Lula não pode, mas Azeredo sairá da prisão para votar em sua zona eleitoral

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O uso de dois pesos e duas medidas por setores do Judiciário brasileiro ficou ainda mais escancarado nesta quinta (4), diante da notícia de que Lula foi impedido de exercer o direito político ao voto, enquanto Eduardo Azeredo, que cumpre pena no mensalão tucano após condenação em segunda instância, não só terá permissão para votar, como poderá sair da detenção, descaracterizado, e se dirigir até a sua zona eleitoral. É o que informa o Estado de Minas.

“Preso há cinco meses na Academia do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, ele [Azeredo] teve o pedido atendido pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) da capital, Marcelo Augusto Lucas Pereira.”

“Segundo a decisão do magistrado, o tucano poderá comparecer ao local de votações sem algemas e uniforme do sistema prisional. Azeredo será escoltado em veículo descaracterizado com policiais à paisana “para não atrapalhar o exercício do voto dos outros eleitores”.

De acordo com a reportagem, Azeredo “será conduzido em horário de pouco movimento e está proibido de conceder entrevistas à imprensa. O horário de votação é das 8h às 17h.”

Lula, por sua vez, teve uma série de recursos em busca do direito ao voto rejeitados pelo Judiciário, que entendeu não haver condições de deixar o ex-presidente sair da prisão ou ao menos instalar a estrutura de voto na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Os iranianos tem muito a nos ensinar…

    Uma “autoridade” do judiciário iraniano, colaboradora do regime Reza Pahlavi sendo conduzido para julgamento(1979):

    Resultado de imagem para assassinato do chefe da savak

  2. #

    A única diferença entre os dois é que o primeiro é um tucano desimportante que teve a complacência do Judiciário até enquanto puderam e, o segundo seria o próximo presidente do Brasil, eleito já em primeiro turno.

     

  3. Só nos resta aguardar e assim
    Só nos resta aguardar e assim que liberar armas , nos armarmos e tomar o poder. Eliminando essa má influência do judiciário. Esperemos. E nos preparemos. Que o verdadeiro bom Deus tenha misericórdia dessa nação.

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