Ministério Público monta força-tarefa para investigar João de Deus

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Casa de Dom Inácio

Jornal GGN – O Ministério Público de Goiânia montou nesta segunda (10) uma uma força-tarefa nacional para investigar as denúncias de abusos sexuais e outros crimes atribuídos ao líder religioso João de Deus.

A equipe terá quatro promotores e duas psicólogas que contarão ainda com a Promotoria de outros estados. Em Minas Gerais e São Paulo já há depoimentos de vítimas agendados para esta semana, afirma O Globo.

O promotor Steve Vanconcelos disse ao Estadão que até agora nenhuma vítima procurou a equipe de Goiânia para colaborar. “Dependemos desses relatos para instruir a investigação e para que a Justiça seja realizada”, afirmou.

Um email foi criado especialmente para receber denúncias ([email protected]). 

O coordenador do grupo, Luciano Meireles, afirmou que é esperado o depoimento de vítimas que se encontram também em outros Países, mas as investigações ficarão concentradas em Goiás.

O MP não descarta um pedido de prisão preventiva contra o líder religioso de políticos e celebridados, que foi denunciado por veículos do Grupo Globo por abuso sexual. Na noite de domingo (9), o Fantástico afirmou ter conversado com 25 mulheres que se diziam vítimas, mas publicou reportagem sobre 6 das histórias.
 
Além dos depoimentos, a força-tarefa deverá realizar uma avaliação de processos arquivados contra o líder religioso por falta de prova, abrinco caminho para a reabertura de casos.
 
Segundo o coordenador, o depoimento das vítimas vale ouro neste processo. “Estupro não é um crime que acontece a luz do dia. O depoimento da vítima tem sobrevalor, então não tem porque a gente duvidar das mulheres. Elas não vêm aqui a troco de nada. O depoimento da vítima pode ser o único meio para levar à condenação.”
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. nada como um escandalo para abafar outro

     Parece-me que a midia usa Joao de Deus para abafar um pouco o escandalo Bolsonaro, nada como um escandalo para abafar outro, desviar atenção de outro assunto,mas Joao de Deus nao repercutiu tanto, vamos aguardar outra bala na agulha.

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