SEM APRESENTAR UMA MÍSERA PROVA, estão livres, leves soltos, usufruindo da fortuna, como é o caso de Pedro Barusco e outros, agora essas evidências e provas mostram que TODO o sistema judiciário brasileiro (MPF. PF, PJ) foi cooptado e corrompido pelo alto comando do golpe e pelas oligarquias escravocratas, plutocratas, cleptocratas, privatistas e entreguistas. Essa “juíza” Carolina, assim como dallagno, o cu-de-frango e o torquemada das araucárias mostra a baixíssmima qualificação desses golpistas do sistema  judiciário, além da vileza de caráter e canalhice que os caracteriza. São criminosos e desqualificados; essa turma lavajateir aé que merecia ser condenada e levda à prisão, por pelo menos 15 anos.

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