Manifesto contra perseguição a Lula chega a 80 mil assinaturas com apoio internacional

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação/IL
 
Do Projeto Brasil Nação
 
[Chegou às 80 mil assinaturas] O documento [que] denuncia a perseguição ao presidente Lula, defende eleições livres e a democracia no Brasil. “A trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.
 
Nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do cenário internacional, como a ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa e presidenta da Fundação José Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos especialistas em América Latina  Aaron Schneider (Universidade de Denver) e James Green (Universidade Brown).
 
A carta avança também no Brasil com a assinatura de figuras reconhecidas, como o teólogo Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os críticos literários João Adolfo Hansen e Luiz Costa-Lima Gávea, o ensaísta e poeta Silviano Santiago, as historiadoras Maria Lúcia Pallares-Burke, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Lúcia G. Pallares, Hebe Mattos, Lia Calabre de Azevedo e Beatriz Mamigonian, o cientista político André Singer, a pedagoga e tradutora Zoia Prestes e o jornalista José Trajano.
 
Do mundo das artes, a sambista Beth Carvalho, as atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e Soraya Ravenle, o cartunista Renato Aroeira, os cineastas Silvio Tender e Walter Lima Júnior e um dos mais renomados artistas plásticos Ernesto Neto estão entre os novos signatários.
 
Do mundo jurídico brasileiro, subscreveram o texto Roberto Tardelli e Gisele Citadino e Eugênio Aragão, entre centenas de advogados, professores de direito e juristas.
 
O manifesto circula na Europa e um grupo de intelectuais da Espanha, formado por Maria José Fariñas Dulce (Catedrática Filosofia do Direito UC3 – Espanha), Francisco Infante Ruiz (Titular Derecho Civil – Pablo de Olavide), Lina Galvez Muñoz (Economista – Pablo de Olavide), Antonio Bayos  (Catedrático Derecho Laboral), também assinou o manifesto.
 
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do Lula na Operação Lava Jato no caso do triplex do Guarujá.
 
Os signatários do manifesto denunciam que “a tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”.
 
O documento, que surgiu como uma iniciativa do Projeto Brasil Nação, foi lançado no dia 19 de dezembro. O linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Esquivel, o cantor Chico Buarque, os economistas Luiz Carlos Bresser Pereira e Leda Paulani, o jurista Fábio Konder Comparato, os cientistas políticos Luiz Felipe de Alencastro e Maria Victoria Benevides, o embaixador Celso Amorim, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, os jornalistas Hildegard Angel, Mino Carta, Franklin Martins e Fernando Moraes, o ator e escritor Gregório Duvivier, o ativista social João Pedro Stedile e a deputada estadual Manuela D’Ávila estão entre os primeiros signatários.
 
Para ler e assinar o manifesto, acesse o link.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

19 Comentários

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  1. Assinei e

    Assinei e compartilhei.

    Oitenta e quatro mil assinatura não é nem o número de filiados ao PT, que já passa do milhão.

    Que mobilização é essa?

    Ás vezes é de se supor que a direção do partido tem outros planos e outras avaliações sobre a condenação do Lula, so pode…

    Eu heim Rosa!

  2. Se algum colega comentarista

    Se algum colega comentarista tiver contato pessoal com o ilibado Eugênio Aragão, favor repassar a calúnia do Badaró (comentário das 17:12) .

    Este safado está merecendo um processo pelas fuças .

     

    1. KKKK

      Rapaz! Te informa melhor. quem defendeu o “molha a mão” no serviço público foi Eugênio Aragão em uma entrevista a Carta Capital. Depois dessa repercusão negativa, A Carta apagou a entrevista. Só que outros blog salvaram a entrevista.

      Acho até que o GGN tambérm publicou e apagou. Pergunta pro Nassif se ele não tomou conhecimento da entevista de Aragão defendendo a corrupção no serviço público, Logo ele, sendo um Procurador e ex-ministro da justiça.

       

      Ah! “Molha a mão” é corrupção, meu caro. Manda ele me processar.

       

        1. Você é fraquíssimo. Até uma

          Você é fraquíssimo. Até uma entrevista dessas você não ficou sabendo. Se ficou, fez questão de fazer de conta que não existiu.

           

          Não adiantou a Carta deletar a entrevista. Ela já está salva por outros blogieiros.

           

          Você é fraquíssimo. Vai buscar reforço.

  3. Um Brasil para o povo brasileiro!

    Perseguem Lula os que querem um Brasil para poucos.

    O brazil deles é a colônia, quintal das potências estrangeiras, paraíso dos banqueiros, rentistas e escravocratas. São golpistas e temem as eleições porque sabem que são minoria exploradora.

    A avassaladora força do trabalhador precisa ser despertada. Vamos atropelar estes destruidores do desenvolvimento, da cidadania, da democracia e da soberania nacional.

  4. Levando em conta a população
    Levando em conta a população Brasileira segue um raciocínio:

    População: 207.000.000
    Assinaturas: 80.000

    Portanto temos: 0,038%

    Concluímos assim que apenas os militantes e partidários assinaram, e, também, que a população não ta nem ai para corruptos ou atos midiáticos a fim de desmoralizar a justiça.

    Seria interessante agora habilitar assinaturas contra o Lula, fica a dica.

    1. Ah…mas ai vai ficar difícil

      Ah…mas ai vai ficar difícil meu caro, ou seria caríssima?…Bem. De qualquer maneira, como retirar tantas ferraduras dos seus recomendados muares para que registrem suas identificações, se nem de digitais os quadrúpedes costumam dispôr? Não dá minha cara, leve seus animais ao brejo. É melhor.

      Orlando 

  5. Personalidades

    Tratando-se de um Manifesto específico e não um abaixo assinado popular, onde ex-presidentes de diversos países e grandes personalidades assinaram e o número de 80 mil é expressivo pelo seu significado. É um Manifesto direcionado a pessoas que entendem do tema e que ainda poderiam ser sensibilizados. Quem reclama que é pouco, neste post, pode então discutir sobre a ampla maioria do Lula nas pesquisas para 2018, ou se lamentar da insignificante tendência dos candidatos tucanos e outros associados ao golpe.

  6. Penso que já está mais do que

    Penso que já está mais do que provado que manifestos assinados por quem que seja não valem absolutamente nada contra o arbítrio.

    A ÚNICA medida que poderá barrar os golpistas da política, da midia e do judiciário(principal golpista) é a PANCADARIA.

    Pensem o que poderiam fazer umas 100 ou 200 mil pessoas enfurecidas.

    Será que o governo temer, o congresso, STF, MPF, TRF4 e a vara do moro continuariam de pé?

    E a globo, o braço armado de toda esta turma de larápios?

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