Lava Jato em Curitiba é insubordinada e esvazia a própria operação, aponta Kotscho

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O jornalista Ricardo Kotscho publicou artigo nesta quarta (13) levantando uma série de questões que envolvem a insubordinação da Lava Jato em Curitiba. Ele comentou especificamente sobre a decisão de Sergio Moro de simplesmente impedir que empresas e delatores sejam investigados por qualquer órgão de controle brasileiro com base no conteúdo levantado pelo Ministério Público Federal.
 
Kotscho começa perguntando “por que o sigilo” da decisão de Moro, que foi tomada há meses atrás e só agora foi revelada pela Folha de S. Paulo.
 
Além disso, quem foi que deu poder ao juiz ou aos procuradores de Curitiba para definirem que órgãos como Tribunal de Contas da União e Receita Federal, entre outros, impões “sanções excessivas” às empresas já investigadas criminalmente na Lava Jato?
 
Enquanto Moro atropela os órgãos de controle brasileiro com base no Direito dos Estados Unidos (lá, delações não podem ser usadas contra delatores em ações civis ou penais), o Supremo Tribunal Federal “se mantem em obsequioso silêncio sobre o assunto”, indicou Kotscho.
 
“Cada vez fica mais claro que a República de Curitiba tem vida independente e, uma vez alcançados seus principais objetivos, agora a tendência é esvaziar a própria operação, a exemplo do que se viu em outra decisão tomada por Moro na terça-feira.”
 
Na decisão referida por Kotscho, Moro abre mão de julgar servidores do governo Beto Richa (PSDB), no Paraná, com a desculpa de que está muito ocupado com outros processos. Com o valor desviado no esquema de corrupção envolvendo empresas de pedágios, sob Richa, equivale a mais de 30 unidades do triplex atribuído a Lula.
 
Leia a coluna de Kotscho na íntegra aqui.
 
Leia também:
 
Cai por terra a história de que Moro não investiga tucano porque não recebe denúncia
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. O objetivo é esse mesmo,

    O objetivo é esse mesmo, terminar a lava jato, pois seu único alvo era Lula e o PT. O silêncio do stf e o atropelo dos órgãos de controle brasileiros estão explicados no próprio texto: ordens superiores com base no direito dos estados unidos.

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