Marqueteiro do PT negocia acordo de delação premiada com equipe da Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Marqueteiro das últimas campanhas presidenciais do PT, João Santana está disposto a negociar um acordo de delação premiada com a equipe da Lava Jato. Preso desde fevereiro, Santana evitava a delação, segundo a colunista Natuza Nery, acreditando que isso vai afugentar novos clientes em outros países. Sua esposa, no entanto, já estava com tratativas em curso. A Lava Jato, por outro lado, não vê “sentido” na delação de Mônica Moura sem Santana. O inquérito de ambos correm no Supremo Tribunal Federal por incluir figuras com foro privilegiado.

Por Natuza Nery

Do Painel (Folha)

O marqueteiro fala A proposta de delação de Mônica Moura, mulher de João Santana, ganhou um reforço de peso. O marido, até então reticente, decidiu entrar nas negociações do acordo de colaboração da Lava Jato. Os investigadores não viam sentido em aceitar a delação de Mônica sem o depoimento do ex-marqueteiro do PT. O casal está preso desde fevereiro em Curitiba, mas o processo corre no STF. Foi remetido por Sérgio Moro à corte após a inclusão de políticos com foro privilegiado no inquérito.

Vai pegar mal Santana tentou o quanto pôde evitar a delação. Temia muito afugentar futuros clientes. Para ele, o sigilo profissional era a garantia de que poderia continuar fazendo campanhas — ao menos em outros países.

Passo a passo A coluna confirmou as tratativas com diversas pessoas que atuam no caso. Investigadores afirmam que as negociações estão “mornas”. A defesa de João Santana nega que ele esteja negociando delação.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. É o PIG forçando a barra

    Prezados,

     

    O PIG , e a FSP e OG em particular, são tão canalhas que há alguns meses quiseram atribuir a José Dirceu a ‘intenção’ de assinar acordo de delação premiada. Na ocasião eu afirmei: os que conhecem José Dirceu ou acompanham a carreira política dele sabem que jamais ele se prestaria ao papel de alcagüete. A falsa notícia não sobreviveu dois dias. Agora é vez de tentarem desmoralizar João Santana. Essa notícia me parece tão falsa quanto uma cédula de R$7,00. A ver.

  2. Sob visível tortura. Isso vai

    Sob visível tortura. Isso vai ser revisado completamente, quando o país recuperar a dignidade da justiça.

    1. Vamos ter que esperar décadas …

      Vamos ter que esperar décadas até os juízes atuais se aposentarem, para que possamos ter uma justiça imparcial. Isto se não impedirmos que os atuais façam escola e contaminem os novos que entrarem. Eu já li uma reportagem em que a OAB citava suspeitas de juízes do Rio estarem, de alguma forma, favorecendo aos seus filhos nos concursos. Talvez a lei do abuso de autoridade possa contê-los por alguns anos. Até eles encontrarem algum mecanismo para burlá-la.

  3. Delata ou vai ver seus netos
    Delata ou vai ver seus netos da cadeia. Delata ou continua sendo torturado psicologicamente até a eternidade, de preferência icluir Lula e Dilma, aí ganha o céu.

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