Justiça nega habeas corpus para Eike Batista

 
Jornal GGN – O pedido de habeas corpus feito pelo advogado do empresário Eike Batista, preso preventivamente desde a última segunda (30), foi negado pelo juiz Vigdor Teitel, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). No entendimento da justiça, o mérito do habeas corpus ainda deve ser decidido pela Primeira Turma Especializada do Tribunal, com três juízes.
 
Teitel argumentou que a prisão de Eike, decretada por Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, está devidamente fundamentada e não contém ilegalidades ou abuso de poder. Ao pedir a prisão do empresário, Bretas pretendeu garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, com a possibilidade de Eike obstruir as investigações.

 
 
A prisão do empresário ocorreu no âmbito da Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Calicute, que apura denúncias de corrupção contra Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, que também está preso preventivamente. 
 
Depoimentos de outros envolvidos no processo apontam para tentativas de Eike de obstruir as investigações. Ao pedir o habeas corpus, o advogado Fernando Martins argumentou que faltam provas concretas de materialidade e autoridade para justificar a detenção de Eike, e que os depoimentos seriam vagos e presumidos. 
Redação

3 Comentários

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  1. Antes da sua bancarrota, ninguém lhe negaria habeas corpus

    Vermelho Vinte e Sete
    (Nelson Gonçalves)

    “Jogo no pano… jogo… feito! Vermelho 27!”
    Esse homem que hoje passa maltrapilho
    Fracassado no seu traje furta-cor
    Um dia já foi homem, teve amigos,
    Teve amores, mas nunca teve amor
    Soberano da roleta e da campista
    Foi sua majestade o jogador!
    Vermelho vinte e sete
    Seu dinheiro mil mulheres conquistou
    Vermelho vinte e sete
    Seu dinheiro tanta gente alimentou
    Um rio de champagne sorrindo derramou
    E a sua mocidade em fichas transformou
    “Jogo no pano…jogo…feito! … Vermelho 27!”
    Vermelho vinte e sete
    Quando a sorte caprichosa o abandonou
    Vermelho vinte e sete
    Cada amigo num estranho se tornou.
    Os ossos do banquete aos cães ele atirou,
    A vida honra tudo
    Num lance ele arriscou…
    “Jogo…jogo…feito! Preto 17!”
    Deu preto dezessete
    Nem um cão entre os amigos encontrou!

     

    Joga pedra no Eike Batista, ele perdeu tudo.

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